Keisuke estocava forte naquela posição e nossos gemidos altos se misturavam com o som de nossos corpos se chocando rapidamente. Meu corpo estava todo curvado em sua direção enquanto ele segurava meus cabelos, me deixando ainda mais aberta para recebe-lo.
Ele soltou os meus cabelos e suas mãos passearam pelo meu corpo alcançando meus seios. Ele os apertou com força e então me puxou em sua direção, me deixando de joelhos na cama. Diminuiu a velocidade das estocadas, entrando mais devagar e mais fundo, levantando meu corpo da cama cada vez que entrava. Sua boca estava perto do meu ouvido e eu ouvia seus gemidos e sua respiração ofegante me deixando completamente entorpecida.
Ainda nessa posição, Keisuke começou a beijar meu pescoço, mordendo-o logo em seguida enquanto passava a língua suavemente, me causando arrepios. Ele subiu uma das mãos até o meu pescoço, segurando-o firmemente e afastou minha cabeça, dando-lhe mais espaço para beijar e morder.
Keisuke soltou o meu pescoço, lentamente descolando nossos corpos e se levantando da cama. Ele alcançou um elástico na cômoda ao lado e prendeu os cabelos frouxamente, o suficiente para tirá-los do rosto. Eu permaneci na mesma posição que estava extasiada demais para me mover, apenas observando toda aquela perfeição.
Ele então se aproximou da cama, curvando-se em minha direção e beijou meus lábios, passando a mão suavemente pelos meus cabelos.
- Eu quero que você rebole em mim. – Ele sussurrou no meu ouvido e se deitou ao meu lado.
Sem pensar muito, passei uma perna de cada lado de seu corpo, aproximando nossas intimidades. Segurei seu membro com uma mão, posicionando-o na minha entrada e sentei devagar, sentindo-o entrar e me preencher inteira. Keisuke jogou a cabeça para trás, soltando um suspiro de prazer. Comecei a me movimentar devagar para frente e para trás, me deliciando com aquela sensação, enquanto gemia baixinho. Aos poucos aumentei a velocidade e comecei a rebolar, arrancando gemidos altos de Keisuke, que mordia o lábio inferior. Ele colocou as mãos em minha cintura, segurando com força, acompanhando meu ritmo. Nesse momento senti que ele estava próximo do orgasmo.
Num movimento rápido, Keisuke virou o corpo me jogando na cama e ficou por cima de mim. Ele segurou meus punhos acima da minha cabeça com a suas mãos e começou a estocar muito rápido e muito forte. Eu nunca tinha sentido tanto prazer quanto naquele momento, meus gemidos saíam atropelados, até respirar estava difícil. Senti meu corpo se contrair inteiro em um orgasmo profundo ao mesmo tempo que Keisuke soltou um gemido alto, me penetrando fundo. Seu corpo tremeu por alguns segundos e ele relaxou em seguida, desabando ao meu lado.
Imediatamente ele me puxou para um abraço, me aconchegando em seu peito em seguida, sem falar nada. Ainda estávamos ofegantes, eu conseguia ouvir o seu coração batendo acelerado enquanto ele fazia carinho no meu cabelo.
- Como eu vivi todo esse tempo sem você? – Ele falou, rouco.
- Você me deixa sem graça com essas perguntas. – Respondi, corando um pouco.
Ficamos um bom tempo em silêncio, olhando para o teto. Keisuke levantou e foi até o banheiro se livrar da camisinha e depois até a cozinha pegar água. Fiquei deitada na cama revisando a minha vida, pensando que todas as escolhas que eu fiz me levaram a estar ali naquele momento.
- Ei! Viajando? – Keisuke chamou a minha atenção, passando a mão na frente do meu rosto.
- Sim... quer dizer, não... pensando. – Respondi balançando a cabeça.
Ele se sentou na beira da cama apoiando as costas na parede. Começou a passar o dedo pelo meu rosto, como se desenhasse os detalhes.
- Acabei de lembrar que amanhã tem aula. – Eu falei, soltando um suspiro.
- Verdade, quase esqueci da escola. – Ele riu.
- Keisuke, como vamos lidar com todas essas coisas? – Eu sentei na cama, encarando-o.
- Que coisas? – Ele me encarou de volta, curioso.
- Minha mãe, essa tal guerra com a Valhalla, Koji...- Respondi cruzando os braços.
Ele ficou pensativo. Coçou a cabeça umas duas vezes e então voltou a me encarar, seu semblante era calmo, mas seu olhar era intenso.
- O que você fazia na rua, naquela noite em que eu te vi pela primeira vez? – Ele perguntou.
- E-eu...eu estava buscando uns colchões no carro. – Respondi.
- Como você foi parar na Kokusai Senior? – Perguntou novamente.
- Acho que uma vizinha indicou pra minha mãe, foi meio aleatório.
- Como conheceu a Yasu? – Ele parecia cheio de perguntas.
- Sei lá, acho que na frente da escola, ela veio falar comigo. Por que tantas perguntas? – Ergui uma sobrancelha.
- Ay. Naquela primeira noite eu e os caras da Toman estávamos dando uma volta em outra área. Draken pediu para irmos resolver um problema e acabamos passando pela sua rua. Foi coincidência. Também foi coincidência termos nos matriculado na mesma escola e começado a estudar no mesmo dia, na mesma sala. Até dois dias antes eu não ia para a Kokusai, e sim para uma outra escola internacional. Você conhecer a Yasu, dentre outras várias estudantes e ela te convidar para uma festa na sede da Toman também foi uma baita coincidência. Percebe?
- Hmm... não estou entendendo. – Eu estava realmente confusa.
- Tudo aconteceu pra que a gente acontecesse. É simples. – Ele falou olhando nos meus olhos.
Parei para refletir por um instante e senti minha mente ser inundada por um turbilhão de pensamentos. Era verdade de certa forma que tudo tinha acontecido quase como uma grande coincidência. Ou seria o destino? De qualquer forma eu não acreditava nem em um nem em outro.
- Tá, é lindo, mas não responde a minha pergunta. – Eu disse com um sorriso.
- É claro que responde. – Ele recostou mais ainda, fechando os olhos com preguiça.
- Como? – Cutuquei ele com o indicador.
- Como eu disse, é simples. Estamos juntos e é isso que importa agora. Sua mãe vai aceitar a gente, a Toman vai derrotar a Valhalla e nós vamos nos livrar do Koji definitivamente. E no final, nós vamos continuar juntos, porque é assim que tem que ser.
Senti meus olhos encherem de lágrimas involuntariamente. Meu rosto ficou quente e em desviei o olhar, envergonhada. Keisuke percebeu e esticou a mão segurando levemente meu queixo, virando meu rosto em sua direção.
- Eu te amo, vamos ficar bem. – Falou por fim.
- É... vamos.
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Cabelos Negros - Keisuke Baji x Reader
FanficApós sucessivas tentativas de te afastar das "más companhias", sua mãe decide que vocês vão se mudar para Tóquio. Você deixa seus amigos e sua vida nada tranquila em Osaka para trás, com a promessa de recomeçar do zero na nova cidade e tentar se com...