Grand Chelem | Lando Norris

Capítulo 16 ;

— Albert — Eleanor chamou.

— Oi, a sua mãe não está.

— Eu sei, é por isso que estou aqui — Ela olhou em volta — nós podemos conversar em um lugar mais reservado?

— Claro, na viela do outro lado da rua tem uma cafeteria bem reservada, podemos ir até lá. — Albert disse olhando na direção do quarto onde a filha estava.

Eleanor assentiu, o seguindo para fora do hospital.

— Albert, você se importa se meu melhor amigo se juntar a nós? — Eleanor perguntou mordendo o lábio — Não sei explicar, mas ele me ajuda a ter conversas complicadas.

— Não, claro que não me importo.

Eleanor mandou mensagem para Lando, passando a localização da cafeteria. Albert se sentou em uma das mesas do canto, a música ambiente era tranquila e todo o lugar tinha o aroma de café com creme, canela e bolo recém assado.

— Eu queria conversar com você sobre a Samantha, com mais calma e sem a Madeleine me tirando do sério.

— Eu fico feliz que você tenha me procurado, me desculpe pelo nosso primeiro encontro, eu não sabia o que esperar.

— Tudo bem, foi tudo uma surpresa para mim também — Eleanor disse olhando na direção da porta e sorrindo para Lando — Albert, esse é meu melhor amigo, Lando...

— Norris — Albert disse rindo francamente, apertando a mão do rapaz.

— Albert, por essa eu realmente não esperava — Lando disse o cumprimentando.

— Vocês se conhecem? — Eleanor perguntou confusa.

— Sim e eu conheci a sua irmã também — Lando disse rindo com a coincidência — Claro que eu não sabia que ela era sua irmã, mas ela é a garota que conheci na última festa que fomos.

Eleanor sorriu com as coincidências que o universo havia preparado para ela.

— Eu não sabia sobre você até aquela semana, a Betty esperou até esgotar todas as nossas alternativas.

— Claro, não achei que eu seria a primeira opção dela em todo caso — Eleanor sentiu a mão de Lando apertando sua perna com força — Posso perguntar qual eram suas melhores opções antes de mim?

— Eu tenho uma filha do primeiro casamento, mas ela não pode fazer o exame ainda, ela acabou de ter filho e bem, é complicado — Albert disse — Não sabemos se a Sam aguentaria esperar o tempo necessário.

— Albert, se eu aceitar fazer o exame, vai ser em sigilo médico e se eu for compatível, irei pensar na minha decisão, junto ao meu pai e o Lando. — Eleanor disse — nem a minha mãe ou a Samantha irá saber que eu sou a doadora, fora a equipe médica, apenas você e as pessoas que eu amo saberão.

— Nos seus termos, da forma que você preferir.

— Eu preciso que você assine isso — Eleanor passou o contrato de sigilo, o vendo assinar na mesma hora.

— Posso te perguntar o que te fez mudar de ideia?

— O amor que eu sinto pelo meu pai — Eleanor respondeu sorrindo — Eu pensei como ele se sentiria se fosse comigo e espero que ele nunca saiba como se sente. Não conheço você, não sei se você é uma boa pessoa, mas você ama a sua filha e eu dei disso pela forma com que você fala dela e olhou pra ela antes de sair do quarto, então espero que você possa ser feliz ao lado dela, por muito anos, como sou com o meu pai.