Vegaspete - Uma noite

14 - Uma Noite

PETE:

-Está na hora de voltarmos para casa meu amor, eu nunca mais vi meus avós, e eu soube que o vovô ficou internado uns dias.

-Pete esse não é um bom momento, porque não quer mais ficar aqui seja sincero, não está feliz com nossa família?

-Vou ser sincero, não estou nada feliz. Você e Kinn estão de cabeça nos negócios da máfia, eu não quero ficar perto disso, quando mudamos de nome era para mantermos uma segurança, mas agora você é o grande Bible dono de concessionárias e cassinos.

-Você está terminando comigo?

-Claro que não, só estou te pedindo um tempo, a ilha é protegida pela primeira família, nada de ruim vai acontecer comigo e Venice lá. Meus avós são importantes para mim também.

-Pete não consigo te dar uma resposta agora, isso me deixa triste, como vou ficar sem vocês?

-Não estou pedindo para você ficar, estou pedindo uns dias longe disso tudo, e vou estar com meus avos, eles não viram Venice, eu acho que tenho esse direito não?

-Se é o que você quer Pete, então vá, eu não posso ir, pelo menos não agora.

-Hum... Você não pode? Eu entendo você se comprometeu com a máfia italiana e agora eles são sua família, tudo bem. Venice e eu iremos.

-Eles não são minha família, você é minha família, não diga isso novamente, entendeu?

Vegas segura meu rosto com força, para que nossas testas se encontrem e nossos olhos fiquem o mais perto possível. Eu não quero ficar longe dele, mas eu preciso deixar Venice em algum lugar seguro, e preciso de um tempo sem Vegas me controlando, se não meu plano com Porsche não dará certo.

Cada vez que Vegas e Kinn voltavam para casa machucados mais certo eu estava de que matar Korn era a única solução, para todos vivermos em paz. Aquele coreano no fundo não era nada, matar Korn acabará com esse Dorama real.

O plano era simples, Porsche levaria Mila para visitar sua mãe e depois seguiríamos para ilha dos meu avos, deixando as crianças aos cuidados deles e do resto dos jovens da casa ninguém precisava saber do plano, Arm e Pol concordaram em nos ajudar. Era também um motivo para oferecer aos meus grandes amigos uma vida plena, eles trabalham cuidando da nossa segurança a muito tempo, está na hora de se aposentarem, e viverem a plenitude do seu amor sem ficar escondendo de ninguém.

Não toquei mais no assunto, Vegas estava mais carente do que nunca, parece que ele sentia que eu estava fazendo algo por suas costas, ele passava um tempo com as crianças mais de que comigo, e agora com Kinn em casa a competição pela atenção de Mila era maior.

Os meses foram correndo e Porsche como quem não quer nada, na hora do almoço solta que deseja ir visitar a mãe, e eu o isentivo, dizendo que também queria visitar meus avos, agora as crianças estavam maiores a viagem é mais tranquila. Arm e Pol também manifestam o desejo de ver seus parentes. Macau inocentemente já tinha dito como gostaria de voltar, nem que seja por um tempo, ele tinha trancado a faculdade, e ali não conseguia fazer amizades.

Vegas apenas me olhou de canto de olho, ele não pode discordar, quando todos ali dizem sim, ele me prometeu que não faria igual ao pai dele, que seria um ditador dentro de casa, então o que era decido por todos, não poderia sofrer retaliação.

Porsche e eu só conversamos sobre isso fora de casa, tantos anos convivendo com a primeira e segunda família que eu sabia que todos os cantos daquela casa têm ouvidos.

Os dias passaram o a nossa viagem estava chegando perto, tanto Kinn como Vegas mudaram de ideia, antes eles não queriam de jeito nem um, mas agora estavam praticamente nós expulsando.