𝟯𝟮.

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POINT OF VIEW ' maya miller

Se passou exatamente três horas que a luta estava acontecendo. E três horas que Masky havia saído com Ellie.

Meu pai estava cansado e Slender também, ele não conseguia nem esticar seus braços. Eu observei a luta, como os outros, mas não pude interferir. Eu queria matar Slenderman com minhas próprias mãos, mas acho que esse é o trabalho do meu pai. Meu pai é quem tem que se vingar dele, isso é algo maior do que eu.

Eu fiquei com Maggie o tempo inteiro, a mesma havia me contado que o meu agressor foi preso após ser denunciado pelos vizinhos com provas concretas. Eu me senti bem, porém eu sei que isso ainda não acabou.

Eu estou caminhando para a saída da floresta. Agora meu objetivo é ir até onde o meu agressor esta. No momento não é a briga que eu estou me importando e sim se aquele cara vai viver ou morrer.

― Maya, pensa bem! Aqui você vai estar segura. ― Maggie tentou me parar.

― Em nenhum lugar eu estou segura, Maggs. ― revirei os olhos, carregando minhas duas armas. ― E outra, alguém precisa dar uma lição nele, não acha?

― e você acha que consegue? ― Maggie me encarou, quase que me desafiando. Eu soltei uma risada nasal e me aproximei dela.

― eu consigo tudo, Maggs. ― eu me afastei da garota, e segui em direção a saída da floresta.

― Então eu vou com você. ― Maggie insistiu, novamente.

Quando eu ia protestar, Toby apareceu.

― Onde vocês acham que vão? ― Toby questionou, com suas machadinhas na mão, ele nos encarou com dúvidas.

― Maya quer ir a cidade atrás do... ― Maggie me olhou. ― Atrás do Jhonny, o agressor dela.

― Sério, Maya? Com uma luta acontecendo aqui você quer ir atrás de pessoas inúteis agora? ― Toby me olhou com má fé.

― Inúteis? Esse cara literalmente destruiu a minha vida. ― eu revirei os olhos e voltei a andar. ― parem de me encher o saco. Eu não estou sendo útil ficando aqui.

Eles não disseram nada, mas continuaram andando atrás de mim. Andamos por volta de uma hora, já que as casas dos Creepypastas costumavam ficar bem lá no fundo para os forasteiros ou caçadores não irem até lá.

Eu estava ficando cansada de tanto andar, mas agradeci internamente por ter chegado na rua, bem na frente da minha antiga casa.

― o que vai fazer? ― Maggs tentou quebrar o silêncio, porém eu ignorei e entrei na casa.

Me assustei quando entrei na sala, tinha duas crianças, elas estavam assistindo tranquilamente. Olhei para Maggie que só assentiu com a cabeça.

Jhonny, filho da puta.

Com raiva, andei até a cozinha e ouvi duas pessoas conversando, quase que uma discussão.

― Você só vive em discotecas, chega de manhã em casa e quase que não te vejo! ― a voz feminina reclamou.

― mãe, me deixa em paz! Por que você não vai atrás do Jhonny? Ah é, me esqueci. Ele está preso por ter agredido a filha! ― o garoto debochou.

Sua voz estava meio grogue, parecia que ele havia bebido. A discussão parou após eles olharem para a porta da cozinha, a mulher se assustou e puxou a faca, já o garoto pegou a frigideira. Por impulso eu saquei a minha arma e apontei na cabeça do garoto.

― Ei, ei, ei! Está tudo bem! ― Maggie entrou na nossa frente. ― Essa é a minha irmã... A Maya.

Ouvi os utensílios que os dois seguravam cair no chão, suas expressões assustadas e chocadas. A mulher se aproximou de mim lentamente, seus olhos estavam marejados.

𝐌𝐄𝐋𝐀𝐍𝐂𝐇𝐎𝐋𝐘 𝐆𝐈𝐑𝐋, ticci toby ও maskyOnde histórias criam vida. Descubra agora