Capítulo 5 - Achamos Algo

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CAPÍTULO COM CENAS EXPLÍCITA DE ABUSO SEXUAL, PRECAUÇÃO AO LER!

— Agora! — bradou Drukt para os arqueiros ainda a bordo do drakkar. Centenas de flechas foram disparadas, atingindo os guerreiros que estavam na margem da praia. — Excelente!

  Drukt Bjorn, O Astuto. Chegara em uma praia na qual batizaram de Slevengard. Uma terra desconhecida até então. Sua função: desbravar povos, saquear recursos e se possível levantar um assentamento, levando todo seu povo para lá.

  Chegaram lá seguindo os ventos do norte, com 4 semanas de viagem, usando o céu estrelado como guia. Drukt portava consigo um cordão com um pingente do martelo de Thor. Sempre o mantinha consigo. Tinha os cabelos raspados nas laterais, barba cheia e olhos claros. Seus cabelos de cima eram longos e presos atrás da nuca.

  Aportaram em uma praia em Frotzland na qual inúmeros rios desaguavam. Seguiram pelo então mar do Golfo de Grotshein com dois drakkar. Contendo 98 homens e mulheres em um e 56 em outro. Não era comum, mas foram recebidos com um pequeno grupamento de guerreiros que ali passavam.

— Desembarquem, vermes! Matem todos! — gritou Hojurn pulando do drakkar já na beira da praia.

  Todos foram aos gritos. Aquele pequeno grupamento tivera a oportunidade de bater em retirada, mas não sabiam contra quem iriam enfrentar. Uma batalha sangrenta havia se desencadeado. Machados, escudos e espadas se chocando. A brutalidade dos nórdicos era incomparável. O pequeno grupo inimigo já havia ouvido falar de invasões em pequenas vilas por bárbaros antes, mas nunca tinham sido vistos. Cabeças decepadas, braços e entranhas no chão da praia. Não demorou muito para que os guerreiros que receberam os nórdicos fossem dizimados. Eram um contigente de 30 homens.

— Drukt! Este aqui ainda está vivo — disse Iggor puxando pelos cabelos o guerreiro frotz. O mesmo havia sido cortado no abdômen, estava se fazendo de morto antes que Iggor percebesse e começou a implorar pela vida. — O que este verme está falando, Drukt!?

— Bom, não sei. Podemos usar este homem para saber onde fica o assentamento dele. Podemos achar recursos lá. Aprender a língua deles. Talvez a terra aqui seja mais que a nossa fértil — disse Drukt se agachando próximo ao guerreiro e observando seu desespero ao dar alguns tapas em seu rosto. Em ritmo apressado, Fenhur veio por trás de Drukt e fincou seu machado na garganta do soldado, na qual esguichou sangue no rosto de Drukt. O guerreiro pusera a mão na garganta enquanto caía no chão.

— O que!? Por que fez isso, homem!? Está insano!?— exclamou Drukt enquanto levantava e limpava seu rosto.

— Não precisamos do inimigo, Drukt. Pare de ser piedoso — disse Fenhur, limpando seu machado na própria roupa. Drukt pensou em rebater e responder algo, mas seriam palavras jogadas ao vento.

  Talvez por sorte, Drukt avistou uma fumaça indo em direção ao céu. Uma fogueira, pensou.

  Após se organizarem e juntarem seus espólios, foram em direção à fumaça. Seguiram em fila entre as árvores. O som da terra do caminhar de centenas de homens se unia com o som de algumas gaivotas que voavam para o mar. O vento soprava leve, causando uma breve paz aos nórdicos. Com alguns minutos de caminhada, debruçaram em uma colina, cerca de quinhentos metros da vila. Uma vila pequena. Todas as casas eram de madeira de holtztree e com um templo de Sert ao centro dela. Camponeses aravam o terreno, outros pegavam água no poço de pedra que havia próximo à igreja. A fumaça saía de uma casa na qual a visão estava obstruída por outras casas.

— Onde estão os guardas? —  indagou Hojurn. 

— Provavelmente a guarnição toda dessa vila eram aqueles homens que matamos — disse Urf, observando toda a movimentação.

𝐅𝐎𝐆𝐎 𝐃𝐀 𝐃𝐄𝐒𝐎𝐋𝐀𝐂Ã𝐎 - 𝐕𝐎𝐋. 1Onde histórias criam vida. Descubra agora