Capítulo 21

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Kwon Min-suk (S/N)

Meu corpo todo estremece e se contorce na cama, minhas mãos estavam agarradas uma no seu cabelo e a outra o lençol, sua língua me tomava de uma forma enlouquecedora, lambia meus lábios vaginais com gosto e chupava meu clitóris me deixando extasiada, meus gemidos ecoava alto pelo quarto e ele parecia gostar disso, usava como incentivo pra me chupar com mais gosto ainda. Não demorou e uma onda forte passa pelo meu corpo, praticamente gritando o seu nome eu chego ao meu ápice e meu corpo todo relaxa na hora. Após ele tomar todo o meu suco ele se inclina ficando em cima de mim e da um sorriso doce, que eu não consigo segurar e retribuo na mesma hora, levo minha mão até seu rosto e acaricio sua bochecha com o meu polegar, inclino a cabeça um pouco e dou um beijo breve em seus lábios.

Lentamente eu sinto ele me preencher, aquela sensação de vazio vai sumindo e é tomado por uma nova sensação, uma sensação gostosa, seu corpo se movia contra o meu de forma lenta e forte, como se quisesse prolongar o prazer entre nós. Ele beijava e tocava meu corpo de forma possessiva, ao pé do meu ouvido ele gemia e falava palavras desconexas me atiçando mais ainda, logo ele começa a ditar movimentos mais rápidos e consequentemente meus gemidos que antes eram baixos e manhosos se tornaram altos, minhas unhas arranhavam suas costas com força e minhas pernas estavam enroscadas em sua cintura dando mais facilidade para seus movimentos.

Jimin levanta a cabeça que estava no meu pescoço e seus olhos cruzam com os meus, fazendo meu coração bater forte mais ainda e uma corrente elétrica passar pelo meu corpo, não sei que sensação é essa, ela é diferente e nova, parecia que o Jimin também sentia o mesmo, mas ele não parece achar estranho, é como se ele já soubesse como era, como se ele já tivesse a resposta para aquele sentimento.

Não demorou muito e novamente aquela onda do ápice volta, minha intimidade pulsa e praticamente estrangula o membro dele, eu o sentia pulsar e crescer mais dentro de mim, dando a entender que ele também gozaria, com isso eu ignoro qualquer pensamento e sentimento que poderia atrapalhar nosso momento de prazer e me entrego de forma avassaladora ao ápice, gemendo o nome dele e me contorcendo por debaixo de seu corpo másculo, logo em seguida seu ápice também chega e me proporciona a imagem mais bela do mais novo, dele gozando enquanto chama meu nome com a voz rouca, era sujo, excitante e depravado, sensações que me davam uma excitação absurda.

Devagar ele sai de dentro de mim e se deita ao meu lado, passo a língua nos meus lábios secos e me viro pra ele, dando um sorriso pequeno levo minha mão até a franja do seu cabelo e tiro de seus olhos, olhar para os olhos do Jimin se tornam algo favorito pra mim, pois sem palavras e apenas olhando para seus olhos eu sabia oque ele queria dizer, eu sabia através de seus olhos os sentimentos que ele transmite.

- Eu gosto de você....

Trimmm!

Acordo praticamente no pulo e me levanto pra desligar o despertador do meu celular, volto a deitar na cama e olho pro teto pensativa.

O sonho que acabei de ter de alguma forma mexeu comigo, eu estava ofegante e sentia meu coração bater rápido demais, sem contar a excitação que eu sentia no meio das pernas por ter tido um sonho sexual com ele, mas oque meu pegou foi o final do sonho. Jimin me olhava de um jeito totalmente diferente, tinha um brilho apaixonado nos olhos e isso fez meu coração se aquecer, olhando bem fixamente aos meus olhos ele diz que gosta de mim e isso está me deixando louca, passei hoje o dia inteiro pensando sobre oque ele falou e toda vez que eu lembrava meu corpo estremecia, me deixando com um mau humor dos infernos.

