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- Sina se acalme. - Any revira os olhos.

- E se ela não gostar de mim?

- Seria uma idiota.

Hoje Noah irá me levar para conhecer sua mãe, e tenho que admitir que estou com muito medo.

Não estou preparada para enfrentar minha sogra, mas infelizmente ou felizmente terei que fazer isso.

Estou a dois dias sem dormir direito, na expectativa para o dia de hoje. Noah jogou a bomba sobre mim e depois foi embora.

- E se ele for filhinho da mamãe?

- Posso estar errada, mas não parece.

- Espero que ela não me odeie por namorar seu filho. - Suspiro alto.

- Tenho certeza que isso não vai acontecer. - Sorri abertamente. - Você vai se sair bem.

- Espero que esteja certa.

- Eu sempre estou. - Diz toda convencida. - Quer dizer, na maioria das vezes.

Any é tão confiante que até chega ser irritante.

- Gostaria não vai acontecer. - Sorri abertamente. - Você vai se sair bem.

- Espero que esteja certa.

- Eu sempre estou. - Diz toda convencida. - Quer dizer, na maioria das vezes.

Any é tão confiante que até chega ser irritante. Gostaria de ser igual ela pelo menos um pouco.

- Me empreste alguma roupa. - Peço.

- Precisamos fazer compras. - Any fala.

- Vou pagar com que dinheiro?

- Está exagerando Sina.

- Não estou.

Tenho um pouco guardado na poupança, mas não posso me dar o luxo de gastá-lo. Nunca se sabe o dia do amanhã, e se chegar a hora de eu precisar de alguma dinheiro, meu pai com toda certeza não irá me ajudar.

- Eu compro para você.

- Não. - Nego com a cabeça.

- Por que não?

- Não vai gastar seu salário comigo.

- Esqueci de te falar. - Ela bate palmas com animação. - Vou receber um aumento.

- Parabéns. - Lhe desejo.

- Mas a reposta continua sendo não.

Ela me mostra a língua parecendo uma criança birrenta e diz:

-Eu vou te dar de uma forma ou de outra, então você usa ou joga fora.

- Any...

- Vou buscar algumas das minhas roupas e já volto. - Ela me corta.

Acho hem improvável que ela me escute, e provavelmente apareça em casa com algumas peças de roupa, já que ela sabe o meu gosto. Usamos o mesmo tamanho então fica ainda mais fácil para ela.

Na verdade aceitei muita coisa de Any, na maioria das vezes por obrigação, mas desejo que de agora em diante ela não precise e queira gastar seu salário comigo.

- Aqui. - Ela joga sobre a cama.

Bato os olhos em um vestido de alcinha rodado da cor vermelha, e em um cardigã preto e já decido o que usar.

- Esse. - Aponto para o vestido.

- Você nem olhou o resto.

- Não preciso. - Falo. - Já escolhi.

𝗘𝗻𝘁𝗿𝗲 𝗮 𝗩𝗶𝗻𝗴𝗮𝗻𝗰̧𝗮 𝗲 𝗼 𝗔𝗺𝗼𝗿|ⁿᵒᵃʳᵗOnde histórias criam vida. Descubra agora