Cap 61.

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Maju🍁

Ret parou de me responder e eu não pensei em nada. Pô, dormiu se pá.

Tava com a Giu na casa dela e ela só falava do quanto tava empolgada, porquê de acordo com ela, L7 ia fazer uma love song.

Giu: Senhor, que fique foda!

Maju: Vai ficar. Já viu ele e o Ret errando em alguma? - Riu.

Giu: Falando em Ret, bateu saudades já? - Assenti.

Maju: Esse negócio de se apaixonar é muito sei lá. Filho da puta desse viaja logo quando pergunta se já pode assumir. - Revirei os olhos.

Giu: Então vocês tão namorando? - Olhou empolgada.

Maju: Calma minha gata, também não é assim. Estamos ficando sério, mas sem namorar ainda. - Ela riu.

Giu: Só não namoram porquê ele não pediu ainda, né?

Maju: Sim, sim. De acordo com ele, vai fazer uma surpresa. - Ri de lado.

L7 chegou em casa e deu um beijo no topo da cabeça da Giu, um tapa na minha e se jogou no outro sofá.

L7: Se o Ret não me pagar pelo menos o triplo esse mês, eu meto o pé daqui. - Falou enfiando o travesseiro na cara e nós rimos. - Sério pô, não tive 10 minutos de descanso hoje.

Giu: Ué, mas não tem ninguém te ajudando?

L7: Quem ajudava nisso era o França, como ele foi dessa pra pior, sobra tudo pro meu cu.

Maju: Mas o que tanto vocês fazem lá, em?

Giu: Real. Só vejo vocês sentados, Ret fumando e tu tomando coca. - Ele riu.

L7: Querem lista? - Assentimos. - A gente ouve reclamação de morador, confere carregamento e venda das drogas, paga vapor, pega dinheiro de cliente, confere se tá tudo certo na entrada e na salinha, restaura as armas, fábrica os radinhos, sem contar com as missões e invasões.

Maju: Porra, esse negócio de vender droga é complicado.

L7: Não, e o pior é quando chega um maluco lá da puta que pariu e pede pra fazer desconto. É pra fuder mesmo. - Rimos.

Giu: Tá muito estressado amor, te acalma. Quer um chá?

L7: Seu? - Vi os olhos brilhando.

Giu: De maracujá, L7. - Ele revirou os olhos.

L7:  Bagulho de maracujá, isso eu acho na feira. - Falou enfiando o rosto no travesseiro de novo e eu ri. - Ret falou contigo hoje?

Maju: Falou, só que parou de responder tem um tempo já.

L7: Ele só perguntou pra mim se tava tudo ok na boca, depois vazou. Deve tá bem dormindo ou na brisa do quinto cigarro. - Ri.

Maju: Caralho, quinto cigarro foi foda.

Giu: Ret consegue até mais, se tiver muito puto.

L7: Esse daí tem história viu, gata. Bom tu já ir se acostumando.

Maju: Me acostumei já, pelo menos um pouco. Pra mim, beijar ele sem ter gosto de maconha misturado com menta é estranho. - L7 riu.

L7: Tua sorte é que ele não te beija com gosto de cigarro mesmo. Porra, a sala fica incendiada. Dia desses quase que chamo bombeiro, achando que tava pegando fogo. - Rimos.

Giu: Aí, esse gasparzinho é muito maconheiro. - Assentimos. - Tão com fome?

Maju: Não, amiga. Acho que já vou pra casa. - Falei levantando.

L7: Tá com segurança? - Neguei. - Então não vai. Dorme aqui, pô.

Maju: Preciso ir pra casa, amigo. Faz tempo que não fico com meu pai.

L7: Ah pô, se ele tá lá, tranquilo. Te deixo lá. - Assenti.

Giu: Tchau best, até amanhã. - Falou me dando um beijo na bochecha.

Me despedi junto e saí com o L7, subi na moto e ele só acelerou.

Desgraçado desse, deu nem dois minutos. Senti minha alma indo e voltando.

L7: Até amanhã, cunhada. - Ri e fiz um toque com ele, entrando em casa e vendo meu pai dormindo no sofá.

30 comentários p próximo cap.

Sempre ao seu lado. | Filipe Ret.Onde histórias criam vida. Descubra agora