Trinta e um

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Hinata

O céu estava cinzento, prenunciando a fina chuva que cairia naquele mesmo dia, como nos dias anteriores. Estava eu na capital juntamente com a minha sogra, e a Temari, que viera receber o marido recém chegado da Turquia. Isso tudo, um dia depois de eu ter estado no consultório da Dra. Shizune e ela me abster de alguns dos remédios mais agressivos que eu estava tomando contra a depressão. Nossa conversa no interior do consultório tinha sido bastante intensa, já que ela por vezes repetia a mesma pergunta por diversas vezes.

Flash Back

— Como tem sido as suas noites? Você tem dormido bem? — ela perguntou.

— Ultimamente eu tenho tido um pouco de insônia, mas nada de pânico! — respondi.

— E durante o dia? Você tem sentido medo, insegurança, ou algo do tipo?

— Sim. — afirmei. — Mas a insegurança que me acometeu foi por causa de... você sabe. — respondi, referindo-me o Sasuke.

— E a intimidade? Pois sei que você eu sei que você o Naruto estão muito bem. Na hora H, tudo acontece direitinho? — que pergunta é essa?

— Eu devo mesmo respondeu isso?

— Sim! — ela foi bastante objetiva.

— Tá legal, nó dois mais parecemos um furacão, na cama. Está satisfeita, Dra. Shizune?

— E o sono?

— Você já perguntou sobre isso. — retruquei, ela sorriu.

— Eu sei..., mas é importante saber se você está dormindo bem, Hina. O sono também é um aditivo importante para o sucesso no tratamento. Agora me responda com sinceridade, você está dormindo bem?

Diante dessas e de muitas outras perguntas e respostas, a doutora analisou cada uma deu o diagnóstico que para mim foi um alívio.

— Bom, Hina, você me parece estar perfeitamente bem. Não que eu deva te liberar por completo, pois como eu já disse, a depressão não é uma doença que se cura apenas tomando remédios, é necessário que se passe por toda uma faze.

— O que quer dizer com isso, doutora?

— Que eu vou reduzir suas doses e você já pode fazer aquelas suas visitas às pessoas que estão nesse exato momento, passando pelas mesmas dificuldades que você!

Aquilo ara mim foi um alívio, eu já não aguentava mais viver com todos aqueles remédios no meu estômago. Eles eram bons, mas eu sentia sim os efeitos colaterais e eles eram muitos fortes às vezes. Ao sair da sala, eu encontrei o Naruto um tanto cabisbaixo, ele parecia meio triste. Então perguntei o que ele tinha.

— Não foi nada, amor. — eu sabia que algo tinha acontecido, mas ao que pude ver, ele não queria dividir comigo.

— Naruto, uma coisa eu praticamente já nasci sabendo...

— Oi?

— Que nada, não deixa as pessoas com essa cara que você está fazendo agora. Vamos, o que houve?

Ele suspirou e deixou os ombros caírem.

— Amor, eu conto pra você uma outra hora, pode ser? Não é nada que valha a pena, pode acreditar.

Ao ouvir as palavras do Naruto, eu desisti, de momento, prosseguir com o interrogatório, uma vez que eu estava feliz demais por ter evoluído no meu tratamento e só duas coisas me preocupavam. A formatura do Naruto e o meu casamento.

— Tudo bem, a gente fala sobre isso depois. Agora vamos para casa.

(....)

Tempo Presente

Meu presente - NaruhinaOnde histórias criam vida. Descubra agora