[2] Capítulo 7: Quebrar Regras

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-Certo, se o portal estava drenando o poder deles, então ele se fechou quando esse poder acabou. – Comentou Trumpkim enquanto todos estavam no salão dos tronos, uma hora depois.

-Por isso nunca saímos do palácio! – Resmungou a rainha temerosa.

-O que exatamente acontece até a parte do "todos vão morrer"? – Perguntou Pedro com cautela.

-A morte é consequência. O solo para de se tornar fértil, os animais param de comer e de produzir, o tempo mais quente, o povo mais fraco. – Resmungou o rei. – Isso em teoria! Nunca aconteceu na prática, obviamente.

-Quanto tempo temos? – Perguntou Ed.

-Talvez uns cinco dias ou menos? – Comentou Aurora e os pais concordaram.

-O problema é que sem energia não podemos fazer nada! – O rei protestou.

-Mas a Rory pode. – Ed comentou tentando pensar rápido. – O parceiro dela ainda está lá, certo? Ele é o reservatório dela, não é isso?

Ed olhou de forma urgente para a rainha e a mulher concordou.

-Ele poderia repor a energia dela.

-Temos que buscá-lo. – disse Lúcia por fim.

-Gente, não tem portal! – Susana comentou cética. -A única que conseguia fazer isso era a Rory. A menos que Aslam apareça.

-Mas ele apareceu. – Lúcia comentou olhando para Digory. – Para mim! Em sonho! – Digory a olhou confuso, mas depois olhou para Susana e Caspian.

-Os anéis. – Murmurou Digory olhando para a Lúcia. – Foi assim que chegamos em Narnia inicialmente, foi assim que fui para Charn. Os anéis levam para um submundo onde acessa outros mundos. Conseguindo voltar para Londres é só usar os anéis e entrar no mundo de Charn.

-Que anéis? – Pedro perguntou confuso.

-Meu tio, ele... não dá para explicar! Só que eles estão na minha casa!

-Bom, então iremos agora! – disse Ed.

-Não, somente dois anéis. – Digory comentou - E Lúcia havia visto Susana e Caspian.

Susana olhou nervosamente para Caspian. Bom, de todos os irmãos ela realmente teria a melhor desenvoltura para voltar ao mundo deles, mas... Caspian?

O resto da manhã eles corriam para planejar a viagem do casal. Susana estava no quarto terminando de ajustar sua roupa antiga de batalha. A roupa ainda lhe servia bem.

-Achei que nunca mais fosse vê-la usando isso. Não que a circunstância seja boa, mas você continua linda. – ela ouviu Caspian a porta. Su sorriu para ele apertando o suporte de flechas.

-E você dá paro gasto. – ela murmurou olhando-o, mais forte e musculoso do que quando lembrava. Caspian sorriu.

-Tem alguma ideia do porque nós fomos escolhidos para isso? Não conheço seu mundo.

-Na verdade, eu tenho uma ideia sim. Não havia percebido até Lúcia dizer.

Susana não disse, de fato, o que ela concluiu. Caspian apenas a encarou e concordou. Talvez fosse melhor não saber mesmo.

-Para começar, sei como vamos conseguir voltar para o meu mundo. – disse simplesmente a morena. – Mas perderemos um dia de viagem, então é melhor partirmos logo.


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MY KING; Edmund Pevensie || NARNIAOnde histórias criam vida. Descubra agora