2° TEM. 35° Capítulo

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MIRELLA

Quando assinei aquele contrato para firmar a minha decisão diante de tantos uniformes governamentais, não pensei que algum dia poderia receber uma missão nesse nível. Na verdade, sempre pensei que isso seria um trabalho único e exclusivamente direcionado a CIA ou talvez ao FBI. Na minha concepção, o trabalho exercido pela minha equipe, nunca deixaria de ser apenas uma proteção contra furto de outros, como a gente. Não é um exagero quando digo que nunca fui tão Surpreendida na minha vida, nem mesmo quando descobri que a Stéfani era agente Federal, ao encontrá-la naquele maldito galpão, sob o poder do meu pai, mas ser posta como apoio em uma operação de apreensão em flagrante, isso ainda não havia sido digerido completamente e talvez não seria assim tão fácil, tinha certeza disso.

Tempo para me organizar, não foi algo com o que se preocuparam em me dar, simplesmente deram um toque e passaram tudo o que julgaram ser necessário. Um dia, foi com o que tivemos de nos virar para montar algum tipo de estratégia antes de ir atrasar a vida de um dos nossos principais rivais e sendo eles quem são, não estou me importando muito, já me deram muita dor de cabeça e prejuízo, então essa será a minha maneira de dar o troco. Posso nunca ter imaginado algo nesse nível para minha vida, mas confesso estar gostando de tudo o que vem acontecendo e com certeza não voltaria atrás em nada. Em partes por estar conquistando tudo aquilo que me faz bem, em outras, por saber que mamãe anda bem mais tranquila quanto a tudo isso, uma vez que não tenho mais enfrentado os agentes do governo, que era de fato a sua maior preocupação, já que os rivais jamais tiveram chance. Na realidade, nunca se atreveram a tentar algo, meu sobrenome sempre causou medo e era muito usado como meu principal escudo, juntamente as minhas duras ações, o que me lembra um assunto que ainda não foi esclarecido, porém pretendo fazer o quanto antes.

Pocah: Acha mesmo que devemos nos meter nessa? - Questionou assim que deixei o meu chamado "Escritório" para me juntar a equipe de cinco homens, selecionado a dedo para nos dar apoio se necessário.

Mirella: Não que não tenho nos dado muita escolha, mas creio que pode ser algo bem interessante - Sorri pegando meu capacete, ao montar sobre a moto e ela fez na sua - Afinal, seremos uma linha de apoio que a Cia não espera.

Pocah: Elas vão matar a gente - Disse dando sinal para que os demais pudessem seguir na nossa frente e eu sorrir de sua afirmação, afinal, errada ela não estava.

Mirella: Pensa pelo lado positivo, Poquita - Ganhei sua atenção, já ligando o motor - Elas terão de entrar em uma longa lista, então teremos tempo para uma boa explicação.

Pocah: As vezes eu odeio muito você, Mirella - Disse já dando a partida e me deixando para trás, então apenas sorri já a seguindo.

Quando falei do Ultimato que recebi para tal ação, ela faltou pouco dar na minha cara, não queria que algo nesse nível fosse aceito, sabia dos riscos que poderia implicar e não estava afim de agir ao lado da Gabrielle, sem antes falar com a mesma, os acontecimentos daquela noite ainda residia sobre elas e eu não podia dizer muita coisa, também acabei sentindo muito aquele acontecimento. Mas para quem tem boa memória, é fácil ligar mais de um possível acontecimento a essa negação, porém não havia nada que ela pudesse me dizer para me fazer bater de frente com aqueles filhos da puta, e revisar a tal oferta. E fui bem clara ao dizer e explicar isso. Assim como ela, eu sabia do que podia acontecer, na verdade conhecendo o outro lado do jogo, estava certa disso. Mas a minha decisão já havia sido tomada e voltar atrás, não era uma opção, sem contar que já estava na hora de voltar a ação, mesmo que isso não seja o melhor para mim.

Pocah: Acha mesmo que eles vão demorar para chegar? - Questionou assim que me coloquei ao seu lado, logo depois de deixar minha moto ao lado da sua, em um lugar pouco visado.

A Agente do FBI e a Sub-Dona Do MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora