— Sim… por favor amor… – a voz de Magnus veio em um sussurro, uma parte de mim queria pedir que ele repetisse apenas para ter certeza, mas havia uma parte de mim, a parte das boas escolhas, que dizia para atender seu desejo.Senti Magnus arquear o corpo quando minha língua tocou sua entrada, segurei seu quadril enquanto me deliciava em sua entrada, seus gemidos eram baixos e quase inaudíveis. Uma onda forte passou pelo meu corpo deixando meu membro rígido como uma pedra, minha língua percorreu toda a extensão do seu períneo até chegar no seu membro rijo, coloquei-o dentro da minha boca em um movimento enquanto acariciava sua intimidade.
O corpo de Magnus era uma nova droga em minha vida, a cada segundo eu me viciava mais, passava horas imaginando-o assim completamente exposto para mim, somente para mim, meu banquete pessoal.
Suas mãos seguraram meu cabelo com força, me forçando a ir mais rápido e mais fundo, o mundo passou a ficar mais distante e silencioso, eu só queria sentir ele se derramar em minha boca, eu precisava disso, mas ele puxou meus cabelos com força me fazendo soltar seu membro.
— Eu quero você… Eu preciso de você – Eu sempre me questionei sobre a razão da minha existência, mas esse momento justifica cada segundo da minha vida.
Me afasto e vou até a mesa de canto e pego o lubrificante, e aquele velho questionamento invade novamente a minha cabeça, eu nunca fui passivo na minha vida, mas se eu precisasse ser para ter uma noite de amor com ele, eu imploraria para ser fodido a noite inteira, mas nenhuma palavra precisou ser dita, Magnus arrastou a mão pelo corpo e passou a estimular a sua entrada.
— Você quer minha língua, meus dedos ou meu pau? – A pergunta saiu antes que eu pudesse pensar nas palavras.
— Eu quero tudo que puder me dar – Minhas pernas fraquejaram, quase senti meu coração parar, mas eu não poderia morrer antes de prová-lo.
Me movi para o meio de suas pernas, puxando ele pelas coxas até meu rosto estar exatamente na frente do meu paraíso, passo uma quantidade considerável de lubrificante nos meus dedos e começo a penetrá-lo lentamente, dando tempo dele se acostumar. Quando coloquei o segundo, comecei a masturbá-lo levemente, quando ele passou rebolar nos meus dedos, passei a movimentá-los e gradativamente fui alargando sua intimidade.
Passei alguns minutos apenas brincando com ele, masturbando seu membro na intensidade que o fodia com meus dedos, Magnus mordia o lábio inferior enquanto mantinha a cabeça tombada para trás.
— Amor… eu vou – então tirei meus dedos de dentro dele, passei lubrificante por toda a minha extensão, posicionei meu membro entre as suas pernas e encarei seus olhos, pedindo permissão silenciosamente, e ele assentiu, então deslizei para dentro dele, olhava para ele vendo a dor passar pelo seu rosto, uma parte de mim queria parar, mas ele me pediu e eu faria qualquer coisa que ele pedisse. Quando senti que estava completamente dentro dele, uma sensação nova invadiu meu corpo.
O mundo parou, ficou completamente silencioso, minhas mãos apertavam possessivamente seus quadris, e quando finalmente ele pareceu se acostumar comigo, comecei a me movimentar lentamente atingindo seu ponto de prazer levemente.
Magnus me puxou pelo pescoço me beijando, suas mãos deslizavam por todo o corpo até pararem na minha bunda, ele tentou ditar o ritmo, aumentei a velocidade ele passou a gemer durante o beijo, quando o maldito ar se fez necessário me afastei, eu nunca fui um homem particularmente religioso, mas ver Magnus gozar tão de perto foi a mais perto que eu cheguei de uma experiência divina.
(...)
Magnus dormia tranquilamente em meus braços, uma parte de mim queria ficar aqui apenas olhando para ele para não perder nenhum detalhe desse momento, mas uma parte irritante do cérebro me alertava que já passava das 7 da manhã eu tinha que trabalhar.
