Segunda temporada - Capítulo 1

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Vou postar o capítulo 1 da segunda temporada só para vocês terem um gostinho do que está por vir. Mas lembrem-se, tanto a segunda quanto a terceira temporada estão completas e disponíveis na Amazon!


De Esquisita a Capitã.


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Narrado por Waverly Earp

Então, ser a capitã das líderes de torcida? Caraca, que reviravolta! Tipo, eu era a garota invisível, a esquisita do corredor, e agora estou aqui, comandando a coreografia e liderando a torcida como uma diva absoluta. É como se eu tivesse trocado meu antigo 'eu' por um upgrade de nível, tipo passar de um Nokia 3310 para um iPhone 15! Mas calma, não é só glitter e arco-íris. Agora, meu nervosismo tá no modo turbo, e a minha confiança tá mais frágil que castelo de cartas no vento. Às vezes, sinto que vou dar um mico tão colossal que a galera vai me ver despencando de cara no chão.

E não é só sobre mim, é sobre toda a equipe. Eu preciso que cada uma delas esteja afinada, assim como eu estou me esforçando pra ser. E aí entra a Bethany... bem, ela definitivamente não tá no mesmo nível. Não é só uma questão de técnica; é que, sinceramente, eu olho pra ela e me pergunto o que ela tá fazendo aqui. Mas, sendo a boa pessoa que eu sou, não quero simplesmente deixá-la de lado.

Mas, na real, às vezes eu preciso ser um pouco dura. Se ela quiser se igualar às outras, precisa se esforçar muito mais e dar um gás extra. E, cara, ela tá completamente perdida. É cansativo tentar fazer tudo funcionar quando uma peça do quebra-cabeça simplesmente não se encaixa e nunca vai se encaixar.

— Vamos lá, meninas, batam essas palmas direito, pelo amor de tudo que é sagrado! — Eu estava prestes a explodir de tanta frustração com os erros repetidos. O ginásio estava abafado e a atmosfera carregada de suor e esforço. Algumas garotas estavam arrasando, sincronizadas e cheias de energia, enquanto outras... bem, outras estavam mais perdidas que pinguim no deserto. — Bethany, para de fazer essa combinação estranha com as mãos! — Gritei, fazendo ela dar um salto. — Foco, galera! As palmas precisam estar firmes se quisermos arrasar de verdade.

Os treinos eram um verdadeiro pesadelo: horas e mais horas tentando fazer a galera pegar os passos e ensaiar aquele grito de guerra que parecia mais tortura do que animação. O chão do ginásio estava marcado com linhas de tape para ajudar na organização, e a luz do teto piscava às vezes, dando um clima quase de rave. Eu estava em modo perfeição, porque na minha cabeça, só assim a gente ia arrasar de verdade.

— Desculpa, mas eu tô tentando! — Bethany resmungava, quase desmaiando de cansaço, com as mãos nos joelhos e respirando como se tivesse corrido uma maratona. Outras garotas estavam também exaustas, algumas se abanando com as mãos e outras se apoiando nas paredes para recuperar o fôlego. O suor escorria pelos rostos delas, e o ritmo estava fazendo até mesmo as mais energéticas parecerem derrotadas. A situação virou um verdadeiro circo, e eu estava sendo implacável. Talvez até rígida demais, mas se eu não mantiver a firmeza, vou acabar sendo uma capitã que deixa tudo passar, e, no fim das contas, a gente vai ser o alvo das risadinhas da escola.

A popular e a esquisita - WayhaughtOnde histórias criam vida. Descubra agora