CAPÍTULO 3: Ou quase todos...

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"A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai."
-Luís Verissimo

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A grande casa dos Pevensie iluminava toda a rua, convidando homens importantes de várias partes do país para uma noite de celebração. O sr. Pevensie nesse momento cumprimentava alguns generais que haviam acabado de chegar. Ele aproveitava e apresentava seus dois filhos homens para nomes importantes da região.

Talvez seja o ar de rei que emanava, mas os dois rapazes passavam poder e segurança aos homens presentes e com certeza eram figuras imponentes que conseguiam se destacar até mesmo entre as fardas dos homens convidados.

Lúcia olhava Ed apertar a mão de um homem velho demais para a esposa que tinha e suspirou entediada do outro lado do salão. Era quase uma diplomacia disfarçada de festa e a comida era chique demais para comer com gosto.

-Aqui. – disse Susana surgindo ao lado da irmã caçula com uma taça de vinho.

-Não posso beber, Susana.

-Acredite, vai precisar. E você já bebeu muito vinho anos atrás, para de se fazer de sonsa.

As duas se entreolharam e riram. Nesses momentos Lúcia lembrava o quanto a irmã nem sempre era chata. Lucia deu um grande gole na bebida que desceu queimando, mas sentiu que o calor lhe deu ânimo para aguentar a festa.

As duas viram um grupo de rapazes olhando para elas.

-Eu avisei. – murmurou Susana disfarçando. – Eu adoro dizer que torci o tornozelo recentemente, assim evito de dançar com idiotas. – Lúcia riu da dica da irmã.

-Então se prepara que está vindo um. – sussurrou Lúcia disfarçando.

-Com licença, senhorita Susana Pevensie?

A morena ouviu atrás de si. Susana respirou fundo, preparando sua melhor atuação de moça que lamenta muito não dançar antes de se virar. Mas quando virou ficou alguns segundos atônita.

-Ah, oi! – disse ela meio desnorteada.

Lúcia olhou o belo rapaz, de olhos negros como a noite e cabelos loiros tão claros que parecia um tom de cinza. Ele era alto e tinha um rosto muito angular e másculo. Realmente era bem bonito.

Ele pegou a mão de Susana e a beijou de forma devagar sem desviar os olhos da moça. Lúcia nunca viu sua irmã tão desorientada como naquele momento e estava quase constrangida de estar ali no meio da cena.

-Perdão, quem é você? – perguntou Susana, quase indignada por não saber quem era o homem que a cortejava.

-Sou Edgar, que falta de educação a minha. Edgar Bennet.

MY KING; Edmund Pevensie || NARNIAOnde histórias criam vida. Descubra agora