Pelo Olhar Dele - Markhyuck

Capítulo Vinte e Oito

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Oi cerejinhas! Preciso falar algo.

Descobri por meio de uma leitora que essa história pode estar sendo postada em outra plataforma. Gostaria de informar a todos que eu NÃO ESTOU postando "Pelo Olhar Dele" em nenhum outro lugar fora o Wattpad, e que NUNCA dei autorização pra ninguém adaptar, tão pouco postar em outro lugar!

Peço por gentileza, que se vocês encontrarem algo parecido ou suspeito, que me informem imediatamente. Também vou pesquisar profundamente a partir de agora!

Já estou tomando as medidas necessárias pra que isso seja resolvido da forma mais simples possível (o que eu realmente espero). Mas não posso deixar de comentar o quanto me afetou. Sempre tive receio de exibir meus trabalhos, essa história é totalmente autoral.

Quero continuar não sentindo medo, então a todos e todas que ainda estão aqui, eu sou agradecida demais, de verdade mesmo!!! Decidir escrever não é tão simples quanto parece, ter gente que realmente está apreciando é gratificante, uma realização pessoal!

E eu espero que essa nota sirva de aviso pra pessoa que possivelmente está plagiando e pras outras que também pensam em fazer o mesmo. Estou de olho!

Por hora é isso! Obrigada por lerem e qualquer coisa eu volto com atualizações sobre esse caso! Gosto de contar com vcs!

Beijo da anitta, aproveitem a leitura❤️

💫

Na segunda-feira, escolhi minha carteira no fundo da sala, logo atrás do menino mais alto da classe, para garantir que ninguém me percebesse de fones de ouvido. Escutar músicas agitadas me ajudam a parar de pensar por alguns momentos e sinceramente é tudo o que eu preciso agora. Para ajudar, minha caneta preta tem quase sua tinta inteira gasta para o tornado que rabiscava no caderno ao invés de prestar atenção na explicação da matéria de geologia.

Viro a cabeça, vendo o campus verde na janela ao meu lado. Observo as árvores altas perto do vidro com seus galhos grossos e retorcidos. Se esticasse o braço para fora, poderia tocar as folhas rebuscadas, parecendo como um convite para que eu a escalasse. Penso no quanto seria bom poder ficar dentre as copas, sem ninguém me vendo ou ouvindo. Sinto que não faço parte dessa aula, estou deslocado dessas pessoas.

Minha mente quer esquecer, mas repete constantemente a cena que eu vi sábado a noite. Inventa cenários, recria e me faz ver outra vez Mark dando o seu primeiro beijo. Quero poder evitar, mas ainda me sinto estranho. Quero me sentir bem por ter sido com alguém como Renjun, foi um beijo perfeito, num momento perfeito, com uma pessoa perfeita, mas não consigo nada além de me sentir um lixo. O arrependimento que iniciou naquele momento hoje já é capaz de me pesar os ombros, está ficando insuportável. Tudo o que quero é sumir.

O eco do sinal adentra os meus fones e fora do ritmo tenta fazer parte da minha música, me fazendo abaixar o volume. Tenho certeza de que a aula encerrou quando o professor retorna para o palanque e os demais alunos começam a se organizar para sair. Fecho meu caderno e o levo na mão, sem tirar os fones. Saindo da sala, escuto alguém me chamando, notando que havia sido Mark quando o mesmo me alcança no corredor. Desde que nos unimos para passar uma tarde com Renjun, o clima entre a gente teve uma melhora significativa. Não está tudo tão bom quanto antes, mas é satisfatório. No entanto, ele deve ter notado o quanto pareço quieto desde o momento em que voltou para o restaurante no sábado e me viu calado, sem reclamar de absolutamente mais nada ou implicar com ele. Não tive vontade. Não nos falamos durante o domingo, cada um em suas casas, eu com minha cabeça quase explodindo de tanto pensar e ele provavelmente a pessoa mais feliz do mundo por ter enfim beijado.