𝐌𝐄𝐋𝐀𝐍𝐂𝐇𝐎𝐋𝐘 𝐆𝐈𝐑𝐋, ticci toby ও masky

𝟳.

um mês depois, 22h22.

eu estava no meu quarto, tentando controlar minha crise existencial, minhas crises existenciais me levam ao ataque de pânico, e isso era como seu eu morresse aos poucos.

-- Morgana? -- ouvi batidas na porta, me levantei e respirei fundo abrindo a porta.

-- Oi, Toby. -- olhei para o garoto em minha frente. -- o quê foi?

-- se arrume e venha comigo. -- Toby saiu andando até às escadas. fui me trocar colocando meu short bege e minha regata listrada. coloquei meu All Star e sai do quarto.

na sala eu infelizmente encontrei o Jeff e o Masky, que sorte.
Masky me evitava a dias, horas, sempre. isso me deixava intrigada, eu sei que eu odiava ele, e ainda odeio, mas eu não consigo ficar sem falar com ele.

o jeito que ele me humilhava e xingava, eu sinto falta disso, mas agora, ele não fala nem um bom dia, nem olha pra minha cara. as vezes eu me pego pensando se eu realmente estou ali.

-- olha sua namoradinha ali, Masky. -- Jeff me encarou, provocando.

passei por eles dois saindo da mansão e logo encontrando o Toby.

-- vamos. -- Toby parecia ter duas personalidades, uma que ele era completamente frio, ignorante sem motivo, irônico, fechado e mais, e a outra era completamente oposta dessa.

-- não queria ir. -- falei olhando pro chão. estava com minha Katana na bainha em minhas costas.

-- eu preciso ver como você está, se o seu treinamento está evoluindo, se você já consegue se virar sozinha. -- Toby olhava pra frente, concentrado em algo.

-- mas, eu estou. -- falei, revirei os olhos. a cada duas semanas fazemos a mesma coisa, matar pra ver como tá indo meu treino. -- eu melhorei minhas habilidades com a Katana.

-- eu sei. mas só estou fazendo isso por ordens do Slenderman. -- Toby suspirou pesadamente. entramos em um beco na rua, estava feliz por não ter mais nenhum cartaz com meu rosto, e agora, só tinha o dá Petra.

-- eu espero que o Hoodie fez ela sofrer ao ponte de pedir misericórdia. -- sorri arrancando o cartaz. percebi que o Toby me encarava. -- o quê foi?

-- você mudou, sinto falta da Maya antiga. -- Toby desviou seu olhar. aquilo que ele falou, foi a pior coisa que já me machucou em toda minha vida.

-- me desculpa, eu não quero que você me vê com outros olhos. Rogers, eu.. desculpa. -- minha voz já se embarcou em choro, encostei minha testa no peitoral do Toby, ele acariciou meus cabelos.

-- tudo bem, Morgana. -- Toby selou um beijo no topo da minha cabeça.

-- não... Maya. você pode me chamar de Maya, só de Maya. -- sussurrei.

-- Maya. olha, eu quero você de volta, vamos fazer um trato? -- balancei a cabeça. -- eu te chamo de Maya se você voltar a ser ela.

-- trato feito. -- levantei meu dedinho mindinho e o Toby fez o mesmo. sorri pra ele. Toby, ele era o único que me entendia, me consolava, me defendia, me ajudava, cuidava de mim e se importava. e a cada dia um sentimento estranho crescia dentro do meu peito em relação ao Toby.

eu falo "estranho", mas na realidade eu sei o que é, mas eu não quero admitir pra mim, isso seria muita merda diante desses acontecimentos mais merdas ainda.

eu sempre acreditei no amor, mesmo que eu nunca tenha sorte nele, eu sei que um dia eu vou ter um romance recíproco.
só basta achar alguém certo na hora certa.

andei com o Toby até uma boate com muitos homens, ele falou para eu entrar lá e matar todas as pessoas. respirei fundo, a sorte era que não tinha nenhuma criança e só homens pedófilos e garotas de desseseis sensualizando no pole dance.