Cap 24.

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L7🚂

L7: Que horas? - Falei sério.

Vn: Em torno das 03:35, senhor. - Vn falou e eu assenti.

Ele saiu da sala e eu passei a mão no rosto, perguntando se avisava pro Ret agora.

6 horas da manhã e me avisam que viram o França nas ruas do morro, perto da casa da Maju.

Liguei pro Ret, não tinha jeito.

Ligação On:

L7: Ret?

Ret: Hm?

L7: Te acordei?

Ret: Acordou. Desembucha?

L7: França foi visto aqui no morro, perto da casa da Maju.

Ret: Que horas?

L7: 03:35.

Ret: Tô subindo com ela. Cadê a Giulia?

L7: Em casa com o aglomerado de vapores dela.

Ligação Off.

Caralho, esse desgraçado não se aquieta.

E o pior é que viram ele e não fizeram nada. As vezes acho que eles se fazem de sonso.

Em poucos minutos o Ret chegou com a Maju. Ela se jogou no sofá e ele se sentou na cadeira dele.

Ret: Por que ninguém fez nada? - Falou tirando uma nota do bolso da calça.

L7: Também não sei te dizer. Só me avisaram agora.

Ele jogou o pó na mesa e juntou, cheirando uma carreira.

Ret: Quem viu?

L7: Vn.

Ret: Tem coisa aí, L7. Vn é um dos que mais sabe do desespero que o França tá causando aqui, viu e não fez nada?

L7: Sabemos que o França sabe mais do que o Vn, Ret. Ele tava sozinho.

Ret: França viu ele? - Neguei. - Era só descer um tiro na testa. Tem coisa.

L7: Você é quem sabe. Na minha mente, não tem.

Ret passou a mão no rosto e cruzou os braços, pensando se fazia algo.

O bagulho é que ele sem dormir dá de conversar, mas ele acordando e já tendo que resolver coisa não dá. Ele surta ou manda tomar no cu rápido.

Ret: Manda o Vn subir. - Assenti e saí da sala.

Desci pra entrada da boca e avisei ao Vn, ele arregalou os olhos.

Vn: Ret quer falar comigo naquele bom humor dele? Porra, de hoje eu não passo. - Ri.

L7: Só persistir no que tu me disse. - Ele assentiu e nós subimos.

Entramos na sala e eu sentei na outra cadeira, vendo o Vn ficar de pé.

Ret: Por que não fez nada quando viu o França?

Vn: Eu tava sozinho, Ret. Não sei se tinha mais gente com ele, escondido em algum lugar.

Ret: Onde tu viu ele?

Vn: Eu tava descendo pra entrada, ele tava perto da casa da Maju.

Ret: E o que caralhos tu tava indo fazer na entrada, Vn? - Ele encarou.

Vn: Tinham me chamado pra resolver um bagulho lá.

Ret: Você é vapor da boca, não da entrada. Não tinha nada que ir lá. - Ret encarou sério e o Vn ficou calado. - Tem algo pra me dizer?

Vn: Não, Ret.

Ret: Tá certo. - Vn assentiu e ia saíndo da sala. - Mas se eu descobrir algo, tua família paga por ti.

Vn não falou nada e saiu da sala, fechando a porta.

L7: Pra que isso?

Ret: Vai continuar defendendo? O que diabos ele foi fazer na entrada, L7?

L7: Não sei, ué.

Ret: Ele é vapor da boca, não de entrada. Tem que fazer porra nenhuma lá não. - Falou acendendo um beck.

L7: Não sei de nada, Ret. Eu te disse o que me falaram. - Ele assentiu.

Ret: Pode descer já, teu plantão acabou. - Assenti e fiz um toque com ele, saíndo da sala.

Desci pra casa no silêncio e entrei, dispensando os vapores e subindo pro quarto.

Giu tava dormindo quase do mesmo jeito de quando saí, só admirei e ri.

Giu: Finalmente voltou.. Vem cá. - Falou sonolenta, abrindo os braços.

Me deitei no peito dela e acabei dormindo junto.

20 comentários p próximo cap.

oi lindos criei um discord. me mandem ideias do que vcs querem ver lá.

rariidade#7883

Sempre ao seu lado. | Filipe Ret.Onde histórias criam vida. Descubra agora