20 - Uma Noite

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PETE



Vegas não é bobo ele sabe que estou aprontando algo, mas não foi ele que sofreu o que venho sofrendo, não é ele que antes de dormir vê a imagem ou sente a presença daquele italiano nojento a qualquer hora, mesmo antes de tudo isso acontecer, Marrone já me irritava, aonde eu estava ele ia, sempre me observando, me comendo com os olhos, ele não era muito de falar e pouco sorria, mas comigo era sempre cordial e gentil. Venice nunca deu muito bola para ele, e olha que meu menino é carismático e gosta de ter a simpatia de todos, mas com Marrone era diferente, ele travava como um simples segurança.

Vegas e Kinn estavam envolvidos nas duas corridas, muita gente foi morta e suborna nesse último mês. Eu não consigo saber como Choi tem tanta influência sobre nossos guardas e nossa vida, eu estava com medo, mas Vegas me surpreendeu, ele não retrucou ou fez perguntas, eu sei que ele sabe dos meus casos passados, e coisas que vão além de namoros, como a história da mãe e do meu pai, e Marrone tentar me subornar com aquele vídeo fez meu lado gentil se recolher, quero vingança, e a única forma além da morte é acabar com a sua moral.

Vegas foi me buscar na oficina, porque desconfia das minhas atitudes, eu deveria dizer para ele, e contar meus planos, mas se eu falar ele vai me trancar em algum lugar, me impedir e nada nem ninguém vai me tirar o gosto de humilhar aquele cretino.

Namoramos como de costume, mas em vez de ir para casa, paramos em um motel qualquer. Vegas é metódico e cheio de detalhes, com ele nunca é apenas uma transa, ou um sexo rápido, é sempre um jogo, de quem seduz mais, mas comigo ele sempre foi aberto a todos os meus desejos, se eu queria sadismos, ele me dava, se eu queria uma fantasia como policial e ladrão ele entrava no jogo, se eu queria uma transa carinhosa cheia de amor, mesmo não sendo sua praia ele aceitava, Vegas nunca me disse não, pelo menos nessa hora, e hoje nesse Motel assim que ele passou pela porta, já olhando tudo ao redor, para ver se era no miminho do seu agrado.

Caí de joelhos, eu sei exatamente do que ele gosta, e por causa da minha condição ele tem se controlado na sua força e desejos. Coloquei minhas mãos para trás e abri minha boca, eu não precisei dizer nada, assim que ele olhou para mim, seu sorriso de canto de boca surgiu já fazendo sua mente paranoica falhar. Ele não disse uma só palavra, ele sabia que eu queria confundi-lo e ele deixou que isso acontecesse.

Vegas encostou seu membro que começava a ficar puro no meu rosto, acariciando meu cabelo como se eu fosse seu animal de estimação, ele se abaixou e tirou meu cinto e envolveu meu pescoço, e bem lentamente foi me puxando até a cama, eu encantinhei sorrindo e olhando em seus olhos, meu amor já não se perguntava sobre meu futuro erro, e só em aproveitar o momento.

Vegas tirou sua roupa deixando apenas sua corrente que envolve seu pescoço, ele não dizia uma só palavra, e cada vez que ele se aproximava eu esfregava meu rosto em sua pele, não o abraçava ou tocava, ele precisava sentir que era superior a mim. Logo em seguida ele tirou o resto de minhas roupas, nós dois agora estávamos nus.


-Bible, você está muito bonito hoje.


O sorriso que estava em seu rosto se desfez na hora, e era isso que eu queria, Vegas odeia que outro nome além do dele saia da minha boca, mesmo que seja o nome dele mesmo, esse ciúme doentio dele de alguma maneira faz todos os pelos do meu corpo arrepiar. Vegas invadiu minha boca com seu membro em cima da cama, puxando meu cabelo, empurrando em um vai em vez até a falta de ar começar me fazer tossir, e fez de novo e de novo.


-Você diz coisas perigosas querido, não pense que vou pegar leve com você.


Vegaspete - Uma noiteOnde histórias criam vida. Descubra agora