2° TEM. 39° Capítulo

75 16 18
                                    

GABRIELLE

Gabi: MIRELLA? - A chamei, mas a resposta não veio. Minha preocupação já transbordava todos os limites possíveis e se ela não me desse um sinal de vida, essa minha percepção só iria piorar - Vamos Mi, fala comigo - Pedi tentando mais uma vez a acordar, mas os resultados ainda eram os mesmo da última meia hora e pareciam não querer mudar de Status, o que me fez voar nos momentos que a levou a essa situação em si.

Flashback On


5 dias, era esse o tempo em que estávamos aqui, seja qual for esse lugar, uma vez que fomos vendadas logo depois de sermos arrastada para longe das meninas aquele dia ou seja, não faziamos a menor ideia de onde poderia ser a localização desse local. As coisas para nós, não pareciam muito favoráveis e isso ficou muito claro quando enfim tivemos a liberdade para analisar com calma cada canto da sala em que nos encontrávamos, logo no primeiro dia, pois foi ali que o filho da puta mostrou o que realmente queria e até então, eu não estava entendendo nada, não fazia ideia do porque estaria o devendo de alguma forma.

Sulivam: Vocês estão em minhas mãos agora e eu farei o que bem entender com as duas - Foi firme ao dizer, não deixando de exibir um prazeroso sorriso, porém a Mirella não se importou, apenas ajeitou sua postura devolvendo o sorriso a altura - Estou começando a achar que você ainda não entendeu as circunstâncias da situação em que se encontra Srt Santoro - Disse se aproximando e não temendo tal aproximação, ela não moveu um músculo se limitou a bater de frente à todo o momento e ali começou o que vem me assombrando desde então.

Sendo quem sou, deveria estar acostumada a todo tipo de acontecimento nesse mundo, mas no fim de tudo, percebi que essa não era a realidade que me atingia e estou certa de jamais iria me acostumar ou até mesmo esquecer o que vinha acontecendo aqui dentro.

O nosso primeiro dia de estadia não foi o mais duro deles, pois o escroto parecia ter outros planos, sendo assim, apenas reagiu a provocação da Mirella, a acertando com tudo a boca do estômago. Ação essa, que a levou de imediato de joelho ao chão, sem o ar necessário para respirar, o qual demorou um curto período de tempo para ser recuperado. Tempo este, que foi usado para a nossa transferência para uma espécie de quarto, porém nada era existente no ambiente além de uma cama de casal, onde a colocaram já retirando suas algemas e me fazendo o mesmo favor, retiraram também as minhas e saíram nos deixando a sós, ao trancar a porta. Sendo assim, me preocupei em apenas ir me certificar de que ela estaria bem e mesmo essa não sendo uma opção no momento, não demorou para que seu status mudasse, o que me deu enfim a oportunidade perfeita para tirar uma dúvida que me consumia.

Gabi: Quem é esse cara, Mirella? - Perguntei me sentando ao seu lado, porém a resposta não veio, assim como todas as vezes seguinte depois dessa.

A cada dia que se passava, algo diferente acontecia e todas as vezes era ela o alvo. O entendimento não era algo que seguia e isso já estava me irritando mais do que deveria. Não podia ser possível que esse idiota tenha me trago aqui, apenas para me fazer observar tudo o que fazia contra ela, me recusava a acreditar nisso, porém nada me dizia o contrário. Eu não o conhecia, era fato e mesmo não sendo de seu agrado, ele acabou por entender esse ponto e mesmo assim não me dizia o que possuía contra mim. Poderia obter uma resposta de qualquer maneira e mais uma vez os resultados foram uma merda.

Gabi: Caso ainda não tenha se dado conta, eu nem mesmo sei quem é você, então o mínimo que poderia fazer, é dizer o porquê de me manter presa aqui - Esse era o nosso terceiro dia aqui, então decidi tentar descobrir algo e como nos dias anteriores, nada me foi dito e mesmo estando mais uma vez algemada, como acontecia toda vez em que éramos trazidas para essa sala, acabei perdendo a paciência e partindo para cima dele com um forte chute, usando a sola do pé contra seu estômago. Tendo sido pego de surpresa, ele acabou dando alguns passos para trás e se abaixando para recuperar a perda de seu ar, o que não demorou muito - Não deveria ter me trago aqui - Avisei sob um olhar minucioso da Mirella, sobre mim e tão rápida quanto uma bala, se pôs a minha frente recebendo um forte golpe que seria. Não se contentando com a precisão de seu cruzado de direita, decidiu descontar toda a sua raiva e como vem sendo desde a nossa chegada, Mirella foi quem sofreu com isso e dessa vez por minha culpa - Chega! Não foi ela quem te acertou dessa vez, seu idiota - Me sentindo um nada, ao vê-lo desferir uma sequência de chutes contra as costelas da mesma, pedir em plenos pulmões tentando me soltar das mãos dos idiotas que me seguravam - Deixa ela em paz, a gente não te fez nada - Dizendo tais palavras, me senti como a pessoa mais indefesa do mundo.

A Agente do FBI e a Sub-Dona Do MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora