sábado, 00h45.
andando pela rua, pode sentir o frio gélido bater contra seu rosto molhado por lágrimas, ela sentia uma enorme raiva tomar conta de seu peito, respirando ofegante e com dificuldade, aliás, era frio né.
─ era melhor ter continuado em casa e ignorado aquela mulher, vagabunda! ─ sussurrou com raiva, ela falará da sua madrasta, Karen, ela descrevia essa mulher como uma prostituta de esquina que só ficou com o seu pai por dinheiro. a garota nunca gostou de sua madrasta, por ela trair seu pai sempre, mentir, manipular, e falar mal do seu pai e da filha, colocando-se como a inocente.
-- aquela vadia! eu espero que ela morra. -- continuou á sussurrar, limpou seu nariz que estava escorrendo, pensando que ela vai ficar doente.
ela de repente ouviu uma estatística alta e perturbante, tampou-se os ouvidos e fechou-se seus olhos pela dor.
ela logo em seguida ouviu um zumbido, e seu estômago foi tomado por dor.
-- que merda é essa? -- falou com dificuldade, ela grunhiu de dor, em minutos sua dor passou, ela levantou como se nada tivesse acontecido, envergonhada de alguém ter visto esse momento estranho, apenas saiu andando com as mãos em seu ouvido. -- eu preciso voltar pra casa antes que eu morra de frio.
ela voltou ao caminho de casa, amaldiçoando tudo em seu caminho, ela sentia raiva, raiva e tristeza deixada pela sua mãe.
"desde que você se foi, tudo tem sido estranho e turbulento, se você não tivesse ido, meu pai não estaria com aquela mulher do capeta". pensou com si mesma, deixou uma lágrima escapar de seus olhos.
ela parou em frente á porta de sua casa, pensava se deveria entrar e fingir que nada aconteceu, e depois tendo que se desculpar com a Karen, por pura pressão de seu pai, ou fugir e nunca mais voltar pra essa casa, que tava mais para inferno.
mas, é claro que ela aptou por entrar em casa e fingir que á vida dela é uma maravilha! só que não, ela só pensava em dormir e nunca mais acordar, ou seja, em morrer.
ela abriu a porta, não era uma surpresa a porta estar destrancada, como também não é uma surpresa que em seus surtos ela sempre se arrependia e voltava para a casa, isso já estava virando rotina. ela subiu as escadas se deparando com o corredor escuro, iluminado apenas pela luz do luar que saia da janela no final do corredor.
entrou em seu quarto escuro e solitário.
deito-se em sua cama e caiu em choros, hoje era sábado? crise depressiva, começando por hoje e terminando em segunda-feira, e pensar que ia ter que ir pra escola a semana toda, já dava vontade de morrer! o único motivo que ela ia para a escola, era por conta de sua melhor amiga Max e do seu melhor amigo Nick, os únicos que sabiam sobre seus problemas em casa e a apoiavam em sair da cidade e nunca voltar, só que era ironia.
-- essa merda, eu odeio todo mundo, eu quero que todo mundo morra! -- ela se sentia solitária, sem sua mãe ela era nada, simplesmente.
ela ria do seu pai que culpava a própria ex-esposa por esse atual "comportamento" rebelde, quando na verdade a culpa é dele ficar cobrando a filha por absolutamente tudo, e também, é culpa daquela mulher desgraçada! ela colocava coisas na mente do marido pra ele brigar com a própria filha, e falar "cadê a minha menininha que só me dava orgulho?" sendo respondido como "tá no inferno, mandada pelo capeta daquela mulher" levando assim, um lindo e doloroso tapa em seu rosto, sendo acompanhado por chineladas, fazendo a mulher na sala, rir e debochar da garota que apanhava no quarto.
-- eu só queria morrer! é pedir de mais? merda! -- seu travesseiro estava encharcado de tantas lágrimas, ela nunca se cansava de chorar, chorar pra ela era um alívio bom, chorar era como se fizesse entender seus sentimentos, chorar era a melhor coisa.
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𝐌𝐄𝐋𝐀𝐍𝐂𝐇𝐎𝐋𝐘 𝐆𝐈𝐑𝐋, ticci toby ও masky
Paranormal━━━ ﹙𝐌𝐄𝐋𝐀𝐍𝐂𝐇𝐎𝐋𝐘 𝐆𝐈𝐑𝐋﹚ʾ ִֶָ𖧧. ❝ onde você se apaixona por dois creepypastas e descobre sua verdadeira história ❞ "― você me lembra alguém que eu já amei". "― e qu...