𝟭𝟮.

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-- ela está desacordada a uma semana! Toby, não podemos deixar a missão por causa dela. -- eu ouvi uma voz desconhecida, não sabia de quem era mas tinha certeza que estava irritada.

-- Missy, você não tem local de voz aqui. sua preocupação nem é a missão e sim roubar o lugar da Maya. -- a voz de Toby vez meu coração bater forte. ele parecia bravo, mas eu não tinha ideia do que estava acontecendo. -- eu e a Maya que estávamos tomando conta da missão, iremos esperar ela acordar, e aí decidimos o quê irá acontecer.

-- você acha que isso foi culpa do Zalgo? -- outra voz falou se fez presente, preocupada. -- Toby, não temos ideia do que aconteceu, tanto eu quanto você sabemos que isso não foi algo normal, com toda certeza alguém estava controlando a Maya... isso só aconteceu depois que ela saiu do escritório do Zalgo, aquele demônio! vou bater um papo com ele.

-- não, Zero! espere a Maya acordar.. eu tenho dúvidas sobre esse acontecimento, talvez possa ser mesmo o Zalgo ou qualquer um da casa que queria dar as boas vindas. -- a voz se alastrou. -- contanto, só podemos esperar ela acordar e tomar providências.

-- ela vai morrer! se caso já não estiver morta. -- a voz anterior se gritou.

-- cala a boca, porra! Maya não está morta, apenas desacordada. você quer tanto o lugar dela que deseja o pior dela? -- gritou. -- você é nojenta pra caralho, eu só não soco a sua cara porquê...

-- Zero, chega! -- alguém gritou. -- vamos, deixem ela descansar, e aí vocês se matam lá fora, longe da Maya.

[...]

depois de ouvir vozes complexas, eu caí no sono ou desmaiei, e agora eu resolvi acordar, com uma baita dor de cabeça e logo de cara, com fome. olhei meus pulsos enfaixados, tirei a faixa revelando ele com cortes fundo.

-- Toby? -- chamei, não obtive resposta.

acho que é porquê está a noite e literalmente não tem ninguém perambulando por aqui. decidi me levantar, com dor, mas resisti.

meu pés bateu contra o chão gélido, meu corpo pesou.
andei até a porta do quarto, abri e logo senti minha nuca se arrepiar. andei sobre o piso me deparando com a escada, desci. não tinha ninguém e estava absolutamente escuro.

-- Maya? -- me virei rapidamente para ver da onde surgiu a voz. aos poucos eu consegui ver o Liu.

-- Liu... -- ditei. olhei ele de cima baixo, algo está estranho.

ele chegou perto de mim, Liu estava cheiroso. mas não parecia que era ele.

-- até que enfim, você chegou... Maya. -- sussurrou chegando perto do meu ouvi. deslizou sua mão pela minha bochecha.

ele estava prestes a encostas seus lábios no meus, mas eu sou mais rápida e desvio.

-- Liu? o quê você tá fazendo? -- perguntei sem graça. Liu se afastou, me encarou profundamente. ele foi rápido e me beijou. de fato, foi maravilhoso o nosso beijo.

eu sabia que não podíamos, por isso me afastei.

-- você não me ama? -- Liu falou ameaçador, sua feição foi de raiva.

arregalei os olhos.

-- Liu? o quê? -- arquieei a sobrancelhas, confusa.

-- você deve me amar! -- exclamou irritado. dei passos pra trás -- sua gostosa. -- ele me agarrou, apalpando meus seios.

-- Liu, para! -- o empurrei. esse não é o Liu.. e o Sully. -- entendi, é você não é Sully?

-- gostosa e esperta. -- sorriu me analisando. -- acho melhor tomar cuidado a noite, mas saiba Maya... você é minha. -- Sully ficou parado por um tempo, mas de repente o Liu/Sully começou a tossir forte. ele me encarou confuso. -- Maya?

𝐌𝐄𝐋𝐀𝐍𝐂𝐇𝐎𝐋𝐘 𝐆𝐈𝐑𝐋, ticci toby ও maskyOnde histórias criam vida. Descubra agora