Cap 8.

10.4K 625 54
                                    

Maju🍁

Cheguei em casa e fui pro quarto, tava precisando tomar um banho.

Porra, acumulei o estresse.

Entrei no quarto e me assustei com a cena, ele apoiado na parede, olhando com cara de cínica.

França: Sentiu saudades, amor? - Falou se aproximando de mim, tentei correr mas ele me puxou. - Se na hora de fazer merda tu fica parada, vai ficar pra arcar com as consequências também.

Maju: Eu não fiz nada! Por favor, eu não aguento mais! - Falei chorando e ele riu.

França: Esse corpinho seu, só eu posso ver, entendeu!? - Falou me pressionando contra a parede.

Maju: França, por favor.. - Falei tentando sair, mas ele riu.

Tentei gritar mas não adiantou de nada, ele abafou os gritos e só me apertava forte quando algum escapava.

Desisti de gritar e não tive mais nenhuma reação depois dali. Ele literalmente abusou de mim pra tentar me dar uma lição.

França: Eu espero que agora você aprenda, é minha e acabou! - Finalizou com um beijo e levantou, vestindo a roupa.

Fiquei imóvel ali e acabei dormindo, só acordei com a Giulia me sacudindo.

Giulia: Que isso, tem amiga mais não é? - Falou se referindo á hora. - Que isso, amiga? Tá tristinha?

Maju: Giu.. - Falei com os olhos fundos e ela olhou pra varanda, vendo que a porta estava aberta.

Giulia: Maju, ele veio aqui!? - Eu encarei e meu pai entrou no quarto.

Emanuel: Bom dia meninas. - Giulia encarou. - Que foi, meu amor? - Veio até mim e se sentou ao meu lado. - Tá bem?

Giulia: Agora esse cara tá fudido! - Falou pegando o celular, ligando pra alguém.

Emanuel: O que aconteceu? - Encarou.

Giulia: Tua filha foi abusada pelo França, porra!. - Ele me encarou.

Emanuel: Ele veio aqui!? Caralho! - Se levantou rápido. - Te arruma, a gente vai subir.

Maju: Pai..

Emanuel: Agora, Maju! - Falou sério e saiu do quarto.

Giulia: Você não merece isso, Maju. - Falou saíndo do quarto.

Fiquei raciocinando um tempo mas logo levantei, trocando de roupa.

Peguei meu celular e vi mensagem de um número desconhecido, figurinha do poze.

Mandei apenas um "quem é?" e desci, me juntando á eles.

Meu pai abriu o carro e mandou nós entrarmos, entrei calada e com medo.

Porra, isso ia dar muito caô.

Chegamos na boca e ele desceu do carro bolado, subindo com tudo sem nem comunicar.

Entramos na sala do Ret e tava L7, Ret e o França lá.

Emanuel: Você tá maluco, porra!? - Falou empurrando o França.

França: Que isso cara!? Tu que tá maluco! - Falou derrubando ele.

Giu: Amor! - Foi até ele o abraçou.

Ret: Que furdunço é esse na minha sala, porra!? - Levantou estressado, já com a arma na mão.

Emanuel: Responde, seu desgraçado! Fala o que você fez com ela!

França: Você fala direito comigo! - Falou descendo um tiro na perna do meu pai, a poça de sangue logo se formou.

Ret: Que porra é essa França!? Tá descendo tiro em morador? - Atirou no pé dele também, que se jogou no chão com dor.

Giulia: Esse desgraçado abusou dela, porra! Qual é a dificuldade de só matar!?

França: É a minha namorada, doente! Isso não é abuso! - Ret encarou.

Ret: Tá maluco, caralho!? Estupro já é o limite, França!

França: Eu não tô acreditando nisso. Porra, vocês tão com elas?  Não foi estupro!

Ret: Tu queria!? - Neguei com a cabeça baixa.

L7: Salinha, França. - Ele encarou. - Bora porra, levanta! Pra ser vacilão tu tá de pé logo cedo!

França levantou com dificuldade e os vapores levaram ele.

Ret se aproximou de mim e me encarou.

Ret: Sinto muito pelo acontecimento, isso não vai se repetir.

L7: Que desgraçado, porra.

Giulia: Eu vinha avisando sempre, sempre! Vocês nunca ouviam!

L7: A gente não podia fazer nada á respeito, amor. - Ela riu.

Giulia: A vida da menina tava em risco e vocês não podiam fazer nada!? Vão se fuder né. - Me puxou. - Chamem enfermeiros pro Emanuel, ele não tá morto. - Falou vendo ele tentar se mover.

Giulia me puxou pra fora da boca e foi descendo comigo, tava puta ela. Não consegui falar nada e só ouvi ela reclamar.

Sempre ao seu lado. | Filipe Ret.Onde histórias criam vida. Descubra agora