Cap 58.

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Maju🍁

Saímos da casa dele e fomos pro estúdio, chegando até que bem rápido.

Entrei de mão dada com ele e geral olhou, fiquei com vergonha namoral.

Dallas: Majuzinha veio trabalhar hoje? - Riu batendo na minha cabeça. - Como você tá?

Maju: Tô bem. - Ri falso. - E você?

Dallas: Tô bem também, pô.

Tz: Cai fora, Dallas. - Falou empurrando ele. - Maju!

Maju: Tz! - Falamos nos abraçando e eles riram.

Tz: Saudades pô, nem brota mais nas resenhas.

Maju: Vida corrida. - Ri.

Ficamos conversando lá por algumas horas e eu notei a postura do Ret. Mó cara fechada com o cigarro de maconha na boca.

Eu ri pra mim mesma e peguei a mão dele, colocando na minha perna e vendo o sorriso de lado dele.

Ret: Não vai conseguir acabar com minha postura. - Falou susurrando no meu ouvido e apertando minha perna.

Ele voltou á ver as coisas e eu só ri de lado. Esse desgraçado tá acabando com minha mente.

Dallas: Então tá combinado?

Ret: Não concordo. - Olharam pra ele. - Não tem sentido pagarem isso pra três integrantes cantarem. Só o meu cachê é 200, como eles vão pagar 300?

Dallas: Melhor ganhar algo do que nada, né.

Ret: Melhor ganhar mais com o trabalho do que menos. Manda aumentarem o cachê ou a gente não combina.

Tz: Pior que não é mentira.

Dallas: Rum, que caô. Se não for cantar, avisa que e eu já cancelo o bagulho.

Tz: Cancela então, não vale o trabalho todo. - Ret concordou.

Dallas: Vocês que sabem então.

Eles continuaram conversando e logo encerraram a reunião, geral se despediu e nós saímos.

Ret entrou no carro e eu entrei junto.

Ret: Quer sair?

Maju: Você que sabe, gato. Tô só obedecendo hoje.

Ret: Hoje? - Ele riu. - A semana ainda não começou.

Maju: Começou sim!

Ret: Eu disse que era uma semana de favores, não disse qual.

Maju: Você não me estressa ein garoto.

Ret: Sem caô, sem caô. Vamo uma rapidinha aqui no carro. - Riu pra mim.

Maju: Se alguém ver ai nos vidro, tiram foto e tudo mais.

Ret: Já te disse, carro é blindado.

Maju: Em casa a gente conversa, meu gato.

Ret: Fica alerta não pra tu ver se eu não te deixo sem andar. - Falou ligando o carro e eu ri.

Ele acelerou e eu encostei a cabeça no vidro, passando pela salinha e lembrando de tudo.

Maju: Tu matou o França?

Ret: Ih porra, esqueci. - Riu e deu ré. - Vou lá agora.

Maju: Como porra você esqueceu de matar alguém?

Ret: Acontece né.

Maju: Não, não acontece.

Ele voltou pra salinha e saiu do carro, segurando minha mão e me guiando pra dentro.

Ret entrou na sala comigo e o França só arregalou os olhos.

Ret: Demorei mas cheguei. - Falou tirando a arma da cintura e se sentando na cadeira.

França: Que porra aconteceu!? Eu te matei, filho da puta!

Ret: Sabe como é, né? Sigo invicto. - Debochou. - Vem cá.

Ele olhou pra mim e eu fui calmamente.

Maju: Hm?

Ret: Mata. - Me entregou a arma.

Maju: Acho melhor não.

Ret: Sem caô. - Falou segurando minha mão e mirando na cabeça do França. - Últimas palavras?

França: Pau no cu de vocês dois.

Ret: Sábias palavras, sábias palavras. - Riu. - Só puxa o gatilho, amor.

Fechei os olhos e puxei o gatilho. O tiro foi alto e eu senti os respingos de sangue na perna, o barulho do corpo indo pro chão e a risada do Ret.

Ret: Te criei muito bem, gata.

Sempre ao seu lado. | Filipe Ret.Onde histórias criam vida. Descubra agora