Epílogo

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SEIS MESES DEPOIS...

Eu acredito em sexo.
Do fundo do meu coração.

Eu acredito que quando se está fazendo sexo com quem se ama ― principalmente se ele tiver um pau grande ―, a sensação é de algo fora deste mundo.
É difícil de explicar.

Não é o mesmo que fazer sexo com alguém que você só terá por uma noite, mesmo que ele seja um deus na cama. Não me entenda mal, sexo assim também é bom porque orgasmos geralmente são coisas muito mágicas, mas o que estou dizendo é diferente.

Olha só.
Amar alguém, fazer sexo com alguém que te ama de todo o coração, que confia em você mais do que em qualquer pessoa no mundo... é bonito, transformador e, para ser sincera, um pouco louco. Mas sim, sexo casual versus sexo com Christopher ... digamos que Christopher conseguia me surpreender todas as vezes.
Quer saber que tipo de sexo eu mais amo?

Você sabe quase tudo sobre mim, então é justo que também saiba disso.
Sexo com sono.
Eu amo sexo sonolento.

Eu poderia fazer sexo com o sexo sonolento, de tanto que amo.
Especificamente, devo dizer, adoro sexo sonolento com Christopher Uckermann. Acordar com a boca de Christopher em mim, respirar ofegante e ele tapar minha boca com a mão na tentativa de me manter quieta para que meus gemidos e suspiros não sejam ouvidos pelo pequeno ser humano perfeito que tem um quarto no final do corredor... ser acordada com um pau mágico me penetrando... o pau mágico de Christopher, se você não entendeu... Eu aprovo esse tipo de sexo todas as vezes.
Então, por eu amar tanto sexo com sono, foi o despertar perfeito no melhor dia da minha vida. Eu acordei com uma mão grande em volta do meu seio, apertando e puxando meu mamilo.
Eu gemi, e ele me calou delicadamente.
Seus lábios estavam no meu pescoço, beijando, lambendo e mordendo.

— O que você está fazendo? — perguntei atordoada, um pequeno arrepio percorrendo meu corpo enquanto ele mordia minha pele. Eu ainda estava em algum lugar entre o mundo dos sonhos e o mundo real.
Sua mão viajou do meu peito até a coxa, e ele puxou minha perna para cima da coxa dele.
Eu sorri, os olhos ainda fechados, e o ajudei deslizando para trás até minha bunda muito nua descansar contra seu abdômen muito duro.
Com minha perna sobre sua coxa, sua mão cobriu meu quadril e ele me puxou um pouco para baixo.

— Christopher — murmurei sonolenta quando senti seu pênis duro entre as minhas pernas. Meu corpo já estava formigando com a emoção de ter aquilo tão perto.
Mexi o quadril o máximo que consegui com ele atrás de mim, e virei a cabeça para trás para poder ganhar meu beijo de bom-dia. Assim que meus lábios estavam perto o suficiente, ele tomou minha boca em um beijo lento e sedutor. Eu gemi e simplesmente deixei meu corpo amolecer em seus braços quando o calor dele adentrou meus ossos.
Lentamente tudo desapareceu, e eu não senti nada além do amor entre nós. Sem que seus lábios saíssem dos meus, senti sua mão me abrir e percebi que ele estava conferindo se eu estava pronta para ele.
Então, ele se posicionou lentamente, mexendo o quadril muito devagar. Quando ficou demais para aguentar, eu parei de beijá-lo e prendi a respiração.
Um último centímetro e ele estava totalmente dentro de mim.
Totalmente meu.
Ele deslizou o braço embaixo do meu e segurou meu ombro, para dar seus impulsos preguiçosos.

— Bom dia, Dulce — ele sussurrou quando soltei a respiração o mais silenciosamente que pude.
Eu não estava completamente pronta para dizer alguma coisa.
— Hummm. — Foi tudo o que consegui dizer. Ele saiu, não deixando nada além da cabeça grande dentro de mim, e depois me penetrou lentamente de novo enquanto eu me esforçava para segurar seu bíceps com a mão direita.
— Ahhhh — murmurei, muito longe de conseguir articular palavras.
— Eu amo acordar você assim — ele sussurrou no meu ouvido, de alguma forma conseguindo manter seus movimentos profundos.
— Você é tão macia, tão disposta a fazer tudo o que eu digo quando acorda de manhã.
— Ele deu um beijo no meu ombro e deu um impulso perfeitamente calculado.
Jesus!
— Quando é que não estive disposta a ficar na cama com você? — perguntei.
— Nunca, mas há algo diferente em você quando transamos logo cedo.
Eu acho que você também ama.

Te odeio, Uckermann | Vondy - Adaptação Onde histórias criam vida. Descubra agora