Cap 3.

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Giu🌻

Saí da casa da Maju com raiva, sério.

O França é um maldito, filho da puta! Covardezão, como é que ele bate na própria namorada? Isso tem que acabar.

Mas ela não me escuta. Sempre volta ou finge que nada aconteceu. Se continuar assim, vai acabar morrendo.

Acelerei a moto e parei em casa, estacionei e abri a porta.

L7 tava deitado no sofá com o copo de refrigerante na mão.

Giu: Oi, amor. - Coloquei a bolsa na mesa e fui até ele.

L7: Oi princesa, como foi lá? - Me deu um selinho.

Giu: Legal, mas você sabe, aquela mesma coisa de sempre.

L7: França? - Assenti. - Vacilão do caralho. O que rolou agora?

Giu: Não sei, mas ela tá com um hematoma no rosto. Tentou esconder com base mas acabou aparecendo.

L7: É muita covardia pra um muleque só, papo reto.

Giu: Isso tem que acabar, amor. Tu não consegue fazer nada? - Negou.

L7: Uma das regras da boca é que ninguém se mete na família de ninguém, sacou?

Giu: Isso é péssimo. Maju vai acabar morrendo desse jeito. - Encostei a cabeça no peito dele.

L7: Não vai amor, fica tranquila. Ela vai se sair disso. - Passou o braço por volta do meu pescoço, mas logo teve que levantar, pois o celular tocou.

Esse negócio de namorar cantor é difícil, viu? Toda hora uma ligação aqui, um show ali, um encontro com fãs pra lá. Fora que ainda tem o envolvimento na boca.

Uma coisa que eu acho engraçada, mas claro, que não reclamo, é o fato dele trabalhar em boca de fumo, mas não fuma e nem bebe.

Eu acho isso engraçado.

L7: Não, 10 mil só? - Falou no telefone. - Então não temos um contrato, pô. - Falou desligando.

Giu: O que foi agora?

L7: 10 mil num show, tão achando que é a Disney. - Ri.

Giu: Tem show essa semana? - Assentiu.

L7: Tenho um em São Paulo e outro aqui no Rio mesmo, com o Ret.

Giu: Entendi, entendi.

L7: Tô cansadão, vai deitar comigo?

Giu: Vou, só tomar um banho e comer uma coisinha aqui. - Assentiu.

L7: Te espero lá em cima.

Ele subiu pro quarto e eu fiquei na sala por mais alguns minutos, tentando raciocinar o que poderia fazer pra ajudar a Maju.

Não sabia dessa tal regra deles, então fudeu demais.

Fui pra cozinha e preparei um sanduíche rápido, acompanhado de um refrigerante.

Comi bem rapidinho e subi pro quarto, indo pegar meu pijama.

Giu: Tá tudo sujo. - Falei bolada. - Tem camisa tua limpa, amor?

L7: Tem a do astro, tá em cima da cadeira. - Assenti e peguei.

Fui pro banheiro e prendi o cabelo, tomando um banho com água quente, acalmar os nervos.

Vesti o "pijama" e escovei os dentes, saíndo do banheiro e colocando a toalha na cadeira.

Peguei o celular e deitei na cama, juntamente do L7.

Senti o cheirinho de Malbec de perto e já fiquei até melhor. Homem cheiroso da mizera.

L7: Que isso vida, tô cheiroso? - Falou se arrepiando quando cheirei o pescoço dele.

Giu: Demais. - Ri e ele riu junto, desligando o celular e passando a mão pela minha cintura.

Ficamos conversando sobre coisas bobas mesmo e acabamos dormindo.

Então, acho que já tenho algo em mente. Agora o problema é fazer tudo escondido pro L7 não descobrir.

Meu plano é o seguinte. Vou subir na boca, falar com meu best Ret, ele vai me ajudar á tirar a Maju dessa e ai poof! Vão namorar.

Vai dar certo? Não. Tô ciente disso? Estou. Vou fazer? Óbvio!

Levando á sério ou não, preciso tirar ela disso de qualquer maneira. Se pá eu tenho certeza que o Ret não sabe desses caô do França com a Maju.

Por mais que ele não possa se meter, mas a Maju já tentou terminar com ele, e ganhou um murro de brinde.

E isso eu sei que ele não vai curtir.

Sempre ao seu lado. | Filipe Ret.Onde histórias criam vida. Descubra agora