Oito

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Naruto

No dia seguinte, eu acordo de manhã bem cedo, preciso cuidar da minha vida. Sei lá, voltar ao mundo da normalidade, afinal, não gosto de ficar na mesmice o tempo todo, só que depois que fui traído eu fiquei meio bobo, não sei nem como explicar. Só que a gora com a Hinata aqui comigo eu penso que as coisas podem ser diferentes. Mas do que eu estou falando? A garota está seriamente comprometida por causa da morte do pai e eu aqui, agindo feito um imbecil. Nesse momento eu nem penso mais em mim, a minha prioridade passou a ser ela.
Levanto e percebo que a Hinata ainda não levantou. Ótimo, assim dá tempo de eu ir até a padaria e comprar algo para o café da manhã. Vou até lá e compro pão, leite, ovos e uma garrafa de suco de laranja. Ela bebeu esse suco enquanto a gente estava naquele hotel fazenda, então, deve gostar. Mas o que não me sai da cabeça mesmo é o sofrimento que essa mina deve estar passando. Poxa, eu pensava que sofrer por amor fosse uma das piores dores do mundo, mas a dor de perder alguém da família, principalmente um pai, deve ser insuportável.
Chego em casa, abro aporta e ela já está acordada. Com um olhar meio desconfiado, ela olha para mim, me encarando de forma singela. Cassete, como ela é linda.
— Bom dia. — cumprimento-a, fechando a porta com o pé, já que as mãos estão ocupadas.
— Bom dia. Acordei e não te vi. Pensei que tivesse ido trabalhar. — ela diz, apressando-se a me ajudar com as compras.
— Não, eu fui comprar algo para o café da manhã. Você está com fome? — eu pergunto, colocando as coisas sobre a mesa.
— Sim, um pouco. Eu tomei a liberdade de preparar café preto, vou servi-lo.
Hinata pôs um pouco de café em uma xícara e colocou sobre a mesa, bem na minha frente, em seguida ela pegou uma xícara para ela e sentou-se ao meu lado.
— Muito obrigada por tudo o que está fazendo por mim, Naruto. Novamente eu repito que vou te ajudar no que quiser!
— Já disse que não precisa. Só quero que você fique bem.
Logo digo essas palavras e ela subitamente me surpreende com um beijo doce. Nossa, acendeu tudo aqui dentro de mim, meu pau parece que vai rasgar a minha calça. Preciso me controlar, pois acredito que ela não esteja em seu estado normal, seria covarde da minha parte querer me deitar com ela. Mesmo eu querendo muito, não farei isso, pelo menos, não agora.
— Bom, vamos comer? Eu estou morrendo de fome. — disfarço meu desejo e procuro me afastar dela sem que perceba o meu estado, ela parece ficar meio contrariada mas obedece.

(....)

Já havia se passado três dias desde que a Hinata chegou na minha casa e também na minha vida. Não é de se negar que ela está apaixonada por mim e eu sinto o mesmo por ela, e para ser sincero, não sei mais por quanto tempo conseguirei resistir. Cara, ela é muito gostosa e eu tenho que arrancar forças de onde não tenho para não jogar ela em cima da cama e transar até ficar completamente exausto.
Mais uma vez estou na clínica junto com ela. A doutora receitou alguns remédios para ansiedade e também exercícios que irão ajudá-la a deixar a mente mais leve. Assim que a Hina sai do consultório, a Shizune manda me chamar. Lá vem mais instruções.
— Bom dia, Naruto. — ela cumprimenta.
— Bom dia, doutora. E como está a nossa querida Hina? Ela está melhorando? — eu a pergunto, preocupado.
— Como eu disse, ela chegou no estágio um e parece ainda permanecer nele. Precisamos ter paciência e aguardar até que ela mesma decida sair desse limbo que é o de não se dar conta do que realmente aconteceu.
— E quanto tempo isso pode durar de verdade, doutora? — pergunto-lhe, novamente.
— Não sei dizer, pois isso varia de cada um. Não posso te dar uma data certa, mas o que posso lhe afirmar é que, para alguém que passou por uma perda tão significativa, ela até que está bem. Só que não devemos nos descuidar, ok? — ela explica e ainda me diz que eu posso fazer uma grande diferença no tratamento da Hinata.
— Está, Dra. Shizune. Vou dar o meu melhor, afinal, a Hina é muito importante pra mim, e farei o possível para vê-la bem.
Saio do consultório e como se fosse algum tipo de De Ja Vu, a vejo sentada na cadeira perto da porta, olhando fixamente para o monitor de TV. Está passando um desenho animado na tela. Paro um pouco e dou uma risada por conta de uma cena engraçada, o que acaba chamando a atenção dela.
— Ah, você está aí, meu príncipe. Eu nem vi quando saiu do consultório. — disse ela, levantando-se e olhando em meus olhos.
"Cara, por favor. Não me olha desse jeito não."
— Assim como você, achei o desenho engraçado. Vamos embora? — pergunto-a.
— Sim, pode ser. — ela responde, ainda meio sem jeito. — Obrigada mais uma vez. — e me dá um beijo no rosto.
Abro a porta do carro para ela entrar e quando olho de relance para o outro lado da rua. Olha só quem vejo. A safada da Sakura, saindo de dentro de uma loja. Ela estava vestida numa minissaia jeans e um cropped tomara que caia, mostrando a barriga. Em outros tempos aquilo já teria me deixado de pau duro, mas hoje... para mim ela não passa de uma qualquer. E nesse momento que eu entendo que não já a superei completamente, pois ali eu não sinto raiva, nem mágoa, nem rancor, apenas vontade de manter distância.
— Aconteceu alguma coisa? — a Hina perguntou, achando estranho eu ter ficado parado segurando a porta.
— Não. Tive a impressão de ter visto alguém, mas foi engano. — respondo. Não quero tocar nesse assunto tão desagradável. — Vamos lá? — vou para o lado do motorista, entro no carro e dou a partida.
Não suporto olhar na cara da Sakura, muito menos pensar no que ela e aquele safado do Sasuke, fizeram comigo. Mas pode deixar, tudo nessa vida tem retorno e o deles está bem guardado, disso eu tenho certeza.
Depois de dirigir por alguns minutos, já estávamos em casa. Deixo a Hinata lá e vou para o trabalho. É eu tenho um trabalho. E felizmente eu não fui demitido após o meu surto no meio da mata pois eu sou o dono, ou quase, o mais correto seria dizer que eu sou o herdeiro, e irei me esforçar bastante agora que retornei. Se pretendo ficar com aquela deusa, devo me esforçar para dar tudo o que ela merece.
Depois de um dia trabalhoso eu vou para a minha casa. Nossa, quanta chatice. Eu não sei como que o meu pai conseguiu manter tudo isso aqui por tanto tempo. E o que que é pior, sou eu quem vou dar continuidade para os negócios quando ele decidir se aposentar, mas não tem problema, existem desafios muito maiores.
Chego em casa e lá está a Hinata. Nossa, como ela está linda. Deve ser assim que um homem recém-casado deve se sentir, não? Ela está vestida em um baby-doll branquinho com estampas de rosas. Caralho, agora fodeu tudo mesmo. Por que essa garota vai dar de se vestir desse jeito? Vou logo pensando nas vezes em que a gente transou em tudo que é posição, lá naquele xalé.
"Se controla, Naruto"!
Penso aqui com os meus botões, acontece é que a cabeça de baixo parece estar querendo se sobressair à de cima. O que eu faço agora?
— Preparei o jantar pra gente. — disse ela. Eu a encaro e ela se olha dando um risinho. — Desculpa estar vestida assim. É que está um pouco quente.
" Quente? Você precisa ver dentro da minha calça Hinatinha." Penso mais uma vez.
— É... realmente está fazendo um calor daqueles. — digo, tentando disfarçar. — Eu vou ali tomar um banho, depois volto pra gente poder comer juntos.

