2° Capítulo

449 33 6
                                    

MIRELLA

                       Ligação on

Eu: Eu sei o que o senhor disse pai, Mas eu não quero ficar parada sem fazer nada.

Diego: Eu não quero nem saber Mirella! Só quero que você deixe de ser a sub desse morro! - Praticamente gritou, como vai adiantar

Eu: O senhor sabe o grande respeito que eu tenho por ti, mas eu não vou fazer o que está me pedindo, estou me saindo muito bem.

Diego: Para quê isso Mirella? Você volta para casa em dois meses no máximo e vai assumir tudo que é seu por direito, incluindo os vários morros que tem desse país.

Eu: Eu sei disso também pai, mas já faz tempo que estou nessa posição, e não vou deixá-la até o dia que eu voltar.

Diego: Quanto tempo?

Eu: Uns 3 anos eu acho – Comentei um pouco inserta.

Diego: E como é que eu só fiquei sabendo essa semana?! – Falou com sua voz alta além dos limites normais.

Eu: Eu sempre dou o meu jeito e você sabe muito bem disso, sem contar que eles não sabem quem é meu pai.

Diego: Tudo bem então, já que não tem como fazer você me ouvir, pelo menos se cuida.

Eu: Sempre...

Diego: Preciso ir, tenho que resolver umas pendências por aqui.

Eu: Vai lá, também tenho o que fazer.

                    Ligação off


Meu pai me mandou para o Brasil há cinco anos. O que eu não gostei muito, mas ele praticamente me colocou no jato particular dele, com uma bolsa contendo tudo que eu fosse precisar dentro e me despachou para esse país. Fiquei puta com ele, por quase um mês. Até que finalmente o mesmo me  explicou o porquê de tudo. Estavam querendo por um fim nele, e não eram os caras da lei, mas sim os inimigos do meu pai. Os quais ameaçaram matar todos o que meu velho ama, se ele não cedesse o que tem de mais importante, e mesmo não considerando essa idéia, ele quis saber o que os filhos da puta queriam. E achando que eles estavam se referindo a alguém de nossos complexos de maior lucratividade, meu pai foi completamente surpreendido, quando Alberto, o chefe dos desgraçado disse que o que ele queria era nada mais nada menos que EU.

Tendo que me enviar para o Brasil, meu pai pôde fazer o que faz de melhor, que é se livrar de rivais que se acham no poder de bater de frente com o dono da máfia San Diego e sair em pune. E os que ousam me colocar no meio de ameaças, ou barganhas, sempre sofrem uma morte pior que os demais. Devo dizer que o inestimável Diego Santoro Fernandez - Tenho que dizer que só eu e mamãe chamamos ele assim - É super protetor quando o assunto é Mirella Fernandez, a Anjo Caído, como futuro nome de associação ou seja EU.

Depois de dois meses que eu estava aqui, me informaram que tudo havia sido resolvido por lá, o que significava que mais uma máfia rival, havia caído para a da minha família. Mas mesmo com tudo resolvido, meu pai decidiu que era melhor eu passar um tempo por aqui. Não tenho muito o que fazer, aceitei o pedido dele. Mas como eu não nasci para ficar olhando os outros fazerem as coisas por mim, dispensei os carinhas que não saiam da minha cola e comecei a me envolver nós trampos do morro, subindo constantemente de posição, tendo assumido o posto de Sub-dona a exatos três anos.

??: Mi, O chefe tá te procurando – Avisou o Lucas, um dos vapores da minha inteira confiança.

Mirella: Avisa que apareço por lá em 10 minutos ou menos - Disse e ele vazou para fazer o que eu pedi.

A Agente do FBI e a Sub-Dona Do MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora