[Livro 01] [Dark Romance]
Uma policial de elite se infiltra nas gangues que controlam o submundo de Tóquio com uma missão: destruí-los por completo de dentro para fora. Entretanto, ela não contava que a sensação de poder que tanto amava se tornaria...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ryu e Hanna se redimiram da pegadinha ao levar um café da manhã digno de resort para todos, entretanto, Ada ainda se mordia de raiva por conta da vuvuzela.
Com todos sentados à mesa, novamente a falação começou. Aquelas pessoas pareciam incapazes de ficar em silêncio por mais de cinco minutos. Todos comiam, se deliciavam, os animais passeavam livremente e Ada tentava se conectar com a realidade, pois o acordar repentino a deixou um tanto confusa.
— Ai, vai ser muito bom ter outra garota na casa — Hanna deu um sorriso largo e estendeu a mão por cima da mesa, segurando na da outra mulher.
— Aqui os caras são um número muito maior — Miyamura riu, sem saber ao certo como responder aquilo. A mente dela ainda estava carregando.
— Ainda bem que o Ezra contribuiu bastante para o aumento feminino na casa — Hanna era uma grande tagarela.
Ada, entretanto, estava focada no casal sentado à frente dela.
Ryu Ikitsuyoi, o vice-comandante da Canis, mas o principal líder da gangue. Respondia apenas para o próprio Sirius. Ele era alto, mais de um metro e oitenta com certeza. Tinha ombros largos, um nariz longo e uma mandíbula bem marcada. Apenas de ter uma carranca ranzinza, também parecia ser muito respeitoso, principalmente no tom de voz. O cabelo loiro tingido e moicano colaboravam para a aparência um tanto selvagem.
Entretanto, era a garota que chamava a atenção de Ada.
Os fios quase brancos, a pele totalmente desprovida de melanina e os olhos tão claros que eram violetas. Hanna Ikari parecia um ser místico, completamente feita de magia, como se fosse uma fada ou um elfo!
Ela era pequena e magra, bem mais baixa que o namorado. Tinha um nariz pequenininho e um rosto meigo e harmônico. A risada dela era gostosa de ouvir, e tudo o que ela fazia parecia encantador. Beleza física era algo que os Ikari carregavam fortemente no sangue, mesmo sendo tão diferentes uns dos outros.
Se Ada não estava com a memória falhando, lembrava-se de Sora ter comentando algo sobre a irmã possuir algum tipo de albinismo em que passou a produzir um pouco de melanina após a primeira infância, mas tinha sido pouquíssima. A garota ainda parecia ser feita de neve e pozinho mágico!
— Isso aqui tá muito gostoso — Sora elogiou, deliciando-se com os pães recheados e fechando os olhos.
— Eu tenho um ótimo gosto — Hanna sorriu, convencida enquanto coçava os olhos por baixo dos óculos de grau delicados.
— Sua irmã fez questão de trazer esses daí, disse que eram seus favoritos — Ryu comentou.
Com um sorriso, Sora corou um pouquinho, o que Ada achou uma gracinha.
— Já posso começar a te chamar de cunhada ou ainda tá muito cedo? — Hanna perguntou repentinamente, olhando para Ada.
Miyamura engasgou com o suco ao escutar aquilo. Ryu deu um cutucão na namorada e Sora começou a rir de nervoso.