- Posso saber o motivo da cara feia? - Gerente Ahn pergunta sentando ao meu lado.

- Nada. - Digo séria e vou pra um canto querendo ficar quieta.

Sentada no chão dobro meus joelhos pra cima e os abraço, deito minha cabeça no meu joelho e solto um suspiro frustado, eu só queria entender o motivo disso estar mexendo comigo dessa forma.

Aquilo foi apenas um sonho, não deveria me preocupar com isso dessa forma.

Mas pareceu tão realista. A forma que transamos e a forma que olhamos um para o outro depois de transar, oque ele me falou no final.

- Aish! Por que isso está acontecendo comigo? – Indago frustrada me levantando do chão e vou até minha bolsa. Eu preciso sair daqui o mais rápido possível.

- Ei! Ei! Min-suk (S/N) aonde você vai? – Grita o gerente Ahn, mas o ignoro saindo naquele lugar.

Entro no meu carro decidida e ligo dando partida rumo a Busan, eu precisava me acalmar e sabia que só lá em um lugar especifico eu poderia encontrar um pouco de paz.

- Filha?! – Meu pai me olha surpreso, parando de cozinhar assim que me vê.

- O restaurante está aberto? – Pergunto dando um sorriso meio sem jeito.

- Claro! Eu estou terminando de fazer Jajangmyeon. – Diz um pouco atrapalhado e volta a preparar a comida.

Meus olhos percorrem em volta do restaurante e automaticamente veio as memorias marcantes que eu tive nesse restaurante. Eu e o Jimin praticamente corríamos depois da escola loucos de fome para o restaurante, quando chegava entravamos em uma luta eterna pra saber quem ia comer primeiro, eram momentos divertidos e que me dava uma enorme saudade. Lembro-me de quando eu tinha 14 pra 15 anos, quando um agente em busca de uma atriz mirim chegou ao restaurante, seus olhos foram diretos em mim e depois de muita luta e insistência da minha parte, os meus pais me deixaram fazer um teste e de primeira eu passei.

No primeiro ano que passei em Seul foi com a minha mãe, antes dela descobrir um tumor no coração maligno e morrer quando eu tinha em torno de 16 anos, meu pai fechou o restaurante por três anos para vir a Seul e ficar comigo, até eu completar a maior idade e poder ficar sozinha, foram os três anos mais difíceis da minha vida, mas se eu olhar agora pra trás eu não me arrependeria, aqueles três anos foram pra eu amadurecer mais e criar um vinculo maior ainda com meu pai, preenchendo um pequeno vazio que minha mãe tinha deixado quando partiu.

- Prontinho! – Meu pai interrompe meus pensamentos colocando o prato na minha frente.

- Obrigada. – Sorrio fazendo uma pequena reverencia e pego o hashi, misturo o molho com o macarrão e depois pego um pouco.

Foi como uma explosão de sabor, a comida tinha o mesmo gosto de quando eu comia quando era mais nova, era tudo muito nostálgico e acolhedor, depois de 2016 eu nunca mais voltei aqui e agora estar aqui é como se eu tivesse realmente em casa.

- Você está chorando? – Ele pergunta preocupado e eu rapidamente limpo a lagrima que desceu do meu olho.

- É a saudade pai. – Dou um sorriso pequeno e ele me retribui com um sorriso acolhedor.

- Eu também sinto muito sua falta minha filha. – Diz com a voz tremida e eu não consigo segurar o choro.

Rapidamente eu me levanto da cadeira e vou até ele, dando um abraço apertando nele.

- Me desculpa por ter demorado tanto pra vir aqui. – Falo chorando contra seu peito e ele afaga o meu cabelo.

- Tudo bem minha filha, agora você está aqui. – Diz e beija o topo da minha cabeça.

Será que finalmente eu vou ter paz?

...

Um bom filho sempre retornar a sua casa.

Até a próxima!

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Seduction Game - Livro 4 (BTS) CompletoOnde histórias criam vida. Descubra agora