[Livro 01] [Dark Romance]
Uma policial de elite se infiltra nas gangues que controlam o submundo de Tóquio com uma missão: destruí-los por completo de dentro para fora. Entretanto, ela não contava que a sensação de poder que tanto amava se tornaria...
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— Tá todo mundo preparado? — Naoto perguntou através do rádio. Estavam em camburões diferentes, cada um acompanhado de quatro soldados.
— Sim — no momento em que Ada ia perguntar sobre a movimentação, viu um carro se aproximar do prédio vagarosamente. — Movimentação de veículo desconhecido na parte traseira do prédio. Carro de passeio, completamente preto, janelas escuras.
— O mesmo pela frente.
Era isso. A negociação realmente estava começando.
Sabiam que estava havendo uma negociação de uma carga gigantesca de drogas. O policial Inoue (desaparecido) tinha falado sobre uma possível negociação anterior, entretanto, enviou uma última mensagem falando sobre a alteração de planos. Pelo visto, a Orion não havia descoberto sobre as últimas atualizações dele antes de desaparecer.
Assim que os carros desapareceram no estacionamento, eles apenas aguardaram. Os infiltrados no prédio avisariam sobre a localização dos alvos aos poucos. Assim que tivessem a vantagem, atacariam.
Longos minutos se passaram com os infiltrados dizendo o elevador que pegaram, o andar em que desceram, até que finalmente haviam se fechado em um setor separado.
— Agora! — Ada anunciou, entrando com o camburão no estacionamento.
Do outro lado do local, avistou Naoto fazer o mesmo. Um soldado de cada equipe ficou responsável pelo veículo em que estavam, dessa forma, oito membros da operação subiram o prédio.
Os seguranças, já avisados, começaram a evacuar o trajeto, tentando alertar o mínimo possível os civis. Era um prédio comercial e muitas pessoas estavam trabalhando no momento. A internet foi desligada para evitar possíveis contatos externos e eles passaram a subir.
A equipe de Naoto estava responsável pelo ataque direto, então foi pelo elevador. A de Ada era responsável pela retaguarda, garantindo que ninguém escaparia, portanto, foram pelas escadas de emergência.
— Chegamos no décimo segundo andar — um dos soldados falou assim que pisaram.
— Segundo relatos, esse andar deve estar vazio. Eu vou entrar para fazer o reconhecimento, vocês aguardem o meu sinal — Ada disse e todos assentiram.
Naoto deveria estar no andar superior tentando encontrar e flagrar a negociação, então o de Ada, ou estaria completamente limpo, ou estaria cheio de armadilhas.
No décimo terceiro andar, Naoto caminhava com os joelhos levemente dobrados e em passos silenciosos. Passava de porta em porta, junto dos soldados que o acompanhavam para encontrar a negociação.
Fez o sinal com a mão e todos pararam imediatamente, Naoto concentrou-se o máximo possível e começou a escutar os ruídos vindos de dentro da sala. Se aproximou vagarosamente e parou ao lado da porta.
