ESTE CAPÍTULO CONTÉM VIOLÊNCIA EXTREMA! FAVOR, PRECAUÇÃO AO LER!
Os Guardas vinham correndo na direção de Dalibor de forma furiosa. O rapaz estava irado e em certo transe, levado pela raiva. Seus sentidos estavam aguçados e os sons abafados ao seu redor. Era guiado pelo instinto.
Dalibor então pega a mesa de madeira pela ponta — não fazia muito esforço para isso — e lança na direção dos Guardas que vinham na sua frente. Escutava-se o som dos ossos quebrando e órgãos estourando no impacto. A mesa se quebrou em parte, fazendo seus pés soltarem. Dalibor tinha uma força sobrehumana. A mesa era demasiadamente pesada para aquilo, mas o rapaz o fez com tamanha facilidade. A mesa tinha uma extensão de 4 metros e uma largura de 1 metro.
— O...que? Como... ele fez isso? Aquela mesa precisaria de uns 4 homens para que saísse do chão — disse Gorhein. Os homens na porta observavam espantados. Brœn estava boquiaberto e ainda processava o que viu.
A mesa atinge dezoito Guardas, sobrando apenas três. As vítimas estavam no chão, algumas já mortas, outras ainda agonizando. Uma poça de sangue era feita ali.
Os Guardas restantes pararam de correr na direção de Dalibor e largaram suas espadas, correndo sentido contrário, para um dos quartos do Salão. Dalibor avança e rapidamente pega uma espada que um dos Guardas havia soltado e lança na direção de um, o acertando na perna. O Guarda cai e os outros dois conseguem entrar no quarto a tempo.Dalibor nota sua espada ainda na bainha, no suporte de armas no canto da parede. Então pega sua lâmina e segue andando na direção do Guarda que se arrastava no chão. Saca sua espada da bainha lentamente enquanto observa o Guarda. O som do aço da espada se arrastando na bainha fizera com que o Guarda se assustasse. O passos de Dalibor eram lentos. Seu olhar era sádico, com um certo sorriso no rosto.
— Por favor... meus filhos... eu não, não queria — implorava o Guarda com a mão na perna que fora atingida e uma para a alto, na intenção de se proteger. Dalibor o fitava enquanto se aproximava.
— Dalibor! — gritou Gorhein, a qual foi ignorado. O rapaz apenas continuava a andar. — DALIBOR! Seu pai também morreu, não foi!? O que você tem na cabeça de querer matar esse Guarda!? Ele também é um pai! — grita Gorhein avançado lentamente no Salão.
Dalibor para de andar e seu sorriso desaparece. Tomou conta de si, e seus sentidos voltavam ao normal. O som não estava abafado e então encarou a face de medo do Guarda a sua frente. O jovem fica em espanto e lembra de Drukt na sua infância e a saudade que sentia de seu pai. Então, guarda a espada.
— Que porra você fez, seu maluco!? Matou um Jarl e uma parte dos Guardas!? Nós seremos mortos aqui! — expressava Ulfric entrando no salão. Brœn estava na porta, olhando a situação.
— Garoto, eu também queria o matar, acredite. Mas o que você fez aqui... não é normal. De onde vem essa força? Que porra tem em você? — dizia Brœn enquanto observava no lado de fora. — Merda, eles estão vindo... centenas. Temos que correr para o porto. Dalibor, você é o culpado disso.
Dalibor encarava Brœn em silêncio, enquanto lembrava das palavras do Jarl Hudøn. Ainda não conseguia acreditar e ficava pensativo sobre Hertha. Apesar de tudo, olhou ao redor e viu o que fez. Ele lembrava de tudo, mas não saberia explicar como e por que tinha aquela força.
— VAMOS! — gritou Brœn saindo do Salão e correndo na direção do knarr. Seus homens iam atrás, Dalibor estava por último.
Encontraram mais Guardas no caminho e outros guerreiros, iniciando uma breve batalha. Corriam e rasgavam na lâmina os guerreiros que entravam na frente. Paravam por um momento para que lutassem, e prosseguiram. Setas assobiavam ao passar por eles. No caminho, cidadãos entravam na frente, crianças e cachorros. Brœn os espantava aos gritos, berrando para que saíssem do caminho. Estavam próximos do porto e já viam os homens de Brœn no knarr preparando o barco de forma acelerada, até que uma flecha acerta Brœn na perna, o fazendo cair bruscamente.
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𝐅𝐎𝐆𝐎 𝐃𝐀 𝐃𝐄𝐒𝐎𝐋𝐀𝐂Ã𝐎 - 𝐕𝐎𝐋. 1
Fantasy#2 - Concurso Story of My Life - Ação/Aventura "A esperança nada mais é do que uma futura frustração. É apenas uma chama que nos mantém acesos, mas, como todas as outras, um dia se extinguirá." Dalibor é um jovem adulto nórdico na Era de Ulfgrand...