***

Entro no meu quarto com um pau para lá de duro de tão esticado, chega a estar doendo. Tiro minha roupa e corro para debaixo do chuveiro, ligo e deixo a água fria cair no meu coro, mesmo assim aquele tesão não passa. Não vai ter jeito, vou ter que me aliviar aqui mesmo. Enquanto a água cai, eu começo a me tocar pensando nela, nos dias intensos... vontade mesmo, eu tenho é de ir lá naquela cozinha, arrancar a calcinha dela com os dentes e descarregar todo esse tesão naquela boceta deliciosa. Nossa, quanto mais eu penso nisso, mais forte começo a bater, então meu pau começa a pulsar e logo a porra jorra se misturando com a água. Delícia, mas seria bem melhor se ela estivesse aqui comigo.
Saio do banheiro, me enxugo e visto uma roupa leve. Short, camiseta e calço um chinelão. Vou até a cozinha e lá está ela, dessa vez com um robe por cima do baby-doll.
— Vamos comer, então? — falou, sentando-se à mesa.
Assenti e peguei logo um prato. Ela havia preparado frango ao molho, arroz branco e salada de alface com tomate. Algo simples, porém o cheiro estava delicioso. Conversamos sobre assuntos aleatórios, eu não quis mencionar nada a respeito do pai dela ou, de sua família. Acho que sua única família era o seu pai. Depois fomos até a sala onde assistimos TV, mas em dado momento, Hinata foi se aconchegando cada vez mais perto de mim.
— Hinata...
Tento falar, mas ela acaba me surpreendendo com um beijo. Meu Deus, essa mulher vai acabar comigo, isso sim. Tento me esquivar, porém não tenho forças. A forma apaixonada com a qual ela me beija, faz com que todas as minhas defesas vêm abaixo.
— Será que você ainda não percebeu que eu estou apaixonada por você? — ela diz, subindo no meu colo, segurando o meu rosto por entre as suas delicadas mãos e segue me beijando.
— Eu sei — digo, entre suspiros — eu também estou apaixonado por você. Mas é que...
— Mas é que... o que? Você não me quer — ela pergunta, afastando-se parcialmente de mim.
Olho nos olhos dela e não consigo resistir.
— Eu te amo! - confesso pra ela.
Seguro-a pela cintura e logo sinto meu coração acelerar. Caralho, eu acabei de me masturbar no banheiro, mas já estou com um tesão da porra. O que será que essa mulher tem, pra me deixar loco desse jeito?
Vou deslizando minhas mãos pelas costas dela, até chegar às nádegas, onde aperto com força. Ela começa a esfregar a intimidade dela no meu pau e o sinto pulsar. Imagino que ela esteja toda molhada, e isso me deixa mais doido ainda. Porém, tento me controlar.
— Hina... amor.... calma... - eu digo buscando um último fio de sanidade, e ela tira a blusa e fica com os dois melões lindos expostos pra mim e pergunta:

— Vai continuar tentando resistir Naruto?

Meu presente - NaruhinaOnde histórias criam vida. Descubra agora