Cap 30.

8.2K 451 78
                                    

Ret🦇

Saímos da casa do L7 e ele aparentava estar nervoso.

L7: Caralho, não tô com bom pressentimento também Ret.

Ret: Fica de boa, mano. Pensa positivo nessa porra. - Falei pegando a arma na mão.

Já estávamos próximos da casa dela e avistamos o França, saíndo da casa.

Meu celular vibrou mas naquele momento, eu não queria saber de mais nada.

Ret: Eu vou matar ele. - L7 encarou. - Se der merda, mete o pé que eu fico bem.

L7: Você tá doido!? Ele não tá sozinho! - Apontou pra dois homens acompanhando ele.

Ret: O importante é que ele morra, nem que eu morra junto. - Riu.

L7: Você não tem que fazer isso! Espera mais gente chegar, cara. Dois contra três é caô!

Ret: Não arrega, L7. - Falei sério e entrei pela porta do fundo, subindo pra varanda e pulando as lajes.

França tava bem embaixo de nós e o L7 tava na calçada, só o desespero dele me deixava nervoso.

França: Desce com a mão pra cima, Ret. Qualquer passo errado e a Maju morre junto com a Giulia. - Arregalei os olhos e ele riu. - Qual é, acha que eu não iria ficar sabendo da morte do Vn? Tentou me localizar assim mesmo?

Jd: Já pensou mais em, Ret. Desce.

Coloquei a arma na cintura e desci calmo. Eles tavam com armas apontadas e o L7 só olhando de longe.

França: Óbvio que você iria vir, Ret. Um bobo apaixonado, que veio vingar a dama. - Debochou e eu ri, passando a mão no cabelo.

Ret: Vai ficar só se humilhando de como perdeu ela pra mim, ou vai fazer alguma coisa? - Debochei e ele encarou.

França: Se tu não percebeu, tá sozinho aqui, porra! Acho bom tu baixar esse tom  se não quiser morrer!

Ret: Me mata, França. - Encarei. - Tu sabe que se me matar aqui, vai você e o resto dos teus capangas pra puta que pariu.

França: Você tá certo, Ret. Eu não vou te matar. - Pegou a arma. - Você vai.

Olhei sem entender e ele colocou uma arma na minha mão, virando com força pra minha barriga.

Jd: França, melhor não!

França: Cala a boca! - Me encarou. - Atira.

Ret: Tá achando que eu vou me matar? Louco. - Ele riu.

França: É, Ret. Pelo visto, meu rosto é a última coisa que você vai ver. - Falou enfiando a arma mais fundo na minha barriga, puxando o gatilho.

Senti minha barriga arder pra cacete e a visão ficar turva.

Caí no chão com tudo e bati a cabeça, última coisa que vi foi o França com as mãos pra cima.

L7🚂

L7: Joga a arma no chão e encosta, porra! - Gritei e o França encarou, obedecendo quando viu a quantidade de vapores atrás.

Vi aquela cena e sabia que não conseguiria sozinho, avisei aos vapores da boca e todos vieram correndo.

França: Já era. O patrão de vocês tá morto! - Falou chutando o Ret, fazendo a poça de sangue se espalhar mais.

L7: Leva ele pra salinha e tranca, me entrega a chave! Se ele fugir de novo, eu fuzilo cada um! - Gritei e fui até o Ret, vendo que a respiração estava inativa.

Porra, porra!

Liguei pra enfermeira do postinho e rapidamente eles chegaram, arregalando os olhos quando viram o Ret no chão.

Vi o desespero deles e logo me desesperei junto. O corpo no chão, a perfuração na barriga, a poça de sangue e ele sem respirar.

Comecei á ficar agoniado e senti as lágrimas escorrerem pelo rosto. Porra!

Tz: Vai ficar tudo bem, pô. Relaxa, Ret é forte. - Bateu no meu ombro e me abraçou. - Tua mina tá preocupada contigo, acho bom tu subir lá.

L7: Qualquer coisa, me avisa! Cancela os shows dele. - Tz assentiu.

Tz: Fica bem, mano.

Assenti calado e fui subindo. Caralho, o Ret não pode morrer! Não vai!

Cheguei em casa e as duas vieram correndo pra cima de mim.

Giulia me abraçou e a Maju olhou de cima á baixo, parando no tênis e vendo respingos de sangue.

Maju: Cadê o Ret!? - Encarou e eu respirei fundo.

L7: Postinho. França tentou matar ele. - Ela arregalou os olhos e pegou a bolsa, tentando sair.

Maju: Me deixa ir lá, L7! Por favor! - Falou com as lágrimas já escorrendo pelo rosto.

L7: Não tá na hora de ir lá ainda, Maju. Espera.

Giu: Caralho, caralho! Como isso aconteceu!?

L7: Não tô com mente pra explicar agora. Mas fica tranquilo, vai dar tudo certo. - Falei sentando no sofá e passando a mão no rosto.

Ela saiu de casa rápido e eu encarei, Giu veio até mim, me abraçando.

Giu: Ei, olha pra mim! - Falou levantando meu queixo.

L7: Ele não vai sobreviver, Giu! Ele já tava morto no chão quando tocamos nele! - Falei passando a mão no rosto e ela arregalou os olhos.

Giu: A Maju... - Colocou a mão na boca. - Meu Deus! O morro! Os fãs, tudo! - Passou a mão no rosto.

L7: Merda, merda!

Sempre ao seu lado. | Filipe Ret.Onde histórias criam vida. Descubra agora