capítulo 23

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Safadinhos, esse é hot;)

Marco Fontenelle

Realmente saber que a Ana beijou outros homens na vida não fez nada bem pro meu eu ciumento. Eu pedi os nomes pra matar cada um deles por ousar desejar o que é meu, a mulher que é minha.

Mas o momento pede uma outra atitude, uma mais íntima e apenas nossa.

Tirei a taça da mão dela com delicadeza, sempre me lembrando de forçar a respiração pelo nariz pra me manter calmo e delicado, tudo o que eu menos preciso agora é agir como um animal insaciável e acabar assustando ela. É a primeira vez dela, com o tempo vamos estabelecer um ritmo menos "lento" tenho certeza.

Apoiei as taças- tanto a minha quanto a dela- em cima de uma mesinha ao nosso lado e imediatamente retornei o olhar para o rosto dela.

Pele levemente corada, lábios entre abertos e o cabelo ruivo ainda perfeitamente alinhado. Eu sempre achei esse tom de cabelo lindo, mas nunca cheguei a me envolver com alguma ruiva na vida. De repente me senti contente por isso, esse lugar sempre ficou reservado para a minha esposa.

— Bom, vai fazer algo ou eu que tenho que começar?— Ana falou com impaciência me fazendo sorrir.

Mesmo nervosa e com vergonha ela consegue ter respostas na ponta da língua.

— Eu vou ensinar uma coisa a você esposa atrevida.— Retruquei aproximando a minha boca da dela e sem dar tempo para que ela respondesse mais alguma coisa eu juntei os nossos lábios com certa força.

Eu sei que é a primeira vez dela, eu sei que é minha responsabilidade tornar tudo o mais memorável possível e sei que eu tinha que ir passo a passo lentamente, dando tempo para ela se acostumar com as sensações, mas no momento em que juntei as nossas bocas novamente toda essa lógica se esvaiu.

A puxei pela cintura colocando seu corpo sob o meu colo para que as minhas mãos tenham mais liberdade de movimentação.

Aprofundei o beijo tomando a liberdade de envolver a língua dela com a minha sem pedir permissão, explorei e desenhei cada canto dessa boca gostosa com a minha língua, arfando de prazer a cada pequeno gemido de satisfação que chega aos meus ouvidos.

Eu não faço a menor ideia de como vou conseguir ir com calma.

Desci as mãos pelas costas dela ansiando por dar uma boa apertada em sua bunda, e foi exatamente isso que eu fiz recebendo como resposta um gritinho de surpresa.

— O que foi? Achou que eu não fosse apertar essa bunda gostosa?— Perguntei sorrindo apertando a carne macia novamente para ilustrar o que eu estou dizendo e me deliciando a cada segundo mais enquanto as bochechas dela ficam ainda mais coradas.

— Eu só não estava esperando na hora.—  Respondeu tentando justificar.

Eu poderia ter ficado rindo mais, poderia mesmo, mas o desconforto dentro da minha calça está quase me matando e isso não é nenhum exagero.

Sem desviar os olhos dos dela eu levei as mãos até o zíper do vestido nas costas e comecei a descer. Primeiro a roupa ficou frouxa em seus seios, depois na cintura, quadril, e quando eu a levantei um pouquinho para parar o tecido por suas pernas o vestido já não se faz mais presente em formato de barreira.

Agora estou em contato direto com o corpo quente da minha esposa.

Gemi de satisfação quando finalmente me dei conta de que essa mulher maravilhosa é minha de agora até a eternidade.

— Sem sutiã?— Questionei morrendo de felicidade enquanto brinco com os mamilos dela entre os meus dedos, apertando um pouco mais forte vez ou outra e adorando a expressão de prazer que surge em seu rosto em todas essas vezes.

A Prometida Do Mafioso - Livro 1 da série: Família Fontenelle Onde histórias criam vida. Descubra agora