Victoria
Nathan havia deixado bem claro que me queria fora de sua vida. Por mais que ele diga que aquilo foi na hora da raiva e que se arrepende do que disse, suas palavras me machucaram, mas não posso colocar a culpa somente sobre ele. A culpa disso tudo é minha, a culpa de sua dor é minha e a culpa da minha dor é minha... Ouvi a campainha e me levantei do sofá onde estava sentada tentando ler.
- Quem é? -perguntei antes de abrir.
- A sua dory favorita. -disse Oli com uma voz fina engraçada.
Abri a porta encontrando o lindo homem alto na minha frente. Ele e Nathan eram os homens mais lindos que eu já tinha visto. Porém só Nathan me atraía, Oliver era como um irmão.
- Você é minha única, dory! -digo em um tom de tédio deixando ele entrar.
- Aí... pra que isso?! -disse fingindo mágoa enquanto passava pela porta.
- Desculpe, eu não... desculpe!
- Ei, eu tô brincando. O que aconteceu? -perguntou preocupado.
- Nada...
- Bom, estava passando por aqui e resolvi encostar e saber se você não quer jantar. -perguntou Oli.
Demorei alguns segundos pra responder
- Não aceito "não" como resposta. Faz tempo que a gente não se ver, por favor vamos! -fez uma carinha de cachorro sem dono pra mim, e foi impossível resistir.
- Ta bom, eu vou. -digo indo trocar de roupa.
(...)
Coloquei um vestido preto rodado e nos pés calcei uma sandália aberta preta também. Peguei uma bolsa branca e desci.
Quando desci encontrei Oliver sentado no sofá segurando o livro que eu estava tentando lê alguns minutos atrás, o nome era CORTE DE CHAMAS PRATEADAS da Sarah J. Mass.
Quanto mais ele lia, mais era possível ver surpresa, choque e diversão em suas expressões.
- Oli... -digo me aproximando.
- "Coloque as mãos na cabeceira da cama. Segure firme." Mas que safada... -disse com um sorriso travesso.
- Como? -digo fazendo a Kátia.
- Você lê essas putarias com essa cara de santinha. -disse com um sorriso surpreso.
- Não sou safada. Eu leio, mas não pratico!
- Você tem fantasias com o Nathan, não tem? Gente, que safada!
- Não seja idiota. -digo pegando o livro de suas mão e colocando em cima do sofá.
(...)
Estavamos no restaurante e eu pedi apenas um pedaço de torta de maça com um suco.
- Vai me contar o que aconteceu entre você e Nathan ou vou ter que tirar dele na base do soco?
- Não aconteceu nada, Oli.
- Aconteceu sim, e pela sua cara foi algo muito ruim. O que ele disse? -não havia diversão em seus olhos, apenas muita cautela e curiosidade.
- A culpa é minha, ok? -tento segurar o choro.
- Como assim? -pergunta com o cenho franzido.
- Primeiro tenho que contar a você que o namoro é falso -vi uma onda de surpresa percorre seu rosto- Fizemos o acordo pois em uma reunião de negócios foi exigido que ele tivesse comprometido com alguém. E bom fizemos um contrato onde não podiamos contar a ninguém sobre o nosso acordo, mas esse acordo acabou nos aproximando de mais e fazendo com que surgissem sentimentos fortes um pelo outro. Tivemos uma pequena briga na casa dele alguns dias atrás e eu acabei levantando barreiras entre nós, foi horrivel vê a felicidade e esperanças sumirem de seu olhar... e a uma semana ele me chamou para conversar e acabamos falando coisas um ao outro que não deveriamos ter falado, eu disse que não tinha sentimentos por ele, e Nathan foi claro em dizer que me queria longe dele e de sua família.
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Maldito CEO e seu contrato
Romantik"Acabará de acontecer tantas coisas ruins em minha vida, será que dá pra ficar pior?" Todos sabem que quando as coisas estão ruim já mais devemos falar uma coisa dessa, pois as coisas podem piorar! Mas com a Victória as coisas foram diferente. As co...