47° Capítulo

200 24 16
                                    

Gabi: Confesso que eu nunca fui com a cara dele, mas se por algum motivo chegar até ele, que eu estou envolvenda nisso tudo - Sorriu nervosa - Eu vou está mais do que fudida... Não sei se posso te ajudar com isso.

Mirella: Você não precisa fazer muito, só me passar as credenciais de alguém, não precisa ser a sua - Expliquei checando mais uma vez o meu celular - Já até tenho alguém em mente.

Gabi: E quem seria?

Mirella: Que tal aquele otário que não sai do pé de vocês? Aquele puxa saco do caralho - Sugeri e ela sorriu em negação.

Gabi: Sério que tá falando do JP? - Assenti e ela suspirou - Não vai ser fácil tentar roubar ele, mas tudo bem, me encontra aqui amanhã bem cedo? - Perguntou já se levantando.

A gente estava em uma lanchonete a três quadras da agência, um local bem público, perfeito para falar sobre qualquer coisa.

Mirella: Pode ser - Também me levantei, já deixando o dinheiro do que consumimos - Só toma cuidado, não quero ser a culpada pela sua prisão.

Gabi: É sério, não sei como a Stéfani consegue te aturar, você é muito insuportável - Para mim, isso é um elogio, então apenas sorrir - O que tanto você olha nesse celular?

Mirella: Estou com alguns assuntos pendentes para serem resolvidos - Falei simples digitando uma mensagem - Não é nada que precise se preocupar - Sorrir - É tudo dentro da lei.

Gabi: É o que espero - Me deu um leve tapa na cabeça e sorriu - Agora eu preciso voltar para minha posição, te vejo amanhã - Concordei e ela se foi.

Estava quase tudo pronto, amanhã mesmo aquele juiz filho da puta iria cair. Sai do estabelecimento já chamando um táxi, o qual não demorou para chegar e a meu pedido, seguiu para casa dos meus pais. Iria esclarecer algo muito importante com meu velho, mas esse assunto precisa ser tratado não somente comigo, então durante o percurso liguei para ela.

Ligação on

Stef: Alô? - Atendeu no terceiro toque, como em todas as outras vezes, até parece que é programado.

Eu: Oi, tá muito ocupada?

Stef: Depende do que você define como ocupação, já que estou em horário de trabalho - Claro, ela é profissional demais para isso.

Eu: Estou precisando da sua presença para resolver um assunto - Falei percebendo que já estava na rua de casa - É muito importante.

Stef: O que merda você tá aprontando dessa vez Mirella? - Do jeito que ela fala, até parece que sou criança e daquelas bem bandeiras só para piorar.

Eu: Só me diz se vai vir ou se eu posso resolver por conta própria - Falei já entregando o dinheiro da corrida ao motorista assim que desci do carro.

Stef: Tudo bem, onde você está?

Eu: Tô te esperando em frente ao portão da casa dos meus pais.

Stef: E o que tá fazendo aí?! - Quase fiquei surda.

Eu: Aí cacete! Não grita - Pedi levando a mão a orelha e passando o celular para o outro lado.

Stef: Então fala logo o que tá fazendo aí.

Eu: Só vem, vou te esperar aqui.

A Agente do FBI e a Sub-Dona Do MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora