Capítulo 56

1K 55 5
                                    

SEM REVISÃO!!

Victoria

Fazia somente um mês desde que Nathan havia pedido para o detetive pesquisar o passado de Evy e ele ainda não tinha dado retorno.

Estava na empresa levando alguns documentos para Nathan olhar se não tinha nada errado. Sei que ele me pediu para tomar decisões na empresa, mas mesmo assim não acho certo nem mesmo quando nos casarmos. Eu estou com ele não é por causa de seu dinheiro ou poder. Estou com ele porque o amo!

Bato na porta e escuto ele dizer para entrar.

- Trouxe alguns documentos para você olhar.

- Já não conversamos sobre isso. -diz sentado a mesa de seu escritório.

- Eu sei, mas não sinto que isso seja certo. -explico enquanto ele me puxa pela cintura para sentar em seu colo.

- Mas sou eu quem está te dando esse poder.

- Não estou casando com você por causa de seu dinheiro, poder ou empresa... sabe disso né?

- Sei. Mas você tem que entender que logo vamos nos casar e quando eu morrer é você quem vai assumir isso aqui, ou quando eu precisar me ausentar. -explica.

- Não diga isso. Se eu perder você eu não vou aguentar! -digo sentindo meus olhos encherem de lágrimas só de imaginar.

- Você é uma mulher incrível, quando eu morrer logo você se casa novamente com outro.

- Não existe outro. Só existe você, você foi meu primeiro em tudo e será o único.

- Eu sou seu! -diz dando um beijo em minha mão.

- E eu sou sua! -termino e deposito um beijo calma e amoroso em seus lábios.

Me afasto de seus lábios pois sinto uma tontura repentina. Bom, nem tanto! Estou sentindo tonturas com frequência e enjoous também. Mal tenho comido por causa disso.

- Tontura de novo? -pergunta preocupado.

- Sim, mas já vai passar.

- Meu amor, você está pálida.

- Está doente! -afirma ainda mais preocupado.

- Estou bem, logo passa. -me levanto do seu colo e logo sinto tudo escurecer e eu sabia exatamente o que estava acontecendo comigo, já senti isso antes. Estava desmaiando!

- Amor?! -essa é a última coisa que escuto antes de desmaiar.

(...)

Acordo sentido um carinho no meu cabelo começo abrir os olhos lentamente vendo Nathan ao meu lado. Era ele quem estava fazendo o carinho no topo de minha cabeça. Quando por fim acordei ele percebeu e parou o carinho se pondo de pé ao meu lado, vi lágrimas nos seus olhos.

- Ela acordou! -esculto uma voz familiar. Era Evy.

Abri mais os olhos e vi todos no quarto de hospital, menos minha sogra e Oliver.

- Que susto, garota. -diz Bekah se aproximando assim como os outros.

- O que... o que aconteceu? -pergunto.

- Você desmaiou! -explica Nathan e me lembro imediatamente.

- Esta sentindo alguma coisa? -pergunta Iolanda.

- Quer uma água, algo pra comer? -pergunta Amelia mãe de Oliver.

- Na verdade estou enjoada. -digo

- Quer que chame o médico? -pergunta Gregório. -pai de Rebekah.

- Já deviamos ter chamado -diz David, pai de Oli.

- O médico disse algo? -pergunto.

- Não, apenas coletaram seu sangue. E logo vão leva-la para fazer outros exames mas queriam que você acordasse primeiro. -explica Henry.

Olhei para Nathan que me olhava preocupado e apreensivo.

- Estou bem. -digo para ele.

- Você desmaiou.

- Mas já aconteceu varias vezes antes e eu ainda estou aqui.

- Mas antes era por causa de seu transtorno, mas agora você está se alimentando normal.

- Eu estou bem, talvez comi algo que não fez bem.

Esculto a porta ser aberta e logo vejo Oliver entrar com um suco de maracuja e um bolo de laranja. Automaticamente meu apetite abre.

- Eu to com fome! digo e todos se viram para Oliver que enfiam o bolo todo na boca.

- Porra ela ta doente seu egoista. -diz Nathan.

- E eu to com fome! -diz Oliver com a boca cheia.

- Vou comprar algo pra ela -diz Henry.

- Não te criei assim, seu mal educado. -diz Amélia dando um tapa na cabeça do filho.

- Ai mamãe! -diz passando a mão na cabeça- você também não gosta de dividir. -diz Oli ainda de boca cheia.

Amélia levanta a mão ameaçando bater na cabeça de Oliver novamente.

Ele corre se pondo de trás do pai enquanto Henry saía pela porta para comprar minha comida, mellhor sogro do mundo.

- Vou chamar o médico -diz Iolanda.

Antes que ela pudesse sair o médico passou pela porta e todos abriram espaço para ele se aproximar do leito onde eu estava.

- Evellyn?! -diz o médico percebendo a presença da minha amiga.

- Pai?! -diz Evy se afastando

- Pai?!! -dizemos ao mesmo tempo surpresos.

- É seu pai? -pergunta Nathan.

- Sim...

- Mas você disse que ele era obstreta?

- E sou. Por isso estou aqui.

Todas as mulheres abriram a boca em choque e olharam para mim surpresas. E minha expressão com toda certeza não estava diferente.

- O que foi? Por que estão assim? Ela ta morrendo? Por isso está aqui? -pergunta Oliver desesperado.

- Acalmem - se, estou com o resultado dos exames! Pela expressão de vocês acredito que não estavam sabendo.

- Sabendo o que, meu Deus do céu?! -diz Oli colocando as mão na cabeça.

- Ela está gravida. -conclui Nathan quase em um susurro.

- Estou gravida? -digo como Nathan.

Nathan me encara e eu o encaro de volta.

- Sim, vim para acompanhar o pré - natal do bebê.

- John! -escuto a voz de Henry.

O médico parece ficar nervoso mas logo volta a ficar tranquilo como antes.

- Quanto tempo! -diz Henry caminhando até ele.

- Vocês se conhecem? -pergunta Evy.

- Sim, foi ele que fez o parto de Estela e Nathan e quem acompanhou todo o pré - Natal deles. -explica e os pais parecem se lembrar.

- Agora vou acompanhar o da mulher de seu filho se quiserem. -diz pai de Evy.

- Ele é um bom médico, muito eficaz. -diz Henry.

- Sim, ele é um ótimo médico, poderia ter sido um ótimo pai também. -diz Evy com olhos cheios de lágrimas caminhando em direção a porta para sair do quarto.

- Evellyn! -diz o médico correndo atrás dela.

- Não entendi. -diz Henry.

- O Jonh é pai de Evy. -diz Rebekah.

- Vai atrás dela. -digo para Nathan que me olha como se perguntasse se tenho certeza.

- Sim, vá logo.

Maldito CEO e seu contratoOnde histórias criam vida. Descubra agora