Capítulo 31

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Nathan

Eu estava revisando um projeto que minha equipe estava fazendo para um novo cliente, quando ouvi batidas na porta e disse para que entrasse.

- Com lincença, senhor. Está aqui todo o projeto refeito que eu havia estragado. -peguei o projeto de sua mão e comecei a olha-lo. Ela não só havia arrumado todo o projeto como também havia melhorado ele,  conseguindo aumentar 5% os lucros, que incrível.

- Você melhorou nosso projeto! -digo surpresso.

- Talvez eu não seja tão incopetente quanto o senhor achava. -percebi raiva e dor tomarem suas feições- Preciso voltar ao trabalho.

- Espere. -ela parou e se virou para mim.

- Sim? Deseja algo?

- Sinto saldades. -a expressão de ódio e raiva em seu rosto se dissiparam- Sinto saudades, saudades de quando eramos amigos, de quando eu via que te fazia sentir segura, de quando eu era o motivo do seu sorriso e não do seu choro.

- Eu também sinto. -disse baixinho com os olhos marejados.

- Então deixe-me corrigir meu erro. -digo me aproximando.

- Não! Você não errou. -logo vejo uma frieza como nunca vi antes tomar seu rosto.

Ela logo vira as costa e sai de meu escritório.

Voltei ao trabalho para tentar amenizar a culpa de agora eu ser o motivo por ela está tão mal.

(...) 

Estava na hora de ir embora então peguei meu terno que estava sobre o encosto da minha cadeira, peguei também meu celular e sai de minha sala. Enquanto saia, vi que Victoria também saia da dela. Ela me olhou de cima baixo com desejo nos olhos, mas logo ela afogou aquele desejo, e seus olhos se tornaram frios.

Ela começou a caminhar para o elevador ciente que eu estava atrás dela.

Entramos no elevador em completo silêncio, somente quando as portas abriram eu resolvi quebrá-lo.

- Por favor... -segurei seu braço.

Ela apenas parou e me encarou, as portas do elevador se fecharam um tempo depois mas o mesmo não se moveu.

- É assim que quer? Quer que eu te deixe em paz mesmo? Quer que me afaste? Se disser que é assim, não vou te incomodar mais... Vou desistir de nós! Mas por favor, não faça isso. -dizer aquilo doía.

- Eu... nos afastarmos é o melhor para você.

- Tenho idade o suficiente para saber o que é melhor para mim.

- Tente entender...

- Quem não entende é você. Eu estou abrindo meu coração para você, estou aqui quase implorando para que não desista de nós. Posso não ter dito que te amo exatamente com essas palavras, mas acho que já demonstrei várias vezes.

- Você não me ama. Não sou capaz de ser amada por ninguém. Talvez você tenha se afeiçoado por mim mas não é amor.

- Eu te amo, porra! Como jamais amei ninguém e estou aqui implorando para que você não me deixe. Mas você simplesmente prefere se esconder atrás de suas insegurança e me despedaçar como se eu fosse um nada.

- Você acha que eu não odeio isso? Odeio o fato da minha insegurança ser tão grande aponto de te magoar para que eu não seja magoada.

- Então me quer longe? Tem certeza disso? 

- Sim. O mais longe possível!

Abri as portas do elevador e saí sem olhar para Victoria.

Victória

Maldito CEO e seu contratoOnde histórias criam vida. Descubra agora