Eu nunca me atrasei um único dia na minha vida, então não faria mal abrir uma exceção por esse asiático maravilhoso, puxei Magnus mais um pouco, existem poucas coisas no mundo que eu realmente amo, Magnus com o meu cheiro, usando a minha camisa está entre elas.
Já passei por várias paixões na minha vida, nenhuma se compara a ele, eu me apaixonei nas pequenas coisas, na forma que meu nome sai de sua boca, ele é algo tão único que nem em meus sonhos mais fantasiosos eu poderia imaginar alguém como ele. Mas tudo tem seu lado ruim, Magnus é meu sonho impossível, uma paixão única que terá o mesmo fim que as outras.
— Bom dia – Magnus disse ainda de olhos fechados.
— Está sentindo alguma dor? Precisa de algo? – Minha voz saiu mais preocupada do que eu queria.
— Não, eu não sou uma donzela inocente – Magnus se sentou na cama e se virou para mim.
— Você é salvação babe, e eu preciso cuidar de você – Magnus sorri e vira o rosto indo na direção do banheiro.
P.o.v Magnus
Eu não deveria me sentir assim, não deveria estar apaixonado por ele, não deveria está tão feliz por acordar ao seu lado, suas palavras não deveriam fazer meu coração disparar dessa forma, minha respiração não deveria ficar irregular só porque ele me olha tão atenciosamente.
Olho meu reflexo no espelho, um sorriso bobo, um olhar apaixonado… isso precisa passar, uma hora tudo isso vai acabar e eu não posso me iludir com palavras bonitas e gestos gentis, mas agora não é o momento de pensar nisso. Pego meu celular para olhar as horas e vejo várias ligações perdidas da Vênus, abro o APP de mensagens.
L: Magnus, que horas você vem??
Anthony tá vomitando e com febre
Magnus???
Olha vou levar ele pro hospital, quando ver essa mensagem me encontra lá
Já chegamos em casa
Me faz o favor de avisar ao Lightwood que vou me atrasar hj…— Merda – Murmuro e sigo direto para o quarto, começo a me vestir o mais rápido, até que sinto as mãos de Alexander nos meus ombros.
— O que aconteceu? – a preocupação era notável em sua voz.
— Anthony passou a noite mal… – ele se virou e começou a se vestir.
O caminho parecia mais longo, os minutos se arrastavam e tentei ligar duas vezes para a Vênus, mas sempre caia na caixa de mensagem. Alec tentou me acalmar o caminho inteiro, mas a sensação estranha não passava.
Quando entrei em casa a primeira coisa que vi foi a Vênus completamente descabelada com uma cara péssima de sono, e um cara loiro logo atrás dela.
— Jace, o que você tá fazendo aqui? – Alexander perguntou quando entramos, esperei pela resposta, fui direto para o quarto do meu bebê, Anthony dormia tranquilamente, e ao lado da nossa cama, havia 2 frascos de remédio e um balde vazio, fico alguns minutos apenas acariciando os cabelos dele.
Alexander P.o.v
Jace não me respondeu, apenas observou entrar pela casa e deu um gole no seu café, Vênus apenas suspirou alto e se concentrou no seu pão.
— Vou tomar porque… – Vênus começou a falar, mas Jace logo a interrompeu.
— Você precisa dormir, Alec vai te dar folga hoje, não é Alexander? – Jace me fuzilou com os olhos, e eu apenas assenti, o silêncio voltou a reinar na sala.
— Mas o que você está fazendo Herondale?
— Não acho que isso que isso seja problema seu Alec – Jace respondeu com uma hostilidade fora do normal, e isso me irritou
— Conseguiu convencê-la…
— Tome muito cuidado com o que vai falar – Jace se movimentou rápido até ficar na minha frente
— Estou cansada demais para lidar com a briga de testosterona de vocês dois, então ou se comportem como dois senhores civilizados ou saíam da minha casa – Vênus disse encarando nós dois.
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Meu garoto
RomanceAlexander Lightwood um homem rico que possui um grande interesse por rapazes bem mais novos. Magnus, prestes a completar 20 anos, viu sua vida mudar quando descobriu que seria pai e perdeu a mulher da sua vida. A vida dos dois se cruza quando Magnus...