Nicole e Waverly estão para a escola assim como ketchup e mostarda estão para um hambúrguer: uma é a estrela do show, a outra é... bem, a outra. Nicole é a líder do time de futebol feminino, iluminando os corredores com seu brilho de campeã. Waverly...
Gente, desculpe, mas a merda vem aí! Não me matem e nem desistam de mim rsrs. Espero que gostem, mas vocês ficarão bem irritados! Boa leitura!
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Narrado por Waverly Earp
A galera tava pirando com o show das meninas, especialmente com o talento da Nicole e da Rosita. As duas estavam arrasando no campo, e, com o placar de 3 a 0, Nicole fez um dos gols que ela prometeu. Eu não podia deixar de pensar que aquele gol era um recado só pra mim, igual ela tinha dito antes.
Com a vitória na mão, a festa na casa da Shae estava garantida. Eu tava meio na dúvida se ia ou não, mas não queria ser a chata que estraga a diversão da Nicole na última festa dela na escola. Afinal, meu ciúme não ia fazer ela se divertir menos com o time.
Mas, apesar da minha resistência, a ideia da minha primeira festa de verdade estava começando a me animar um pouco. A Wynonna ia estar comigo, e a gente ia se encontrar com a Nicole lá pra celebrar como se não houvesse amanhã.
— Vamos, baby girl, estamos perdendo as melhores bebidas! — Wynonna resmungou, já impaciente.
— Relaxa, Wynonna, você tá dirigindo. Não vai beber a menos que queira ter um encontro com o pessoal da delegacia. — Eu disse, ajustando meu cabelo no espelho. Desde que comecei a namorar a Nicole, minha vaidade subiu lá em cima.
— Que chatice! Você tá igual ao papai com essas regras. — Wynonna reclamou, revirando os olhos.
— Que drama! Só um segundo, terminei! — Declarei, enquanto ela batia palmas animada.
— Finalmente! — Ela soltou um suspiro de alívio, parecendo quase desmaiar de tanta empolgação.
Wynonna me arrastou pelo braço até o andar de baixo, agarrando as chaves como se fossem a última Coca-Cola do deserto e me atirando no carro. Sério, ela me jogou dentro do banco do passageiro. E lá fomos nós, rumo à festa.
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Assim que chegamos, o som da batida já estava quase quebrando os vidros da casa, e eu agradeci por não ter vizinhos insuportáveis por perto. Apesar de tentar manter a calma, meu nervosismo estava mais na cara que um filter de Instagram. Alguns olhares me varriam com curiosidade, outros com surpresa. É, não costumo aparecer nas festas dos atletas e das líderes de torcida cheias de si.
