Meu presente - Naruhina

Onze

Naruto

Fomos almoçar juntos no shopping, Hinata e eu. Tenho lembranças agradáveis daquele lugar, pois minha mãe era acostumada a me levar ali para que a gente pudesse lanchar e eu também adorava brincar com os brinquedos da área de recreação. Bons tempos aqueles, onde a gente não pensa em mais nada a não ser diversão. Depois veem as decepções.

Assim que entrei na adolescência, eu pensava mesmo era em ter a minha primeira experiência sexual. Até que foi bom, enquanto era apenas prazer, mas depois que me apaixonei pela primeira vez, as coisas já não foram tão boas assim. Ainda assim eu prossegui com as aventuras sexuais. Caramba, como aquilo era bom. A casa da árvore onde outrora fora um lugar onde a imaginação alcançava níveis de ficção científica, agora servia mesmo era para levar as gatas e dar umas boas fodas com elas, adorava sentir o meu líquido esguichar e o membro pulsar, me proporcionando um prazer incrível. Foi quando conheci a Sakura, então o prazer se misturou à paixão deixando tudo ainda melhor, até que veio a traição dela. Aquela cadela imunda.

Mas a vida parece ter sorrido para mim de novo, quando a Hinata apareceu na minha vida. Engraçado que tudo não passou de uma brincadeira dos meus amigos e eu acabei recebendo o presente mais valioso de toda a minha vida, minha princesa Hina. Estava com ela naquele almoço e cada vez que a olhava, parecia ser um anjo ali na minha frente, eu queria mesmo era voltar para a minha casa e passar o resto da tarde com ela nua em meus braços, mas não posso, tenho que ir para o trabalho, afinal de contas, ainda não terminei a minha faculdade e devo me preparar para me tornar um importante advogado no futuro. Não quero e nem pretendo levar a Hinata para morar debaixo da ponte com nossos possíveis filhos.

— Toc, toc! — ela falou, trazendo-me de volta. — No que está pensando, meu príncipe?

— No quanto eu sou o homem mais sortudo da Terra, por ter você ao meu lado. — fui curto e objetivo.

— Nossa, fico lisonjeada com tamanho elogio. Mas por que não está comendo?

— Vou comer agora mesmo. Tenho que comparecer no trabalho, ou o meu pai vai ficar uma fera. — digo, dando uma garfada no frango assado em meu prato. — Amanhã tenho uma prova na faculdade. Não vejo a hora de terminar e me tornar independente.

— Você vai conseguir. — disse ela. — Eu acredito no meu grande amor.

— Depois do trabalho eu irei direto para casa, daí a gente pode assistir a um filme. Você escolhe. Qual vai ser?

— Que tal, 10 coisas que eu odeio em você?

— Puxa, me surpreendeu. — respondi, entre uma mastigada e outra. — Então será esse. 10 coisas que eu odeio em você. Depois a gente vai se deitar e dormir agarradinhos, sim?!

— Não vejo a hora de isso acontecer. — respondeu ela. — Obrigada... por estar sendo tão gentil comigo, Naruto. Mesmo sem me conhecer direito, você me trata como se fossemos próximos há muito tempo.

— Não tem porque agradecer, Hina. — revidei. — Para o amor, não importa se o casal já se conhece há anos, ou, há meses, tampouco há dias... o que importa na verdade é o sentimento que ambos cultivam um pelo outro, o quanto homem e mulher se completam. E eu digo com toda a certeza que há em meu coração, Hinata, que você me completa! — concluí, segurando sua mão.

Ela suspirou profundamente, antes de responder.

— Compartilho de suas palavras, Naruto. Eu te amo e não sei o que teria sido de mim se eu não tivesse te encontrado.

— Minha mãe sempre diz que o Universos tem total permissão do Criador, para agir em nossas vidas. Ele sabe o que faz quando une e quando separa pessoas, Hina. Ele me uniu a você e eu o gradeço imensamente por isso!