67° Capítulo

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Stéfani: Por que será que o seu pai gosta tanto de lugares tão distante do centro da cidade? - Perguntei assim que estacionamos em frente a um prédio muito bem cuidado a uma certa distância da entrada da cidade, pela localização está mais do que claro que a intenção é que ninguém venha dar uma de curioso.

Mirella: Não é porque ele gosta... É o que chama menos a atenção da polícia - Disse já descendo da moto e caminhando para entrada assim como eu... - E não podemos ficar no radar deles - Sorriu se pendurando no meu ombro.

Stéfani: Acho que deviam ter pensado nisso antes de me trazerem aqui -  Joguei a indireta e ela apenas sorriu.

Mirella: Sei que posso confiar em ti... Do contrário não teria arriscado - Disse me beijando ao parar em frente a porta de entrada - Acho que não teria sequer dado uma segunda chance.

Stéfani: Que bom que confiamos uma na outra então, não é mesmo? - Falei pousando meus braços em volta do pescoço dela, que por sua vez depositou suas mãos com certa força em minha cintura.

Mirella: Pois é... Confio a minha vida a você, Stéfani marrenta Bays - Disse sorrindo e voltou a me beijar com avidez e desejo, separando nossas bocas apenas por falta de ar.

Stéfani: Da mesma forma que eu confio a minha a você, Mirella Pé No Saco Santoro - Disse e ela sorriu voltando a me beijar, mas dessa vez cortamos o beijo por causa de um certo alguém que apareceu feito fantasma.

Diego: Vão continuar com toda essa enrolação ou vão entrar logo?

Mirella: No mundo de hoje é proibido fazer até mesmo uma simples declaração - Desse passando lotada por ele e me arrastando junto a ela - O senhor já foi menos estraga prazeres, pai.

Diego: Como eu preciso de paciência, tempo e raciocínio para explicar tudo o que está acontecendo aqui - Disse parando no centro do que eu julguei ser uma espécie de laboratório ou algo assim - Não vou me dar ao trabalho de responder essa sua afirmação, filha... Por que demoraram tanto mesmo?

Mirella: O taxista parecia uma tartaruga deficiente - Disse ela me fazendo sorrir - É a verdade ué? Precisei quase o ameaçar para ver se ele andava mais rápido.

Stéfani: Entendemos... Mas qual é o assunto Diego? - Perguntei ficando a frente da Mirella, que rodeou seus braços em minha cintura.

Diego: Você só precisa saber que é sobre a sua mãe - Disse me deixando meio para baixo, esse assunto sempre mexe muito comigo - Preciso fazer algo de muita importância no andar de cima... Me esperem aqui e tentem por favor não mexer em nada - Pediu e já indo em direção ao elevador e como se ele tivesse dito para analisarmos cada parte do que estava montando aqui, a Mi se sentou de frente à um dos computadores e acessou o sistema encontrando vários prontuários médicos. Sem muito ânimo me sentei ao lado dela e apenas fiquei observando tudo por longos minutos, isso até sermos surpreendidas por algo não muito bom.

Jorge: Então essa é a instalação onde ficam os agentes feridos? - Me virei em um reflexo enorme ao ouvir a voz dele - Até que pode mesmo ser considerado um hospital de ponta... Onde estão os funcionários?

Mirella: Como foi que você entrou aqui? - Perguntou já ficando de pé.

Jorge: Podemos dizer que apesar da surra que levaram, meus seguranças serviram para algo - Disse sorrindo e aí eu saquei que ele estava falando de um rastreador.

Stéfani: O que você quer aqui, pai? - Perguntei ficando de pé ao lado da Mirella.

Jorge: Como eu disse em casa - Sorriu e em seguida uma equipe se projetou atrás dele, entre eles estavam a Gabi e o filho da puta do JP - Quero que ele pague por tudo mesmo que seja na mesma moeda.

A Agente do FBI e a Sub-Dona Do MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora