11° Capítulo

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STÉFANI

Uma semana a menos no tempo de invasão e eu aqui fazendo o que sempre julguei como algo que nunca faria na vida.

Mirella: Dá para tú voltar para cama? - Falou toda Manhosa, o que é novidade para mim, sempre achei que ela fosse grossa e mandona, não importando o lugar ou momento - O teu lugar tá ficando frio.

Stéfani: Caso não tenha percebido, já se passa das 10h e eu tenho que voltar para casa - Falei vestindo minha roupa - Não sei o porquê, mas o filho da puta do G.A, não para de te ligar - Completei e ela se levantou de imediato - Já estava para atender e mandar ele ir se fuder quando você acordou.

Mirella: Quando é que tú vai deixar essa marra de lado mesmo? - Perguntou pegando o celular que voltou a tocar e ela atendeu imediatamente - Fala mano.

Stéfani: Eu acho que nunca - Respondi a pergunta que ela me fez e a mesma sorriu em meio a chamada.

Mirella: Claro que não né cara... Tenho mesmo? Eu já falei que não faço uma merda dessas, será que tú anda tendo falha na memória? - A ligação parecia ser importante, pois ela saiu da cama e foi até a varanda do quarto, onde se encostou no muro que tinha ali - Falei não das últimas três vezes, o que te faz pensar que agora vai ser diferente? - Perguntou se virando para me olhar, ao ver que me aproximei da porta - Quer saber cara? Vai se fuder e me deixa na minha, quando resolver, eu passo aí - Falou desligando a chamada, passando por mim e caindo na cama mais uma vez.

Stéfani: Algum problema? - Perguntei me aproximando

Mirella: Nada que eu não possa resolver - Disse colocando o celular em cima da mesa da cabeceira - Mais e você... Tem mesmo que ir ou tá só me enrolando?

Stéfani: Eu tenho mesmo que ir - Lhe dei um beijo na bochecha, só para provocar e tomei rumo a porta de saída do quarto - E também estou te enrolando, já que eu poderia ficar pelo menos até o meio-dia, mas acho que já deu por hoje -  Falei e ela veio até a mim me segurando.

Mirella: Só que tú esqueceu de uma coisa - Falou fechando a porta e me colocando contra a mesma.

Stéfani: Ah é? E o que seria? - A empurrei, mas a mesma não se mexeu.

Mirella: Tú só sai daqui quando eu disser que já pode ir - Falou sorrindo Debochada e se aproximou mais, se é que isso era possível - E eu ainda não disse isso.

Stéfani: você não manda em mim - A empurrei novamente, a afastando e me virei para abrir a porta, mas a mesma estava trancada e sem a chave, a filha da puta tirou a chave sem que eu pudesse perceber - E não vai me manter aqui contra a minha vontade - Disse indo em sua direção. A cada passo que eu dava para frente, ela dava o mesmo para trás, até que se encostou na cama - Não tem mais para onde ir - Falei abrindo um sorriso e ela fez o mesmo abrindo um maior ainda, o que me deixou sem entender nada.

Mirella: Estou onde queria estar - Disse erguendo as Chaves - Não é tú quem dá as cartas nesse jogo - Comentou me jogando sobre a cama e se pondo sobre mim - Tenta aprender isso, acho que já deu tempo - Completou e antes que eu pudesse dizer algo para rebater a altura, ela simplesmente me beijou.

(...)

Já em casa, estava focada no notebook e revendo mais uma vez a estratégia formada e vendo se iria precisar mudar alguma coisa. Aqueles idiotas deixaram tudo nas minhas mãos e ainda estão pensando que vou deixar ele levar em algum crédito pelo trabalho, pois nem que me torture, Isso não vai acontecer e por falar nos filhos da puta, estão me ligando no seu exato momento.

Ligação on

Eu: Se for para encher a porcaria do meu saco, Nem começa - Atende sem muita paciência.

A Agente do FBI e a Sub-Dona Do MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora