(3.0)

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- Sina?

- Josh?

- O que aconteceu? - Ele pergunta preocupado. - Por que está aqui sozinha?

- Só estou pensando um pouco. - Forço um sorriso.

- Por que está chorando?

Caiu um cisco no meu olho.

Ele sabe que estou mentindo, mas não pergunta mais nada.

- Como me achou?

Faz horas que estou andando pelas ruas, e para falar a verdade eu não tenho a mínima ideia de onde estou

Em algum momento acabei me perdendo, mas isso não me preocupou nem um pouco.

- Foi por coincidência. - Me responde. - Seu pai te ligou, mas como você não atendeu o celular, ele pediu para te buscar.

Quando saí de casa deixei meu celular na bolsa, e quando me lembrei desse detalhe, já estava longe demais para voltar.

- Esqueci em casa. - Falo.

- Você brigou com Noah? - Joah pergunta.

- Não quero falar sobre isso agora. - Suspiro alto.

- Ok. - Ele diz apenas

Josh abre a porta do carro para mim, então me sento no banco e coloco o cinto de segurança.

- O que meu pai quer comigo? - Pergunto quando ele se senta ao meu lado.

- Ele falou que é sobre sua herança. - Diz.

- Não está tudo resolvido?

- Não sei. - Fala. - Sou apenas um motorista.

- Ele já me passou o dinheiro. - Digo. - Por que iria querer falar sobre isso de novo?

- Realmente não sei.

Não tenho a mínima ideia do que ele quer nesse momento,mas algo me diz que essa conversa não será nem um pouco agradável

💐

- Eu não deveria te pedir isso, mas se algo acontecer me ajude. - Peço para Josh. - Sei que é egoísmo da minha parte, pois seu emprego está em jogo, mas...

Se algo acontecer eu te ajudo. - Ele me corta. - Então não precisa se preocupar.

Não sei se Thomas seria louco de me agredir já que estou casada, mas vindo dele posso esperar qualquer coisa.

Talvez eu seja idiota ao obedecer sua ordem nesse momento, mas se eu recusar seria ainda pior, então é melhor acabar com essa história de herança de uma vez.

- Obrigada. - Agradeço.

Josh abre a porta e eu adentro a casa em seguida.

- Sina minha querida.

Thomas se levanta e vem em minha direção quando me vê, e me dá um abraço apertado.

- Não precisa fingir ser um bom pai, Noah não está por perto. - Me distancio do seu toque nojento.

- Do que está falando meu bem? - Ele sorri cínico. - Papai sempre te amou

- Imagina se não amasse. - Murmuro baixinho.

- Assim você magoa seu amado pai. - Ele faz cara de choro.

- O que você quer Thomas? - Pergunto. - Tenho certeza que não me chamou que aqui para fazer uma ceninha dessa.

- Thomas? Onde está seus modos Sina? - Ele pergunta. - Sou seu pai, e é assim que deve me chamar.

Começo a gargalhar incrédula da sua atitude sem sentido algum.

𝗘𝗻𝘁𝗿𝗲 𝗮 𝗩𝗶𝗻𝗴𝗮𝗻𝗰̧𝗮 𝗲 𝗼 𝗔𝗺𝗼𝗿|ⁿᵒᵃʳᵗOnde histórias criam vida. Descubra agora