Nathan
Pode ter sido a primeira vez dela, mas Vic não estava nem um pouco desinformada. Gostei que ela tenha tomado a iniciativa o que deixou claro que estava pronta e que era algo que ela queria.
Noite passada não foi apenas sexo, foi amor. Foi a primeira vez que fiz amor com alguém, e é incrível a diferença entre fazer amor e só sexo! Me senti conectado a ela, como se fossemos uma só pessoa.
Acordei ela por volta de uma hora da manhã com a cabeça no meio de suas coxas. Foi mais uma rodada de orgasmos, gemidos e suor.
Quando acordei de manhã ela ainda estava dormindo, provavelmente muito cansada da noite passada levantei tomei banho fui ao hotel trocar de roupa e pegar roupas limpas para ela. Me deparei com uma lingerie azul sex. Uma ereção começa a crescer entre minhas pernas ao imaginar essa lingerie em seu corpo! Preciso muito que ela vista isso pra mim.
Pego as roupas e coloco em uma bolsa de Vic, depois desço e vou até um café próximo comprar o café da manhã para ela.
Entro no local e caminho direto até balcão e começo a fazer meu pedido quando ouço uma voz familiar e antiga me chamando. Olho para trás e deparo com uma mulher de aparência bonita e elegante caminhando em minha direção com um sorriso no rosto, Cristal irmã de Logan.
- Oi, meu amor. -diz jogando os braços envolta do meu pescoço de forma íntima.
- Oi Cristal. Pode me lagar agora. -digo tirando seu braço de mim.
Viro para a moça que estava me atendendo e termino de fazer meu pedido.
- O que aconteceu? Não sentiu saudades? -pergunta passando a mão nos meus cabelos.
- O que você quer Cristal? -pergunto querendo acabar logo com essa conversa e volta para a mulher que amo.
- Podemos conversar? -pergunta enquanto pego meu pedido e caminhamos até o caixa para que eu pague.
- Seja rápida. -digo ríspido.
Caminhamos até uma mesa vazia em um canto da lanchonete.
- Por que está agindo assim? Você é que foi um idiota comigo anos atrás. - diz ela para mim.
- Sim, e de novo peço desculpas por isso.
- Já te perdoei a muitos anos. Mas preciso te pedir uma coisa! -diz séria.
Fico calado esperando que peça o que quer.
- Quero que termine com sua namorada. -diz direta.
- O QUE? ESTÁ LOUCA, CRISTAL? -digo com o tom elevado sem me importar com os olhares que agora estavam sobre nós.
- Por favor se acalme.
- Eu não terminaria com ela nem se tivesse uma arma apontada para minha cabeça.
- E se tivesse uma apontada para a dela? -pergunta em um tom frio.
- QUE PORRA É ESSA?! -digo exaltado novamente- SE FIZER ALGO COM MINHA MULHER GARANTO QUE TRANSFORMO SUA VIDA EM UM INFERNO. -digo me levantando para sair.
- Não quer nem saber por quê exigi isso? -pergunta se encostando na cadeira como se eu não tivesse acabado de ameaça-la.
- Porque você é louca. -digo em pé.
- Porque precisamos ficar juntos. -será que ela não percebe o quão louca está soando. - e porque temos um filho, Nathan. -o que? É mentira só pode ser.
- Você está mentido. -digo pegando meu pedido e caminhando para fora do estabelecimento.
- Claro que não estou. -diz vindo atrás de mim- posso te apresentá-lo.
- Seu pai e seu irmão nunca me falaram sobre isso. -digo atravessando a rua para ir até meu carro.
- Pedi que não contassem, eu que deveria contar. -explica.
- Nunca trepamos sem proteção. Não tem como! -digo.
- Bom talvez a camisinha estava furada. Olha isso não importa, o que importa é que tivemos um filho.
Me encosto em meu carro e demoro um tempo para absorver tudo isso.
- E.... quantos anos ele tem? -não sei de onde tirei forças para falar.
- 3 anos. Ele começou a ir para a creche e agora pergunta pelo pai, já que ele vê todas as crianças com seus pais.
Ainda calado tento absorver tudo.
- Tome -diz me entregando um pedaço de papel com um número- Se quiser conhece-lo me ligue. E pedi para que terminasse com sua namorada por que eu ainda te amo e seria bom para o nosso filho que os pais morassem juntos. -diz caminhando até seu carro.
Entro no meu carro e fico parado lá dentro ainda pensado em tudo que aconteceu. Depois de longo minutos começo a dirigir ainda meio atordoado pela notícia. Céus eu sou pai? Não sinto que isso seja verdade, talvez porque sei que Cristal é meio loca. Mas não acredito nisso! Não pode ser verdade.
Victoria
Fazia mais ou menos uns quinze minutos que eu havia acordado e eu ainda estava deitada na cama. Fui até o banheiro e vi que havia duas escovas e uma pasta de dentes, uma das escova já havia sido usa estava fora da embalagem. E a outra estava na embalagem então deduzi que era a minha.
Desembalei a escova e coloquei pasta de dente na mesma, quase que molho a pasta mas lembrei que os dentistas não recomendam fazer isso.
Quando sai do banheiro fui direto até as escada pois quando acordei chamei por Nathan e ele não respondeu, então deduzi que ele havia saído. Eu ainda estava dolorida mas não era ruim, nem acredito que não sou mais virgem. Que estranho!
Escuto a porta se fechar e corro em direção a Nathan que vi caminhar até a cozinha com uma sacola nas mão e minha bolsa. Provavelmente com roupas minhas, ele também havia trocado de roupas, vestia roupas mais casuais e um casaco por causa do frio.
Chegando na cozinha estou apenas de calcinha e sutiã, quando Nathan me encara vejo em seu olhos que ele não está bem.
- O que houve? -pergunto me aproximando. E ele se afasta de mim, o que me deixa ainda mais preocupada.
- Nathan, o que houve? -pergunto sem me aproximar.
- Eu... minha nossa! Eu sou um idiota. -diz colocando as mão no rosto deixando as lágrimas descerem.
- Você está me assustando, o que aconteceu? Me fala pelo amor de Deus. -imploro dando um passo em sua direção, mas ele não se afasta.
- Eu sou pai! -declara fitando seus pés.
- O... o que?!! -pergunto surpresa.
- Tenho um filho com outra mulher! -dessa vez eu é quem estava me afastando, mas para sentar em uma cadeira que tinha ali.
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Último capítulo da semana!
Por favor deixem a estrelinha.
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Maldito CEO e seu contrato
Storie d'amore"Acabará de acontecer tantas coisas ruins em minha vida, será que dá pra ficar pior?" Todos sabem que quando as coisas estão ruim já mais devemos falar uma coisa dessa, pois as coisas podem piorar! Mas com a Victória as coisas foram diferente. As co...