Capítulo 45

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Victoria

Depois que deixamos a mansão de Jordan seu motorista nos trouxe direto para o hotel. E Nathan disse que sairíamos para jantar e ele me levaria para conhecer a cidade, Heidelberg.

Peguei da minha mala um sobretudo feminino e estiloso branco, vestindo uma calça preta de inverno com uma listas brancas.

Nathan vestia uma camiseta manga longa e gola alta preta e uma calça chino preta assim como a camiseta, nos pés, calçava sapatos sociais pretos. E antes de sairmos ele vestiu um casaco de manga longa, sobretudo. Parecia que ele iria para um funeral mas estava incrivelmente gostoso! 

- Acho que vou me hidratar antes de sairmos, já que você esta me secando a um bom tempo. -diz me tirando do transe em que eu estava.

- Não posso apreciar o que é meu? -digo me aproximando e lhe dando um selinho nos lábios macios.

- O que você disse? -pergunta surpreso com o que eu disse.

- Que você é meu. -repito com um sorriso apaixonado nos lábios.

- E você é minha. -completa me dando um beijo apaixonado.

(...)

Havia uns quinze minutos que tínhamos chegado ao restaurante era um restaurante elegante, Antes de vim para cá eu não fazia ideia de como usar os talheres a minha frente sobre a mesa. Mas Rebekah me ensinou durante as semanas em que fiquei longe de Nathan.

- Posso fazer um pergunta? 

- Você já está fazendo. -digo brincando.

- Engraçadinha. -diz com um sorriso falso.

- Tá bom, falando sério. Pergunte! -digo me encostando na cadeira.

- Você lembra daquele dia na balada? 

- Sim... -digo lembrando exatamente de tudo que aconteceu, inclusive de Nathan perdendo o controle.

- Estou dizendo da parte em que você estava dançando na pista de dança, prendendo a atenção de todos. -diz com um sorriso malicioso.

- Nem todos estavam olhando para mim. -digo com um pouco de vergonha.

- Estavam sim! 

- Enfim, prossiga. -tento sair desse assunto.

- Você estava diferente, estava mais confiante em si, não parecia insegura, até mesmo hoje! -diz.

- E você quer saber o que aconteceu, certo? -Nathan apenas assente com a cabeça.

- Durante aquelas semanas em que nos afastamos eu passei bastante tempo com Rebekah. Voltei a fazer terapia e nos aproximamos muito. Eu consegui me abrir com ela de forma que não conseguia me abrir com você! E ela foi me ensinando a ter mais confiança e segurança em mim mesma. -vejo uma mistura de felicidade com a tristeza.

Estendo minha mão segurando a sua que estava sobre a mesa.

- Mas não pense que você não me ajudou, você me ajudou muito todos vocês! Era você que estava nos piores momentos do meu transtorno quando cheguei, e talvez se você não tivesse intervindo eu estaria morta... depois da morte dos meus pais eu simplesmente não via mais razão para viver então me entreguei completamente a bulimia. Mas foi você que me puxou daquele fundo do poço, você estendeu a mão. Mas eu não podia melhorar por você, nem por ninguém. Eu tinha que melhorar por mim. Eu te amo, te amo por nunca ter desistido de mim nem mesmo quando eu merecia. 

Ele olha para nossas mão juntas e depois volta a fitar meu rosto com um sorriso feliz nos lábios.

- Eu te amo. Você sempre mereceu alguém que lutasse por você e fico feliz que esse alguém sou eu. E não há nada que possa mudar isso! -sinto lágrimas escorrerem pelo meu rosto ao ouvir suas palavras. Logo depois ele limpa minhas lágrimas com o polegar e eu me encontro ainda mais apaixonada depois dessa conversar.

- E com relação há Evy? -pergunto sabendo que é um assunto delicado.

- É perturbador a forma como ela é parecida com Estela, é como se fossem gêmeas. Em algum momento minha mãe vai conhecê-la e tenho medo da forma que reagirá quando esse dia chegar. Mas como eu disse antes sinto como se ela fosse minha irmã, e não digo isso por que ela é idêntica a minha estrelinha. Não sei explicar exatamente como eu sinto isso.

- Você deveria se aproximar dela. -aconselho.

- Não sei como fazer isso. -admito.

- Bom... ela está passando por dificuldades. Ela não fala muito sobre seus problemas, mas Evy disse que desde de que foi demitida não consegue um emprego e está se sustentando com as economias. Ofereci dinheiro junto com Rebekah, mas ela é teimosa e não aceita.

- Acho que posso lhe oferecer um emprego, sabe se ela se formou em alguma faculdade? Ou eu posso comprar uma loja para lhe dar a vaga de gerente -conheço Nathan bem o suficiente para saber que ele não está brincando.

- Não vai precisar comprar uma loja, ela fez faculdade de gerencia de produções. 

Pensei um pouco e lembrei que este cargo é o de Chloe, eu iria pensar melhor nisso.

Nathan

Depois do jantar decidimos dá uma volta na cidade e conhecer alguns lugares, conversamos bastante fizemos até mesmo planos para o futuro.

- Pretende ter filhos? -pergunta para mim.

- Sim, mas só com você. -digo a puxando para um beijo rápido.

- Antes eu dizia que não queria ter filhos por medo das mudanças que meu corpo sofreria. E tinha medo que como consequência meu futuro marido não gostasse mais de mim.... -percebo que ainda há um pouco de insegurança em sua fala.

- Você é a mulher mais linda desse mundo, e sua maior beleza é esse coração puro, alegre e forte que você tem. Você é a minha paz, você trouxe renovação e mudança para minha vida, e porra eu te amo tanto. -diz me abraçando.

- Eu te amo -digo mais uma vez lhe dando um beijo.

- Eu te amo ainda mais.

- Podemos ir embora agora? Apesar de fazer meses que me mudei para são Francisco eu ainda não acostumei com o frio.

- Sério? Ainda não? -pergunto meio chocado.

- Que é? Sou uma brasileira nordestina, passei anos morando no calor. -diz com orgulho.

Caminhamos até meu carro de mão dadas. Esse dia foi simplesmente incrível e passou muito rápido. Conseguimos fechar contrato com Jordan, e passei o resto do dia com a mulher que eu amo.

E hoje simplesmente parece que eu estou ainda mais apaixonado e não quero que nada nos separe de nenhuma forma.

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Um capítulo meloso antes do hot para equilibrar as coisas kkkkkkkkk

Deixem a estrelinhas, please

Maldito CEO e seu contratoOnde histórias criam vida. Descubra agora