28° Capítulo

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Stéfani: Caso não saiba, eu ainda sou humana - Advertiu me empurrando para o lado e desabando sobre a cama.

Mirella: Claro que é - Me deitei ao seu lado, puxando o cobertor sobre a gente, logo depois dela se deitar sobre o meu peito - Mas não tenho culpa de ter uma namorada tão gostosa assim a minha disposição.

Stéfani: Já percebeu que até quando você tenta se legal, acaba estragando tudo? - Perguntou rindo e se aconchegando mais em mim.

Mirella: Qual foi a merda que eu fiz dessa vez? - Essa pergunta só serviu para ela Rir ainda mais, desgraçada tava tirando uma com a minha cara - Tá querendo conhecer o meu lado obscuro?

Stéfani: Fica Caladinha e vamos dormir, pode ser? - Não entendi muito bem para que mudar de assunto assim do nada? Se fosse algo constrangedor eu até entenderia.

Mirella: Tú não acha que tá muito cedo para dormir não? - E o pior é que tava mesmo, acho que não passavam das sete da noite.

Stéfani: Em condições normais, eu até concordaria contigo - Me deu um selinho e se virou de costa para mim - Mas hoje não... você esgotou todas as minhas energias - Sem dizer mais nada, apenas a abracei juntando nossos corpos, em uma posição confortável e me permitir adormecer pouco tempo depois durante um carinho que recebia nos braços que a rodeavam.

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Mirella: Você por acaso sabe quem é o meu pai? - Gritei Ainda tentando me soltar, mas foi em vão.

??: Por que acha que você está aqui? - Sorriu pegando uma espécie de arma que eu não reconheci, mas sabia que não era uma arma como outra qualquer - É justamente por causa dele... O seu querido e amado pai tirou de mim, alguém muito importante.

Mirella: E o que eu tenho haver com isso? Caso não tenha notado, nem sei realmente em que meu pai trabalha - Rir da cara dele - Sou praticamente uma inútil para vocês.

??: Aí é que você se engana - Uma mulher alta, acho que dá idade de mamãe, apareceu atrás dele - Você é tudo o que ele mais ama nesse mundo, então qual a melhor maneira de fazê-lo pagar, se não for na mesma moeda? - Completou e sentir meu sorriso vacilar.

Não sabendo o que esperar dos dois, voltei a tentar me soltar, o que só serviu para me acertarem em cheio, não sei com o quê, no rosto. Não foi o suficiente para eu desmaiar, mas me deixou bem atordoada.

??: Não adianta querida, não tem como sair daqui - Pegou a tal arma da mão do cara, se abaixou na minha frente e encostou o cano frio atrás do lóbulo da minha orelha - A não ser que seu pai venha te buscar - Sentir uma pressão, como se tivessem enfiando agulhas na minha pele, onde a arma estava posicionada e pude sentir meus olhos pesarem mais e mais... não sei se será viva...

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Acordei praticamente pulando da cama e completamente suada, não consegui entender nada dessa porra de sonho, tudo parecia tão real, que chega a ser assustador. Olhei para o lado e não a vi, chequei as horas e ainda eram duas da manhã, então decidi tomar um banho para me acalmar um pouco. Saí do banheiro vestida com uma calça moletom preta, um top da mesma cor e  descalça mesmo, estava pegando os meus cabelos e tentando lembrar detalhes do sonho, tentando rever o rosto daqueles dois, tentando lembrar o nome deles, tenho certeza de que falaram. Porém esse esforço só serviu para minha dor de cabeça atacar com tudo, mais forte do que qualquer uma das vezes anteriores, me levando De Joelhos ao chão e ambas as mãos fazendo constante pressão para abafar o mínimo barulho que fosse. Mais como estavam forte ao extremo, acabei não suportando e apaguei

A Agente do FBI e a Sub-Dona Do MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora