Cap. 24 - Perdão

14.9K 1.2K 403
                                    

Um ano depois...

— Bom dia, dorminhoco! — Sou despertado com um beijo nos lábios e cabelos fazendo cócegas em meu rosto.

— Só mais cinco minutinhos. — Resmungo, meus olhos fechados e minha voz rouca.

— De jeito nenhum, você tem aquela entrevista agora de manhã e você prometeu que depois iria me mostrar a cidade, lembra? — Sorrio ao ouvir sua voz dengosa, mas meu sorriso logo some quando a sinto subindo em meu colo e esfregando aquela bunda gostosa em mim.

Abro os olhos, faminto.

— Se você está tão preocupada em não deixar que eu me atrase, deveria parar de se esfregar em mim desse jeito. — Seguro sua cintura com ambas as mãos e a olho sério. Vicky lança um dos seus sorrisos maliciosos e se esfrega em mim mais uma vez.

— Você já sabe o que vai acontecer se não parar com isso. — Alerto-a, cravando meus dedos em seu quadril, mas não a impeço de continuar com seus movimentos.

— Não, não sei. O que vai acontecer comigo, Vince? — Ela pergunta com falsa inocência, de um jeito sexy que me faz tomar a decisão final de que eu estarei chegando atrasado para a maldita entrevista.

— Isso! — Dou o bote como um leão faminto, jogo-a ao meu lado na cama e subo em cima dela. Vicky solta um grito e começa a rir.

Capturo seus lábios e esmago meu corpo contra o seu, sua boca se abre receptiva e sua língua me provoca. Deslizo minhas mãos por seu corpo, sentindo o fino tecido do seu pijama. Lentamente escorrego a mão para dentro do seu shorts, ao primeiro toque sinto Vicky se desfazer embaixo de mim. Ela geme em aprovação e eu continuo a acaricia-la enquanto a beijo com desejo.

— Preciso de você. — Ela sussurra e eu imediatamente deslizo dois dedos para dentro do seu calor, Vicky começa a mover o quadril enquanto meus dedos entram e saem dela.

Ela está tão quente e molhada, pronta para me receber. Mas então batidas fortes na porta nos assustam e interrompem o nosso momento.

— Price! Traga a sua bunda aqui para fora agora mesmo! — Escutamos o grito abafado, que eu reconheço como sendo do meu colega de time.

— Vá embora, idiota! — Grito.

— Você e a sua garota podem brincar depois, esteja no saguão em dez minutos ou vamos sem você.

— Vai se ferrar, Luke! — Pego um dos travesseiros e arremesso na direção da porta, mesmo que ele não possa ver ou ser atingido.

Espero um pouco para ter certeza de que ele foi embora e não esteja escutando atrás da porta.

— Onde estávamos? — Tento beija-la novamente, mas Vicky encosta o dedo em meus lábios, me impedindo.

— É melhor você se vestir, não quero que se atrase por minha causa.

— Urgh! Luke me paga. — Solto um grunhido e levanto-me.

— Nós vamos ter bastante tempo para nos divertirmos depois. — Vicky diz com um sorriso de canto.

— Pode apostar que sim.

Caminho até a janela e abro a cortina, o sol iluminando todo o quarto, quase me cegando enquanto tento admirar a cidade aos meus pés.

— Bom dia, Manhattan!

***

Sento-me em meu lugar, em frente a pelo menos trinta jornalistas afoitos com seus gravadores e câmeras.

Vicky ficou no hotel, depois da entrevista vamos treinar por algumas horas e depois posso voltar para ela e lhe mostrar a cidade como havia prometido.

Paixão em Jogo         (Livro 5)Onde histórias criam vida. Descubra agora