Isso é um sim?

461 49 0
                                    

— Você ainda está com a minha aliança? – as palavras de Magnus me atingiram em cheio, eu não esperava ouvir isso. Então seu sorriso começou a murchar e eu percebi que estava calado igual a um idiota, levei a mão até o bolso e tirei a caixinha da aliança.

— Isso é um sim? É realmente sim? – Magnus segurou meu rosto e beijou meus lábios, segurei sua cintura, eu queria me fundir a ele, queria que fossemos apenas um.

— Eu percebi que não morreria se não tivesse você, eu posso ser feliz sem você, posso formar uma família sem você, eu tentei imaginar a minha vida sem você e ela é plena e feliz… mas eu quero você, eu quero seus beijos, eu quero ficar com raiva todas as vezes que você mimar nosso filho, quero acordar todas as manhãs e ver o seu sorriso, eu quero te ver envelhecer e quero cuidar de você… porque sem você eu ainda existiria, mas apenas isso. – Coloquei a aliança em seu dedo e voltei a beijá-lo, queria colocar todo a imensidão do meu amor para fora, para que ele possa sentir que é o meu mundo. 

— Eu preciso tanto de você – afundo meu rosto no seu pescoço.

— O quarto da Vênus tá desocupado, e eu quero comemorar o nosso noivado… – Peguei Magnus no colo de uma vez, e com certeza me arrependeria disso mais tarde, mas neste momento eu só queria ele.

Mal entramos no quarto e Magnus já começou a tirar a minha roupa, eu estava com saudades de suas mãos curiosas em meu corpo.

Magnus me jogou e começou a tirar a roupa lentamente, de uma forma quase torturante, ele veio até mim e sentou no meu colo rebolando lentamente enquanto possuía minha boca com volúpia.

Sua boca começou a trilhar um caminho até a base do meu pescoço, deixando marcas e causando arrepios por onde passava. Inverti as posições, e desci diretamente até seu pau, minha boca começou a salivar só de imaginar ele dentro dela.

A textura, peso e calor eram incrivelmente familiares, porém mandavam sensações maravilhosamente únicas para o meu corpo, a cada gemido meu corpo chegava mais perto de entrar em combustão. Eu estava desesperado por ele, pelos seus gemidos e pelas reações do seu corpo. Quando senti que ele estava prestes a gozar me afastei…

— O quê?

— Quero que goze dentro de mim – Magnus congelou em seu lugar — Tá tudo bem?

— Não é que… você nunca… é sua primeira vez como passivo e… 

— Magnus – Falei sério — Estou esperando isso há muito tempo, então se você não me comer agora, eu vou me jogar por aquela janela – Magnus riu, mas logo depois me puxou para um beijo.

— Então fica de quatro, sempre sonhei em te foder assim – Magnus sai de baixo de mim e fico na posição que ele pediu. Uma onda de vergonha passou pelo meu corpo, mas tentei ignorar, isso é normal, não é? — É sua primeira vez eu deveria…

— Pelo anjo, faça o que tiver vontade… eu só preciso de você – minhas palavras saíram mais necessitadas do que deveria, mas acho que cumpriram seu papel, pois logo senti passar seu dedo em minha entrada. 

Espero pela dor quando Magnus começa a introduzir o primeiro dedo, mas sinto apenas uma leve ardência, ele tira o dedo lentamente e quando sinto ele introduzir os dois dedos, ele começa a distribuir beijos pelas minhas costas. Movimentos lentos e precisos me fazendo gemer baixinho.

Magnus tira os dedos de dentro de mim, olho para trás e vejo ele se preparando, Magnus passava lubrificante calmante em seu pau, e logo depois posiciona em minha entrada. Magnus me olha nos olhos, pedindo permissão silenciosamente e apenas assinto. 

Magnus me penetra lentamente enquanto acaricia minhas costas, a dor era suportável, quando Magnus finalmente me preenche por completo ele para, me dando tempo de me acostumar.

Mexo meus quadris apenas para sinalizar que ele poderia continuar, ele desceu sua mão até meu pau e me masturbou e começou a se movimentar lentamente, mantendo tudo no mesmo ritmo.

Suas estocadas atingiram meu ponto p, e gemi seu nome, ele usou isso como estímulo e passou a estocar com mais força, até que gozou dentro de mim com força, gozei junto e me afundei no colchão.

— Rapidinho você né? – disse quando minha respiração regulou. 

(...)

Magnus repousava sua cabeça tranquilamente no meu peito, eu estava com tanta saudades desses momentos que até parecia um sonho.

— Você gostou da aliança? Se quiser a gente pode com… 

— Eu não me importo com a aliança, eu me importo com o que ela representa – sorri e segurei sua mão, olhei para a aliança em seu dedo, por muito tempo eu sonhei com isso, meu homem entraria oficialmente na minha família, seria a minha família.

— Mas eu quero que você tenha a aliança mais linda do mundo ao seus olhos, essa é a aliança da minha família, um dia Anthony entregará ela para o amor da vida dele, assim como eu fiz com você e meu pai fez com a minha mãe, mas acima de qualquer significado que ela tenha para mim, eu quero que você tenha orgulho de usar…

— Se você me desse uma aliança de latão eu teria orgulho de usar, eu quero ser seu homem e quero deixar isso claro para o mundo, quero falar em todas as línguas possíveis… E eu amei fazer parte da tradição da sua família – beijei seus lábios, eu estava tão viciado nisso.

Passamos um bom tempo apenas curtindo a preguiça no quarto, só no levantamos quando deu a hora de acordar Anthony para o jantar, nosso garoto dormia tranquilamente, eu finalmente estava realizando, e pela primeira vez na vida não me preocupei com o que os outros pensariam, se isso afastaria o meu trabalho, eu só estava aproveitando o melhor momento da minha vida.

— Meu amor, tá hora de levantar – Anthony se remexeu na cama — Você precisa comer 

— Não quero… – disse manhoso 

— Por mim você poderia fazer o que quiser, mas aí seu pai iria brigar com nós dois então, você precisa se levantar… vou preparar seu banho.

Depois de muito manha, Anthony levantou e eu o arrumei para o jantar, esses momentos em família sempre aqueciam meu coração.

— Fico imaginando, se depois que a gente casar as coisas serão assim – Magnus fala enquanto eu o ajudava a pôr a mesa

— Com certeza não, eu tenho empregados para isso… e não tenho hábito de comer em casa, geralmente fico até tarde no trabalho – Magnus se vira e me olha perplexo.

— Alexander, eu não acredito que você está me fazendo passar raiva com isso antes do casamento – agarro Magnus pela cintura.

— Mas é óbvio que vou fazer todo o esforço do mundo para jantar com meus amores todas as noites, mas nem pensar e eu pôr a mesa e cozinhar, não abro mão das minhas mordomias. – beijei sua testa levemente, seríamos muito felizes juntos 

Meu garoto Onde histórias criam vida. Descubra agora