Vinte e quatro

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Nara é maluco!

Isso mesmo, esse cara é completamente insano. Eu nunca vi na minha vida alguém beber tanto quanto ele, ainda mais tendo um trabalho importante. Ficamos no apartamento dele durante toda a noite, tomei todas. Pensei em pegar um táxi e ir para o apartamento da Hina, estava com muito tesão por causa da adrenalina, mas ela me enviou uma mensagem de que estava com a Temari e mais outras duas, então, eu deveria passar a noite por ali mesmo.

O apartamento do Nara é grande eu optei por ficar no quarto dos fundos, o mais afastado dos demais. A cama era de solteiro, sem comparação com a minha, que é larga pra caralho, mas pelo menos eu podia ter um pouco de privacidade. Não sou como alguns que falam coisas de si mesmos que não são verdades. Amo a Hinata, ela é a única mulher que me satisfaz de verdade, mas há momentos em que o tesão bate com força e não consigo resistir. Fazer o que? Eu sou tarado mesmo e quando o meu pau tira pra ficar nervoso, o jeito é eu acalmá-lo e foi o que eu fiz. Já por volta das três da madrugada, todos foram para seus respectivos quartos, outros decidiram se encontrarem com suas namoradas, mas eu, como estava sozinho, tive que me virar. Tranquei a porta do quarto, tirei o meu pau enorme para fora e me masturbei gostoso pensando na Hina. Bati até a porra jorrar, sujando o carpete do Nara. Ainda em que aquilo secou rápido.

***

No dia seguinte, logo pela manhã, eu aproveitei que não iria trabalhar e nem ir para a faculdade, segui direto para o meu apartamento e fui dormir um pouco mais. Peguei uma peça de roupa da Hina, para poder sentir o cheirinho dela, já que àquela altura ela estaria trabalhando. Antes de pegar no sono eu bati mais uma, gozei gostoso, tesão do caralho, então finalmente dormi. Até que acordei com o barulho do celular, olhei e era a Hinata.

— Amor, o que aconteceu? — perguntei, pois ela pareceu aflita ao telefone.

— "Amor, você está em casa? Eu preciso muito de você agora!"

Caralho, será que ela teve outro daqueles ataques de pânico? Mas já fazem meses que isso não acontecia.

— Sim, amor, estou em casa. Onde você está? Eu vou até o escritório para te buscar.

— "Não estou no escritório, mas não precisa vir, já estou chegando aí e explicarei o que aconteceu."

Caralho. O que será que aconteceu? E por que a Hinata não estava no trabalho? Aquilo estava muito estranho.

Levantei, vesti um short e uma camiseta. Logo ela chegou, não muito tempo depois da ligação. Hinata foi entrando e me abraçou em lágrimas.

— O que houve, amor? — perguntei, preocupado. — Outro ataque de pânico?

— Não, eu estou bem, mas o senhor Uchiaki me demitiu...

— Como assim? Que porra aquele velho babaca fez? Por que ele te demitiu? Qual foi o motivo?

— A Mei. Ela estava lá quando eu cheguei e assim que saiu, ele me chamou na sala dele e disse que não poderia me manter ali, não com a minha reputação.

Sacudi a cabeça, aquilo não iria ficar assim, mas não iria mesmo.

Peguei as chaves do meu carro, fazendo menção em sair, mas a Hinata me segurou.

— Aonde você pensa que vai?

— Como assim, aonde eu vou? Vou tirar satisfações com o Uchiaki. Não é possível, você com tantas referências e sendo indicada pelo meu pai, ele deixar de acreditar na gente, para acreditar naquela mulher maluca!

— Eu prefiro que não, Naruto. Tá na cara que essa mulher está me perseguindo e tem mais uma coisa...

— E tem mais?

Meu presente - NaruhinaOnde histórias criam vida. Descubra agora