Cap 12.

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Ret🦇

Desliguei aquela ligação no ódio. Porra, domingo? Dia de ficar tranquilo, vem encher o saco com caô de foto.

Tô ligado que vida de artista é assim, mas cansa demais.

L7: Te entendo, pô. Dia desses vieram no maior caô querendo show por 10 mil, nem saquei  - Ri.

Ret: Eles acham que é só chegar e cantar. Que não tem toda uma preparação, uma vontade de estar ali, não valorizam pô.

L7: Isso acaba até me estressando, e eu sou mó tranquilo.

Ret: Papo.

Giu: Ai gente, vamo mudar de assunto, quero estresse não. - Rimos. - Vamo falar dessa aposta de vocês.

Ret: Não tem o que falar, ela vai perder.

Maju: Tu tá brincando com meu espírito competitivo, garoto. - Ri.

Ret: Não vou nem mais opinar.

L7: No final, sabemos quem vai perder. - Encaramos ela.

Maju: Vão se fuder! - Revirou os olhos.

Giu: São verdades da vida, amiga.

Maju: Vou provar pra vocês tudinho que eu vou ganhar isso.

L7: Mas isso só conta com sexo mesmo, ou inclui dedada? - Giulia bateu nele, que riu. - Que foi, pô?

Ret: Só sexo, irmão.

Giu: Então ainda tem chance, Maju.

Maju: Garota! - Falou afogando ela.

L7: Ei buceta, tô novo pra ser viúvo! - Falou puxando ela pra cima.

Giu: Desgraçada! - Falou jogando água nela.

Maju: Ih, tá doida. - Falou jogando de volta.

Elas ficaram fazendo guerrinha de água e eu levantei rapidão, pegando as arminhas de água e jogando na piscina.

Ret: Timinho? - Assentiram.

A gente começou á brincar de pistolinha de água sem caô mesmo, foi foda. Me senti uma criança durante aqueles 20 minutos.

Giu: Cansei. - Falou sentando na borda da piscina.

L7: Mulher gostosa do caralho, meu Deus. - Falou cercando a cintura dela.

Giu: Rum, eu sei amor. - Ele riu.

L7: Que bom.

Eu e Maju reviramos os olhos e eles riram, dando dedo.

Giu: Quero bater um papo contigo. - Chamou o L7 e ele encarou.

L7: Sério? - Ela assentiu. - Ih caralho, tô indo. - Falou saíndo da piscina.

Ret: Ela vai bater tudo, menos um papo. - Falei alto e a Giulia me deu dedo, puxando o L7.

Maju apoiou a cabeça na borda da piscina e fechou os olhos, eu só joguei água em cima dela e saí da piscina.

Maju: Garoto! - Bufou e eu ri, sentando na cadeira.

Ret: Tu fuma?

Maju: Raramente.

Ret: Aceita? - Falei bolando um.

Maju: Só fumo cigarro, uma vez ou outra.

Ret: Mas já provou? - Negou. - Puts, tu tem que provar. É bom pra caralho.

Maju: Não quero ficar chapada.

Ret: Maconha não deixa chapada, só dá uma brisa legal. - Ri e puxei a fumaça, jogando a cabeça pra trás e sentindo a vibe.

Ela se sentou ao meu lado e ficou observando.

Ret: Quiser me obsevar de verdade, sobe no meu colo. - Ri e ela negou com a cabeça. - Qual é? Não se garante na aposta?

Maju: Me garanto, e muito. Só não quero ser afetada pelo cheiro forte de maconha. - Esperei ela terminar de falar e coloquei o cigarro no cinzeiro, batendo nas pernas, chamando ela. - Tu é o cão todinho.

Ret: É, eu sei. - Falei e ela se sentou em cima de mim. - Eaí, quanto tempo será que tu aguenta?

Maju: Aguenta no que?

Ret: Na cama. - Riu.

Maju: Você nunca vai descobrir, bobinho.

Ret: Será? - Falei deslizando a mão pelo corpo dela. - Tu é mó gostosa de biquíni, já falei isso?

Maju: Você me secando com os olhos já te entregam.

Ret: Eu seco aqui e molho ali, é tudo questão de equilíbrio. - Ri alto e ela corou. - É brincadeira, pimentona.

Maju: Aí, mudando total de assunto, onde o França tá?

Ret: Na salinha. Meu nome tá tatuado no braço dele, e ele tá com um tiro na perna e no pé.

Maju: Vocês.. Pretendem tirar ele de lá?

Ret: Com certeza. - Encarou. - Morto.

Maju: Entendi. - Falou paia.

Ret: Ei pô, relaxa. Ele não vai sair de lá.

Maju: Eu espero que não. - Falou se levantando.

15 comentários p próximo cap.

Sempre ao seu lado. | Filipe Ret.Onde histórias criam vida. Descubra agora