𝟲.

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POINT OF VIEW: MASKY.

depois que eu entrei no banheiro, eu escutei a Maya saindo do quarto. me olhei no espelho, que merda é essa?

a Maya nunca entenderia que eu estou pra fazer isso pelo meu próprio bem. eu não quero que mais outra garota entre na minha vida e transforme ela em um caos, mas eu não culpo a Maya. ela não tinha nada a ver com isso, mas eu não quero ela na minha, eu me acostumei sozinho, sem ninguém, e não é por isso que agora eu vou querer.

eu não vou negar, mas eu gosto da Maya de verdade, mesmo que ela me irrite, eu gosto dela. desde o dia que eu comecei a observar-lá, a persegui-la, eu passei a gostar de ver a Maya saindo, brigando com aquela menina Petra, encarando o seu pai, aquilo me fazia sentir-se confortável.

Maya era uma garota corajosa, não deixa ninguém á humilhar, ela protegia seus dois amigos a qualquer custo, Maya era incrível. mesmo eu querendo ficar ao seu lado, nunca iri noa dar certo.

sai do banheiro, fui pra varanda do meu quarto, tirei um março de cigarro, acendi e coloquei entre os lábios. a brisa gélida bateu contra o meu rosto, respirei fundo, como seria daqui pra frente? agora que Maya sabe a verdade, ela iria querer conversar, mas eu não quero.

eu poderia tornar tudo mais fácil, mas não adiantaria, Maya não gosta de mim, eu já á humilhei o bastante. conhecendo a Maya, ela iria querer me esmurrar por tratar ela daquele jeito.

apaguei meu cigarro e fui dormir, me sentindo mal por tudo que fiz com ela. mas isso vai passar, com certeza.

segunda, 14h50.

desci as escadas indo pra cozinha, por puro azar eu encontrei a Maya. me sentei na mesa, em uma cadeira longe dela.

-- eaí Masky, vai caçar hoje? -- Hoodie que estava ao meu lado perguntou.

-- sim, qual é a sua vítima? -- perguntei, eu encarava o Hoodie tentando não olhar a Maya.

-- aquela menina loirinha, se lembra? o nome dela é Petra. -- Hoodie tava perseguindo aquela garota, Petra, cujo a filha da madrasta da Maya. Maya olhava pra gente, ou pra mim.

-- mutila o corpo dela, e depois da pro The Rake. -- sorri, bati no ombro de Hoodie e sai pra fora da mansão, me sentei na escada afiando minha faca.

-- Masky? -- olhei pra trás e vi Maya, voltei minha atenção para a faca. Maya se sentou ao meu lado. -- por quê eu sou um caos? só me explica isso e eu vou embora. -- eu fiquei em silêncio, fingi que a Maya nem estava ali. -- por favor Masky, o quê eu fiz pra você ter essa visão de mim? eu não vou dizer que eu sou uma santinha, mas eu não entendo isso. -- e mais uma vez, eu fiquei em silêncio. -- então, vai se fode Tim. eu tô tentando ao máximo te entender, não precisa você ficar me ignorando, é só você me explicar uma única coisa e eu vou embora. -- Maya saiu pra direção da floresta. eu fiquei irritado por ela me chamar pelo meu apelido.

me doía ter que fazer isso com ela, mas isso era nescessário.

-- você é tão idiota. -- Sally se sentou ao meu lado. -- eu consigo sentir as emoções e os sentimentos das pessoas, você sabe.

-- é, claro que eu sei. -- encarei o lugar aonde Maya passou.

-- e você sabe que ela não tá bem com essa confusão? -- Sally me encarou. -- não sabe, porquê você é o único que não pode sair machucado, enquanto os outro você tá cagando e andando.

-- você não entende, Sally. -- falei, olhei para a mais nova. -- Maya pode ser um caos pra mim.

-- e se ela não for? você vai estar perdendo alguém especial. -- Sally tocou no meu braço. -- você não é o único que gosta dela. -- ela entrou pra dentro da mansão.

𝐌𝐄𝐋𝐀𝐍𝐂𝐇𝐎𝐋𝐘 𝐆𝐈𝐑𝐋, ticci toby ও maskyOnde histórias criam vida. Descubra agora