Trinta e oito

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Naruto

Hyuzaki, inspetor de polícia da capital. Ele veio assim que entrou em contato com o Nara. O homem revelou a ficha da Shion e era mais comprida que uma pista de atletismo, a garota era mais suja do que pau de galinheiro. Ela havia sido contratada pela Mei para se matricular na academia da Hina e assim conseguir sabotar os equipamentos dela. Como que essa vadia fez isso inda é um mistério que seria revelado muito em breve, mas ela não fez aquilo sozinha, teve ajuda de dentro da própria academia.

Descobrimos que a vadia estava fodendo com o segurança que a Hina contratou para vigiar durante à noite e foi assim que ele conseguiu trocar o equipamento bom por um ruim. Mas para o azar da Shion, o otário trocou o equipamento errado, já que não estava nos planos dela, ser a vítima. Então, a estúpida acabou provando do próprio veneno, caiu no buraco que ajudou a cavar, entrou na canoa que ela mesma ajudou a furar. Irônico, não?!

— E por que você fez isso, Shion? — Hina a perguntou. A tarântula ainda estava no hospital, com a perna imobilizada. — Você poderia ter matado alguém, ou se matado. Pois veja o estado em que se colocou. Por que fez isso?

— Por dinheiro! — ela respondeu sem rodeios. — Fiz porque precisava de grana e a Mei me disse que o serviço era simples. O plano era pegar a Ino, mas o otário trocou o tubo que não estava marcado e eu acabei me lascando.

— Agora sabe que pode ser presa por sabotagem e obstrução de justiça, não sabe? — alertou Hyuzaki. — Além de não ter direito nada de indenização.

— Isso é para você aprender a não fazer o mal para as outras pessoas, Shion. — a Hina completou.

— E ainda tem a conta do hospital que você vai ter que pagar... a cirurgia, a internação... — eu, sendo um tanto cruel. Hehehe...

Nos olhos de Shion são haviam desespero. Lógico que ela não teria dinheiro para pagar pelo tratamento, já que no auge da certeza e que iria me prejudicar, pediu para ser transferida para o hospital mais caro da cidade.

— Gente, por favor, eu não posso pagar por isso, não tenho esse dinheiro todo. — ela chorou.

— Pensasse nisso antes de fazer cagada. — disse o Nara. O inspetor de polícia apenas nos olhava.

Mas como ali havia uma alma muito boa, Hina interveio.

— Pode deixar que eu pago pelas despesas e pela cirurgia...

— O que? — todos perguntamos juntos, inclusive o inspetor.

— Uma vez, duas pessoas me pediram uma segunda chance e as dei. Essas pessoas parecem terem mesmo mudado de vida. — nossa, que mulher. Ela é perfeita em tudo. — Você não pediu uma segunda chance, Shion, mas eu espero que ao refletir sobre tudo o que passou aqui, você comece a procurar por meios menos infelizes de buscar por aquilo que tanto procura. Vamos, amor!

Hina segurou-me pela mão e me puxou para fora do quarto. O caso da Shion agora era com a polícia. Ela seria transferida para um presidio feminino, onde responderia por seus diversos crimes nos quais haviam, estelionato, falsidade ideológica, roubo, fraudes em seguros e cartões de crédito. Xi, vai faltar papel.

***

No salão que servia como recepção da academia da Hina, estávamos todos reunidos em frente a TV. Dois dias depois de o inspetor Hyuzaki ter enquadrado a Shion, desfrutamos de ver a Mei sendo empurrada para dentro de uma viatura, juntamente com o seu amante do pau mole. Também prenderam o vigia, o mesmo a quem a Hina tanto ajudou. O safado mentiu dizendo que tinha mulher e filhos e que por isso precisava do trabalho, mas ele estava ali também a serviço da Mei-gera. Os três foram presos associação ao crime e também descobriram outras coisinhas mais na academia dela. Um certo pozinho branco e proibido. Bom, melhor esquecermos eles de uma vez.

— Finalmente a justiça foi feita. — comemorou a Ino.

— A verdade sempre prevalece até o fim. — disse a Temari. — E a Hina nos mostrou que nunca devemos desistir dos nossos sonhos, mesmo que tudo surja para dizer o contrário.

— É verdade. E Shika e Gaara... muito obrigado pelo presente, tá! — falei, abraçando a Hina, por trás.

— Que presente? Do que vocês estão falando? — indagou Ino. Ela ainda não sabia de nada, coitada.

— É uma longa história, Ino— respondeu a Hina —, mas não se preocupe, logo eu te conto tudo e nos mínimos detalhes.

— Eu quero mesmo saber, hein!

Fiquei observando toda aquela alegria, os amigos reunidos e a minha amada esposa, rindo e feliz. Era como se ela nunca tivesse passado por tudo o que passou, em quando chegou até mim eu olhei apenas para o seu corpo, sem imaginar que ali existia um coração à beira da falência. Mas ainda bem que eu agi a tempo de curá-la e agora ela está aqui, fazendo o mesmo que eu. Entramos com um processo junto á vara de adoção e conseguimos a guarda provisória do Kawaki. O garoto só faltou subir pelas paredes quando viu o quarto novo dele. Hina e eu o decoramos conforme dito que era o seu sonho, com todos os seus heróis favoritos. Nara finalmente se casou com a Temari, o casamento foi numa fazenda com poucos convidados, mas nem por isso deixou de ser uma festa de arromba. O senhor Teuchi conheceu uma distinta senhora e logo os dois começaram a namorar, assim como ele, ela também havia ficado viúva, o par certo um para outro. Quanto a Sakura e ao Sasuke, só soubemos que estavam em Singapura e que haviam tido uma filha. Que legal, espero muito que consigam viver felizes pelo resto de suas vidas, embora eu os queira bem longe de mim. Meus pais decidiram que eu já estava pronto para comandar o escritório e decidiram viajar para o litoral numa segunda lua de mel. Aff, eu não quero nem imaginar no que aqueles dois fazem entre as quatro paredes. Não mesmo. As alunas antigas retornaram para a academia da Hina e ela acabou comprando as instalações que dantes pertenciam à Mei, assim os seus negócios foram expandindo cada vez mais. Mas a melhor notícia ficou por conta da surpresa que a Hina fez para mim, em um fim de semana que a gente passou no chalé onde tudo começou.

— Nossa, foi a melhor foda em meses, desde que o Kawaki veio morar conosco. — Falei, suspirando profundamente.

— Eu te disse. — ela sorriu, deitada completamente pelada, do meu lado. — Mas ele tem sido uma bênção para gente.

— Ah, isso é. E a gente tem esse belo chalé para quando, sempre que a gente sentir vontade de foder feito loucos, virmos para cá.

— Sim, mas acredito que vai ficar cada vez mais difícil de a gente sair de casa...

Ela olhou para a barriga e começou a fazer carinho. Olhei para ela, sem saber se ria ou se corava, mas de alegria. Então eu saí correndo do chalé e na beira do lago gritei bem alto, come ela morrendo de rir mim.

CARALHO, EU VOU SER PAI!



FIM

Meu presente - NaruhinaOnde histórias criam vida. Descubra agora